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Campo DCValorIdioma
dc.contributor.advisor1Cattaneo, Dilermando-
dc.creatorAlegre, Sian Carlos-
dc.date2014-
dc.date.accessioned2019-03-20T10:51:28Z-
dc.date.available2019-03-20T10:51:28Z-
dc.date.issued2014-
dc.identifier.urihttps://rd.uffs.edu.br/handle/prefix/2631-
dc.description.resumoA invasão e conquista de Abya Yala/América significou para suas populações, assim como aos diversos povos africanos que para cá vieram escravizados, o marco inicial de um processo extremamente sangrento de inferiorização, subalternização e epistemicídio, que dentre outras coisas, consagrou a ciência moderna como representação primeira da verdade e da razão. Assim, a modernidade se instaura como referência mundial de civilização, ou melhor, de humanidade, a luz do mundo ocidental. Porém, seu verdadeiro legado é a colonialidade que a constitui, não havendo dessa maneira modernidade sem colonialidade. Nesse sentido, é possível pensarmos que, em alguma medida, a ciência está embebida na/pela colonialidade e vice-versa. Portanto, desde sua institucionalização enquanto ciência, a Geografia vem elaborando seu campo epistemológico, em sua maioria, a partir de uma perspectiva colonial, isto é, desde uma visão de mundo eurocêntrica, racional, objetiva e que se quer universal/universalizante. A cientificidade que a realça enquanto parte de um saber erudito, a ciência, limita-a dentro de suas regras, normas, padrões e privilégios. Já com os processos de independências e a instauração dos Estados Modernos (aqui considerados como um legado colonial), as ciências – também a ciência geográfica – tornam-se seus porta-vozes, assim como agentes asseguradores de suas ações através de seus especialistas. Desde então, o espaço geográfico vem sendo constituído a partir de representações espaciais fortemente coloniais, eurocêntrica/norteamericano, em que a perspectiva hegemônica de Geografia atualmente tem corroborado para tal. A contra mão disso, objetiva-se refletir para os primeiros ensaios rumo ao que se pretende chamar de “desobediência geográfica”, a qual é parte de uma desobediência epistêmica. Com isso, almejamos a possibilidade de promover “geografias/geo-grafias outras”, para além do Canon da ciência eurocentrada. Para sulear tal objetivo optamos pelo anarquismo epistemológico de Paul Feyerabend e o pensamento descolonial, tendo em vista as possibilidades que estas duas frentes epistêmico-político nos proporcionaram, a fim de criticar e superar nosso atual estado colonial, para que então possamos coletivamente pensarmos/praticarmos un mundo donde quepan muchos mundos!pt_BR
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dc.description.provenanceMade available in DSpace on 2019-03-20T10:51:28Z (GMT). No. of bitstreams: 1 ALEGRE.pdf: 867972 bytes, checksum: 0ef7e9905ad4ea91f467096880570fb9 (MD5) Previous issue date: 2014en
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal da Fronteira Sulpt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.initialsUFFSpt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectGeografiapt_BR
dc.subjectEpistemologiapt_BR
dc.titleDesde baixo, à esquerda e pelo sul: desobediência epistêmica e desobediência geográficapt_BR
dc.typeMonografiapt_BR
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