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Campo DCValorIdioma
dc.contributor.advisor1Maciel, Sarah Franco Vieira de Oliveira-
dc.contributor.advisor-co1Silva, Débora Tavares de Resende e-
dc.creatorCunha, Karlla Rackell Fialho-
dc.creatorCordeiro, Nágilla Moreira-
dc.date2022-08-23-
dc.date.accessioned2023-01-31T17:26:25Z-
dc.date.available2023-01-18-
dc.date.available2023-01-31T17:26:25Z-
dc.date.issued2022-08-23-
dc.identifier.urihttps://rd.uffs.edu.br/handle/prefix/6270-
dc.description.resumoIntrodução: O câncer de mama (CM) é uma doença com elevada incidência mundial. Diante desse cenário, conhecer mecanismos associados à gênese e evolução das neoplasias malignas de mama, no intuito de trazer novas ferramentas que possam permitir a detecção precoce ou terapêuticas mais eficientes, é extremamente relevante. Evidências têm destacado o papel do estresse oxidativo na gênese, invasão e metastatização do câncer. O estresse oxidativo ocorre quando há um desequilíbrio entre os compostos oxidantes e antioxidantes, a favor do primeiro. Sabe-se que as espécies reativas de oxigênio (EROs) são agentes oxidantes que podem ocasionar danos em nível celular, a proteínas, lipídeos e ao DNA. Os agentes antioxidantes, ao contrário, atuam reparando os danos oriundos dos compostos oxidantes. Objetivo: Avaliar o perfil oxidativo de pacientes diagnosticadas com CM previamente ao tratamento cirúrgico e/ou farmacológico. Métodos: Trata-se de estudo transversal, de análise quantitativa, observacional, em que foram avaliadas amostras de sangue de 24 de pacientes com diagnóstico de CM, não submetidas a qualquer tratamento no momento da coleta, e de 35 indivíduos controles pareados por sexo e por idade. O perfil antioxidante enzimático foi analisado por meio da atividade da enzima superóxido dismutase (SOD); já o perfil antioxidante não enzimático através da dosagem de ácido ascórbico e da determinação dos grupamentos tióis (SH) proteicos (PSH) e não proteicos (NPSH). Por sua vez, os níveis de espécies reativas ao ácido tiobarbitúrico (TBARS) e da mieloperoxidase (MPO) foram utilizados como marcadores oxidativos. Informações referentes ao histórico patológico e pregresso foram coletadas nos prontuários dos pacientes. Os dados obtidos foram analisados pelos métodos estatísticos do teste T de Student e através da correlação de Pearson. Foram consideradas diferenças estatisticamente significativas quando p <0,05. Resultados: Verificou-se que a atividade não enzimática antioxidante, no que tange os níveis de ácido ascórbico e de NPSH, foi maior entre as mulheres sem câncer em comparação às pacientes com CM. Todavia, em relação ao nível de PSH, não foram verificadas diferenças significativas entre os grupos analisados. Ademais, observou-se um aumento significativo da atividade da enzima MPO entre as pacientes com diagnóstico de CM em relação aos controles. De maneira similar, os níveis de TBARS também foram significativamente maiores entre as pacientes com CM. As análises da atividade oxidativa entre os subtipos moleculares luminal A e luminal B do CM não revelaram diferença estatisticamente significativa na maioria dos marcadores utilizados, excetuando para a atividade enzimática antioxidante da SOD, que se apresentou maior entre mulheres com tumores luminais B. Por fim, a avaliação do perfil oxidativo das pacientes que apresentavam metástase em linfonodos em relação àquelas que não apresentavam metástase linfonodal não revelaram diferença estatisticamente significativa para os antioxidantes não enzimáticos e enzimáticos, bem como para os níveis de TBARS. A análise da MPO mostrou-se significativamente mais elevadas entre o grupo de pacientes com CM que apresentavam metástases em linfonodos. Conclusão: Os dados levantados apontam para níveis antioxidantes reduzidos em detrimento do aumento dos marcadores oxidativos nas pacientes com CM, demonstrando que a carcinogênese e a proliferação tumoral influenciam no aumento da produção de EROs, o que torna um ambiente propício para progressão celular e crescimento tumoral. Todavia, trabalhos com parâmetros relacionados ao estresse oxidativo em uma amostra maior de pacientes, no intuito de explorar a associação com a neoplasia maligna de mama, são necessários. Somado a isso, as divergências encontradas na literatura no que tange a correlação do estado antioxidante e oxidante com o surgimento e progressão do câncer, também apontam para necessidade de outras investigações, sobretudo quando consideramos a heterogeneidade das neoplasias de mama.pt_BR
dc.description.provenanceSubmitted by Biblioteca Chapeco (biblio.ch@uffs.edu.br) on 2023-01-18T12:29:11Z No. of bitstreams: 1 CUNHA.pdf: 659520 bytes, checksum: 79259e71d99de05a41ecaa503209cd59 (MD5)en
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dc.description.provenanceMade available in DSpace on 2023-01-31T17:26:25Z (GMT). No. of bitstreams: 1 CUNHA.pdf: 659520 bytes, checksum: 79259e71d99de05a41ecaa503209cd59 (MD5) Previous issue date: 2022-08-23en
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal da Fronteira Sulpt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.departmentCampus Chapecópt_BR
dc.publisher.initialsUFFSpt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectEstresse oxidantept_BR
dc.subjectNeoplasiaspt_BR
dc.subjectCancêr de mamapt_BR
dc.subjectTerapiapt_BR
dc.subjectDoençapt_BR
dc.subjectTratamentopt_BR
dc.titleAvaliação do perfil oxidativo em pacientes com câncer de mamapt_BR
dc.typeArtigo Cientificopt_BR
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