Please use this identifier to cite or link to this item: https://rd.uffs.edu.br/handle/prefix/8934
Full metadata record
DC FieldValueLanguage
dc.contributor.advisor1München, Sinara-
dc.contributor.referee1Pierozan, Sandra Simone Höpner-
dc.contributor.referee2Staniscuaski, Fernanda-
dc.creatorCorrêa, Pamela Marmentini-
dc.date2025-08-01-
dc.date.accessioned2025-10-16T14:45:58Z-
dc.date.available2026-10-14-
dc.date.available2025-10-16T14:45:58Z-
dc.date.issued2025-08-
dc.identifier.urihttps://rd.uffs.edu.br/handle/prefix/8934-
dc.description.abstractThis dissertation, defended in 2025 by Pamela Marmentini Corrêa in the Professional Graduate Program in Education at the Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS) - Erechim Campus, under the guidance of Prof. Dr. Sinara München, investigated the impacts of motherhood on the professional trajectory of female teachers, based on sensitive listening to teachers who reconcile academic life with the demands of motherhood. Part of the “Research in Non-Formal Education: Political-Social Practices” line of research, the study adopted a qualitative approach, combining semi-structured interviews with 16 female teachers who are mothers, analysis of Lattes (2009-2024), and a literature review in the Brazilian Digital Library of Theses and Dissertations (Biblioteca Digital Brasileira de Teses e Dissertações -BDTD) and the Coordination for the Improvement of Higher Education Personnel (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES), using descriptors such as “mothers”, “higher education”, and “women in research”. Approved by the Ethics Committee (Opinion No. 7313394), the methodology respected anonymity, confidentiality, and the Brazilian General Data Protection Law (Lei Geral de Proteção de Dados - LGPD). The interviewees' reports revealed structural, emotional, and institutional barriers, such as the overload resulting from double or triple shifts; feelings of guilt for not meeting academic or maternal expectations; the absence of institutional support policies (such as daycare centers or flexible schedules); and persistent gender inequality in family responsibilities and positions of power. Data from the 2022 Higher Education Census reinforce this scenario, indicating that women represent 59.1% of enrollments but are a minority in leadership positions, highlighting the “scissors effect” and the “glass ceiling.” Analysis of Lattes curricula revealed variations in scientific production, with declines followed by post-leave recoveries, and a predominance of bibliographic activities on management. In contrast, female professors develop resistance strategies, such as building solidarity networks (including grandparents, nannies, and support groups), self-care practices (therapies, physical activities), strategic career and family life planning, and activism for institutional change. These actions, often individual, consolidate themselves as a collective cause, demanding the recognition of motherhood as a legitimate part of the academic trajectory. The theoretical framework, based on authors such as Marilena Chauí, Jacqueline Leta, Elisabeth Badinter, and Simone de Beauvoir, problematizes motherhood as a social construct and criticizes the academic productivism logic - intensified by the pandemic - which exacerbates inequalities. The educational product, a guide with recommendations, proposes ways to make universities more equitable and welcoming, including the implementation of university daycare centers, reduced workloads for mothers, formal recognition of motherhood in Lattes, the creation of support groups, and continuing education on gender issues. The research contributes significantly to the debate on gender equality in science, reinforcing the need for public and university policies that recognize and value the plurality of maternal experiences in higher education. Among the limitations, the local focus stands out, suggesting future investigations into student mothers, the effectiveness of institutional policies, and male perspectives on parenthood in academia.pt_BR
dc.description.resumoEsta dissertação, defendida em 2025 por Pamela Marmentini Corrêa no Programa de Pós-Graduação Profissional em Educação da Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS) - Campus Erechim, sob orientação da Prof.ª Dr.ª Sinara München, investigou os impactos da maternidade na trajetória profissional de docentes mulheres, a partir da escuta sensível de professoras que conciliam a vida acadêmica com as exigências da maternagem. Inserida na linha de “Pesquisa em Educação Não-formal: Práticas Político-Sociais”, a investigação adotou uma abordagem qualitativa, combinando entrevistas semiestruturadas com 16 docentes-mães, análise de currículos Lattes (2009-2024) e revisão bibliográfica na Biblioteca Digital Brasileira de Teses e Dissertações (BDTD) e Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), utilizando descritores como “mães”, “ensino superior” e “mulheres na pesquisa”. Aprovada pelo Comitê de Ética (Parecer nº 7.313.394), a metodologia respeitou anonimato, confidencialidade e a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD). Os relatos das entrevistadas revelaram barreiras estruturais, emocionais e institucionais, como a sobrecarga decorrente da dupla ou tripla jornada; o sentimento de culpa por não atender às expectativas acadêmicas ou maternas; a ausência de políticas institucionais de apoio (como creches ou flexibilização de horários); e a persistente desigualdade de gênero nos encargos familiares e em cargos de poder. Dados do Censo da Educação Superior 2022 reforçam o cenário, indicando que mulheres representam 59,1% das matrículas, mas são minoria em posições de liderança, evidenciando o “efeito tesoura” e o “teto de vidro”. A análise dos currículos Lattes revelou variações na produção científica, com quedas seguidas de retomadas pós-licença, e predominância de atividades bibliográficas sobre gestão. Em contrapartida, as docentes desenvolvem estratégias de resistência, como a construção de redes de solidariedade (incluindo avós, babás e grupos de apoio), práticas de autocuidado (terapias, atividades físicas), planejamento estratégico da carreira e da vida familiar e militância por mudanças institucionais. Essas ações, muitas vezes individuais, consolidam-se como uma causa coletiva, reivindicando o reconhecimento da maternidade como parte legítima da trajetória acadêmica. O referencial teórico, fundamentado em autoras como Marilena Chauí, Jacqueline Leta, Elisabeth Badinter e Simone de Beauvoir, problematiza a maternidade como construção social e critica a lógica produtivista acadêmica - intensificada pela pandemia - que agrava desigualdades. O produto educacional, um guia com recomendações, propõe caminhos para uma universidade mais justa e acolhedora, incluindo a implementação de creches universitárias; redução de carga horária para mães; reconhecimento formal da maternidade no Lattes; criação de grupos de apoio; e formação continuada em questões de gênero. A pesquisa contribui significativamente para o debate sobre equidade de gênero na ciência, reforçando a necessidade de políticas públicas e universitárias que reconheçam e valorizem a pluralidade das experiências maternas no Ensino Superior. Entre as limitações, destaca-se o recorte local, sugerindo futuras investigações sobre mães estudantes, a efetividade de políticas institucionais e perspectivas masculinas sobre a parentalidade na academiapt_BR
dc.description.provenanceSubmitted by Thiago Menezes Cairo (thiago.cairo@uffs.edu.br) on 2025-10-16T13:36:02Z No. of bitstreams: 1 CORRÊA.pdf: 9188003 bytes, checksum: 105aa65484783d1f75aeb4c11aa531bb (MD5)en
dc.description.provenanceApproved for entry into archive by Franciele Scaglioni da Cruz (franciele.cruz@uffs.edu.br) on 2025-10-16T14:45:58Z (GMT) No. of bitstreams: 1 CORRÊA.pdf: 9188003 bytes, checksum: 105aa65484783d1f75aeb4c11aa531bb (MD5)en
dc.description.provenanceMade available in DSpace on 2025-10-16T14:45:58Z (GMT). No. of bitstreams: 1 CORRÊA.pdf: 9188003 bytes, checksum: 105aa65484783d1f75aeb4c11aa531bb (MD5) Previous issue date: 2025-08en
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal da Fronteira Sulpt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.departmentCampus Erechimpt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação Profissional em Educaçãopt_BR
dc.publisher.initialsUFFSpt_BR
dc.rightsAcesso Embargadopt_BR
dc.subjectMaternidade;pt_BR
dc.subjectcarreira acadêmica;pt_BR
dc.subjectequidade de gênero;pt_BR
dc.subjectdocência no ensino superior;pt_BR
dc.subjectuniversidade públicapt_BR
dc.titleEquilibrando maternidade e carreira: desafios e perspectivas das docentes na Universidade Federal da Fronteira Sulpt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.levelMestradopt_BR
Appears in Collections:Programa de Pós-Graduação Profissional em Educação

Files in This Item:
File Description SizeFormat 
CORRÊA.pdf8.97 MBAdobe PDFView/Open    Request a copy


Items in DSpace are protected by copyright, with all rights reserved, unless otherwise indicated.