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Tipo: Artigo Cientifico
Título: Metabolização da celobiose por leveduras isoladas a partir de biomassa lignocelulósica em decomposição
Autor(es): Santos, Angela Alves do
Primeiro Orientador: Alves Júnior, Sérgio Luiz
Resumo: A metabolização da celobiose é um dos fatores limitantes para o sucesso da produção de etanol de segunda geração. Porém, a levedura Saccharomyces cerevisiae, que, ainda hoje, é a mais bem adaptada às condições industriais de fermentação alcoólica, é sabidamente incapaz de utilizar esse dissacarídeo. Considerando-se que, nas matas locais, assim como em qualquer bioma similar, a biomassa lignocelulósica é decomposta com o auxílio de leveduras, que, diferentemente de S. cerevisiae, conseguem utilizar a celobiose, esse trabalho objetivou o isolamento e a caracterização de leveduras da microbiota local, com vistas à seleção de novas linhagens capazes de metabolizar eficientemente essa fonte de carbono. Foram analisados os perfis de crescimento celular e consumo de açúcar de 15 linhagens de leveduras, isoladas na Unidade de Conservação da Floresta Nacional de Chapecó, no campus da Universidade Federal da Fronteira Sul, no Parque da Gruta Nossa Senhora de Guadalupe e no Parque Palmital, todos na cidade de Chapecó. Dentre as cepas analisadas, 14 apresentaram capacidade de metabolizar a celobiose, entretanto com velocidades distintas de consumo desse açúcar. Também foram avaliadas as atividades intracelular e periplasmática da enzima celobiase em 5 linhagens. A atividade intracelular, em geral, mostrou-se superior. Os resultados sugerem também que a glicose inibe a expressão da celobiase. Assim sendo, as linhagens isoladas apresentaram características interessantes à indústria do etanol. Novos estudos podem agora estabelecer um paralelo entre a performance dessas leveduras em condições industriais e a expressão heteróloga das suas celobiases em S. cerevisiae, visando encontrar a aplicação mais eficiente.
Abstract/Resumen: The metabolization of cellobiose is one of the limiting factors for a successful production of second-generation ethanol; however, Saccharomyces cerevisiae, which continues to be the most well-adapted yeast to the alcoholic fermentation industry, is known to be unable to use this disaccharide. Tanking into account that, in local forests, as well as in any similar biome, lignocellulosic biomass is decomposed by microorganisms such as yeasts, which, unlike S. cerevisiae, can utilize cellobiose, this work aimed the isolation and characterization of yeast from the local microbiota, in order to select new strains which were able to efficiently metabolize this carbon source. We analyzed the profiles of cell growth and sugar consumption of 15 yeast strains, isolated from Conservation Unit of the National Forest Chapecó, from the campus of Universidade Federal da Fronteira Sul, from the park around the Grotto of Our Lady of Guadalupe and from Palmital Park – all of them, located in the City of Chapecó. Among the strains analyzed, 14 showed ability to metabolize cellobiose, although with different rates of sugar consumption. The periplasmic and intracellular activity of the enzyme cellobiase in 5 strains were also evaluated. The intracellular activity was in general higher than the periplasmic. The results also suggest that glucose inhibits the expression of cellobiase. Thus, the isolated strains showed interesting features for the ethanol industry. Further studies can now provide a parallel between the performance of these yeasts in industrial conditions and a heterologous expression of its celobiases in S. cerevisiae, in order to find the most efficient application.
Palavras-chave: Polissacarídeos
Etanol
Fermentação
Leveduras
Microrganismos
Celulose
Idioma: por
País: Brasil
Instituição: Universidade Federal da Fronteira Sul
Sigla da Instituição: UFFS
Faculdade, Instituto ou Departamento: Campus Chapecó
Tipo de Acesso: Acesso Aberto
URI: https://rd.uffs.edu.br/handle/prefix/1284
Data do documento: 2014
Aparece nas coleções:Engenharia Ambiental

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