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Tipo: Monografia
Título: A categoria intrusos na história da colonização do oeste catarinense: expropriação e resistência
Autor(es): Senczkowski, Lizabete Emilia
Primeiro Orientador: Vojniak, Fernando
Resumo: “Intrusos” foi um termo utilizado para denominar pessoas que residiam nas terras da antiga fazenda Campina do Gregório, situada no Oeste de Santa Catarina sem possuir a documentação de posse como exigia a legislação brasileira. Essas terras foram adquiridas pela colonizadora Bertaso, Maya & Cia, no ano de 1919 por meio da compra, além de concessões do Estado de Santa Catarina, como um empreendimento para a colonização. Com a chegada dos colonos compradores dos lotes, os moradores que ali residiam foram coagidos a comprar terrenos ou a simplesmente saírem das terras que alegavam ocupar a muitos anos, fazendo com que ocorressem conflitos desses antigos moradores para com a colonizadora, os colonos, não apenas conflitos territoriais, mas também culturais. É nos anos e nas décadas que seguem os primeiros conflitos territoriais que aparece e se reproduz a noção de “intrusos”. Grande parte desses posseiros residia no local há muito tempo, porém não registravam ou não formalizavam a posse da terra. Esses costumes ajudam a explicar como se davam as relações de posse antes da consolidação do modelo de propriedade privada no Brasil quando os costumes, muitas vezes predominavam ante os processos de criação formal de leis provocando assim a identificação paradoxal dessas pessoas como intrusos na própria terra. Nessa monografia abordou-se especificamente a criação da categoria de intrusos através de uma análise histórica e cultural por meio de estudos históricos já realizados e de fontes como: cadernos de contabilidade, guias de pagamento, processos de usucapião e atas da Colonizadora Bertaso, Maya & Cia, que se encontram atualmente no CEOM (Centro de Memória do Oeste de Santa Catarina).
Abstract/Resumen: Intrude is the term used to name the people who lived on the lands of the old farm of Campina de Gregorio, located on the West side of the Santa Catarina state without the legal documents required by the Brazilian legislation. These lands were bought by the settlers Bertaso, Maia & Cia in 1919, in addition to the concessivos of Santan C state, as na enterprise for colonization. At the arrival of buyers settlers, local residentes werw forced to buy the lands or leave the space they inhabited for many years, which explains these conflicts between former residentes and settlers in addition to, the settlers, not only land-related connflicts but also cultural. It´s in the years and decades after these land battles, the notion of “intruder” has appeared and persisted. Most of these owners resided in the place for very long but didn´t register to legally own the land. These habits help understand how ownership relations hip were shaped before consolidation of private ownership in Brazil. Indeed, tradition often were stronger than the processo f formal creation of laws, as shown by paradoxically tagging these people as intruders in their own land. This monograph approached specifically study the cretion of the “intruder” category through a historic and cultural analysis via published historical studies and other tools such as accounting notes, payment guides, process of acquisitive prescription, and reports from the settlers Bertaso, Maya & Cia. which can be found at CEOM (Memory center of Santa Catarina West).
Palavras-chave: Colonização
Santa Catarina
Posseiro
Resistência
Política territorial
Idioma: por
País: Brasil
Instituição: Universidade Federal da Fronteira Sul
Sigla da Instituição: UFFS
Faculdade, Instituto ou Departamento: Campus Chapecó
Tipo de Acesso: Acesso Aberto
URI: https://rd.uffs.edu.br/handle/prefix/1454
Data do documento: 2017
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