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Tipo: Monografia
Título: Políticas identitárias e usos do passado no movimento separatista "O Sul é o meu país" (1992-2017)
Autor(es): Rech, Fernando Luís
Primeiro Orientador: Machado, Ricardo
Resumo: O presente trabalho discute como o movimento separatista O Sul é o Meu País investe discursivamente em uma concepção de identidade e tradição e suas implicações no uso da memória para legitimar uma secessão do Estado brasileiro. A retórica dos impostos pagos sem retorno para a região e a falta de representatividade são argumentos muito presentes nos materiais do movimento. No entanto, acreditados que para compreendermos historicamente a existência do movimento, é preciso enfrentar perguntas que dizem respeito a própria narrativa que o movimento “O Sul é o meu país” construiu sobre si mesmo nas últimas décadas. Nossa hipótese se sustenta na afirmação de que a emergência de um regime de historicidade presentista trouxe para a ordem do tempo disputas políticas firmadas no passado, sobretudo reivindicando categorias ligadas a problemas identitários. O movimento O Sul é o Meu País sustenta sua posição política através de uma narrativa histórica que produz processos de diferenciação e afirmação da branquitude e identidade sulista associada a uma história regional que se legitima na exaltação de valores éticos e estéticos ligados ao trabalho e a poupança. As fontes que foram utilizadas para a pesquisa são jornais, revistas e livros do próprio movimento.
Abstract/Resumen: The present work discusses how the separatist movement “O Sul é o Meu País” invests discursively in a conception of identity and tradition, as well as, its implications in the use of memory to legitimize a secession of the Brazilian State. The rhetoric of taxes paid without return to the region and the lack of representativeness are arguments very present in the materials of the movement. However, we believe that in order to understand the existence of the movement historically, we must face questions that relate to the very narrative that the movement "The South is my country" has built upon itself in the last decades. Our hypothesis is based in affirmation that the emergence of a regime of presential historicity brought to the order of time political disputes established in the past, especially claiming categories linked to identity problems. The movement “O Sul é o Meu País” sustains its political position through a historical narrative that produces processes of differentiation and affirmation of whiteness and southern identity associated with a regional history that legitimates itself in the exaltation of ethical and aesthetic values linked to work and savings. The sources that were used for the research are newspapers, magazines and books of the movement itself.
Palavras-chave: Identidade
Memória
Separatismo
Região Sul
Tradição
Política
Idioma: por
País: Brasil
Instituição: Universidade Federal da Fronteira Sul
Sigla da Instituição: UFFS
Faculdade, Instituto ou Departamento: Campus Chapecó
Tipo de Acesso: Acesso Aberto
URI: https://rd.uffs.edu.br/handle/prefix/1701
Data do documento: 2017
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