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Tipo: Monografia
Título: O efeito da educação financeira na tomada de decisão em investimentos: um estudo sob a ótica das finanças comportamentais
Autor(es): Silva, Kate Caroline Corgosinho
Primeiro Orientador: Oliveira, Fabricio Costa de
Primeiro membro da banca: Dill, Rodrigo Prante
Segundo membro da banca: Lopes, Herton Castiglioni
Resumo: Sobre as Finanças Comportamentais, constitui-se em uma área em desenvolvimento e seus estudos se fundamentam principalmente em questões como a sujeição dos investidores à vieses de comportamento. A busca pela compreensão dos fenômenos inconsistentes e irracionais observados no mercado financeiro, que são incompatíveis com os pressupostos básicos das teorias tradicional e moderna, é mola propulsora para a identificação de ferramentas que possam ajudar os investidores a eliminar do processo de tomada de decisão, os erros. Considera-se o aprendizado como uma possível ferramenta que ajudaria o investidor a ser mais racional e a cometer menos erros no processo decisório. Neste sentido pesquisar sobre o efeito da Educação Financeira na Tomada de Decisão em Investimentos, sob a ótica das Finanças Comportamentais é importante, e pode ajudar os indivíduos a cometerem menos erros de julgamento e a aperfeiçoarem sua capacidade decisória, melhorando consequentemente sua performance futura no mercado por meio do aprendizado. Este estudo teve como objetivo investigar a existência de vieses cognitivos durante a tomada de decisão em investimentos nos indivíduos que tiveram acesso à educação financeira. A pesquisa replicou o questionário aplicado pelos autores Rogers, Favato e Securato em 2008, de acordo com os estudos empíricos de Kahneman e Tversky de 1979, a uma amostra de 141 graduandos do curso de Administração, da Universidade Federal da Fronteira Sul, campus - Cerro Largo. Estes respondentes foram divididos em dois grupos: “especialistas” e “não-especialistas”, de acordo com seu nível de instrução financeira. O intuito era investigar a influência dos efeitos certeza, aversão à perda e isolamento nos respondentes e avaliar se a educação financeira influenciava ou não na percepção destes vieses. Os resultados obtidos mostraram a incidência do efeito certeza e aversão à perda sob os indivíduos, porém refutou o efeito isolamento. As implicações indicaram ainda que, a educação financeira não influencia na percepção destes vieses, uma vez que, nos achados de ambos os grupos foi constatada a presença de erros sistemáticos na tomada de decisão.
Abstract/Resumen: On Behavioral Finance, it is a developing area and its studies are based mainly on issues such as subjecting investors to behavioral biases. The search for understanding the inconsistent and irrational phenomena observed in the financial market, which are incompatible with the basic assumptions of traditional and modern theories, is the driving force for the identification of tools that can help investors eliminate errors. Learning is seen as a possible tool that would help the investor to be more rational and to make fewer mistakes in the decision-making process. In this sense, research on the effect of Financial Education on Decision-Making in Investments from the perspective of Behavioral Finance is important and can help individuals to make fewer judgments and improve their decision-making capacity, thereby improving their future market performance by learning. This study aimed to investigate the existence of cognitive bias during decision making in investments in individuals who had access to financial education. The survey replicated the questionnaire applied by the authors Rogers, Favato and Securato in 2008, according to the empirical studies of Kahneman and Tversky of 1979, to a sample of 141 undergraduates of the Administration course of the Federal University of the South Frontier, campus - Cerro Largo. These respondents were divided into two groups: "experts" and "non- specialists", according to their level of financial literacy. The purpose was to investigate the influence of certainty effects, loss aversion and isolation on the respondents and to evaluate whether or not financial education influenced the perception of these biases. The results showed the incidence of the certainty effect and loss aversion under the individuals, but refuted the isolation effect. The implications also indicated that financial education does not influence the perception of these biases, since in the findings of both groups it was verified the presence of systematic errors in the decision making.
Palavras-chave: Finanças comportamentais
Educação financeira
Tomada de decisão
Mercado de trabalho
Finanças comportamentais
Idioma: por
País: Brasil
Instituição: Universidade Federal da Fronteira Sul
Sigla da Instituição: UFFS
Faculdade, Instituto ou Departamento: Campus Cerro Largo
Tipo de Acesso: Acesso Aberto
URI: https://rd.uffs.edu.br/handle/prefix/1729
Data do documento: 22-Nov-2017
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