Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://rd.uffs.edu.br/handle/prefix/3219
Tipo: Monografia
Título: Água e economia solidária: (re)existência camponesa no agrohidronegócio
Autor(es): Gonçalves, Claudete Angela
Primeiro Orientador: Carminati, Fábio
Resumo: O estudo analisa a iniciativa da Cooperdágua (Cooperativa de Fornecimento de Água Potável de Palmitos SC), sobre a prática de gestão, captação, tratamento e distribuição de água potável. Trata-se de um grupo de pequenos agricultores que frequentemente sofria com a falta de água tanto para o consumo doméstico e pecuário quanto para as lavouras. Paradoxalmente a questão da água vem sendo exposta pelo discurso neoliberal de escassez para justificar a mercantilização. Por outro lado, é sentida, principalmente pela população do campo que enfrenta períodos de estiagens prolongadas. Outro fator crucial ligado à escassez de água potável na região Oeste de Santa Catarina é a contaminação decorrente do uso inadequado do solo pelo manejo abusivo de agrotóxicos e fertilizantes químicos utilizados nas lavouras desde a modernização do campo. Essa prática teve início nos anos 70 pela Revolução Verde e intensificada nos últimos anos. A Revolução Verde introduziu condutas de produção orientadas para o mercado e para o lucro a curto prazo, conhecido atualmente como agronegócio. A agricultura industrializada, alerta Marx em O Capital I, é a ruptura metabólica entre o trabalhador e o solo. Na atualidade essa fenda destrutiva, conceito resgatado por John Bellamy Foster é mais problemática porque se destrói o ciclo natural de nitrogênio do solo e na tentativa de repor a fertilidade com adubação sintética misturada com agrotóxicos, acaba contaminando a água e os alimentos. O grande desafio é a orientação ecológica ligada à luta dos camponeses de gerir o equilíbrio metabólico. Em termos de sustentabilidade, na teoria de Marx, o equilíbrio do metabolismo humano com a natureza deve ser regido pelo trabalho na terra de forma racional, por produtores associados e em termos sociológicos, em controle coletivo. Buscamos por meio de estudo de caso e etnografia, evidenciar os aspectos ligados ao controle dos recursos naturais pela comunidade e a gestão dos bens comuns (água, solo, energia) praticado na Cooperdágua. No cenário regional o crescimento econômico faz emergir maior demanda por água, o que gera intensa retirada dos mananciais e o surgimento de um histórico de contaminantes que afetam diretamente a qualidade da água das fontes, rios, açudes e riachos, além da parada de fluxo de rios. Em oposição, a cooperativa organiza-se na agricultura familiar/camponesa com a perspectiva da Economia Solidária em convergência com a proposta Ecossocialista. O trabalho apresenta a defesa de que, apesar da agricultura familiar/camponesa ter acompanhado a modernização é possível identificar características específicas que apontam para a nova postura de gestão coletiva dos recursos naturais, mostrando ser possível a reversão da política neoliberal de privatização da água para a solução da escassez.
Abstract/Resumen: El estudio analiza la iniciativa de Cooperdágua (suministro cooperativo de agua potable de Palmitos SC, sobre la práctica de la gestión, captura y distribución de agua potable. Es un grupo de pequeños agricultores que a menudo sufren de la falta de agua para el consumo doméstico y el ganado y los cultivos. Paradójicamente, el tema del agua ha sido expuesto por el discurso neoliberal de escasez para justificar la mercantilización. Por otro lado, se siente, principalmente por la población del campo que se enfrenta a períodos de tramos prolongados. Otro factor crucial Ligado a la escasez de agua potable en la región occidental de Santa Catarina es la contaminación debido al uso indebido del suelo por el manejo abusivo de pesticidas y fertilizantes químicos utilizados en los cultivos desde la modernización del campo. Esta práctica se inició en los años 70 por la revolución verde y se intensificó en los últimos años. La revolución verde introdujo conductas de producción orientadas al mercado y beneficios a corto plazo, ahora conocidos como agroindustria. La agricultura industrializada, advierte a Marx en O capital, es la ruptura metabólica entre el trabajador y el suelo. Hoy en día esta grieta destructiva, un concepto rescatado por John Bellamy Foster Es más problemático porque destruye el ciclo natural del nitrógeno del suelo y en un intento de reponer la fertilidad con la fertilización sintética mezclada con pesticidas, terminamos contaminando el agua y los alimentos. el Gran desafío es la orientación ecológica ligada a la lucha de los campesinos para gestionar el equilibrio metabólico. En términos de Sostenibilidad, en la teoría de Marx, el equilibrio del metabolismo humano con la naturaleza debe regirse por el trabajo en tierra de manera racional, por los productores asociados y en términos sociológicos, en el control colectivo. Buscamos PO medios de estudio de caso y la etnografía Resaltar Los aspectos relacionados con el control de los recursos naturales por parte de la comunidad y la gestión de los bienes comunes (agua, suelo, energía) practicados en el Cooperdagua. En el escenario regional, el crecimiento económico provoca una mayor demanda de agua, lo que genera una eliminación intensa de los manantiales y la aparición de una historia de contaminantes que afectan directamente la calidad del agua de las fuentes, ríos, presas y arroyos, además de la parada de Arroyo de ríos. En oposición, la cooperativa está organizada en la agricultura familiar/campesina con la perspectiva de la economía solidaria en convergencia con la propuesta Ecosocialistas. La obra presenta la defensa de que, aunque la agricultura familiar/campesina ha acompañado la modernización es posible identificar características específicas que apuntan a la nueva postura de gestión colectiva de los recursos naturales, demostrando que es posible Reversión de la política neoliberal de privatización del agua para la solución de la escasez.
Palavras-chave: Agricultura familiar
Água potável
Cooperativas agrícolas
Tratamento de água
Idioma: por
País: Brasil
Instituição: Universidade Federal da Fronteira Sul
Sigla da Instituição: UFFS
Faculdade, Instituto ou Departamento: Campus Chapecó
Tipo de Acesso: Acesso Aberto
URI: https://rd.uffs.edu.br/handle/prefix/3219
Data do documento: 2019
Aparece nas coleções:Ciências Sociais

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
GONÇALVES.pdf933,47 kBAdobe PDFVisualizar/Abrir


Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.