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Tipo: Monografia
Título: A primeira prefeita brasileira Alzira Soriano: o poder político coronelístico, Lages/RN, 1928
Autor(es): Engler, Isabel
Primeiro Orientador: Vicenzi, Renilda
Resumo: Essa pesquisa se inclui no campo da nova história política. Uma problemática importante para a pesquisa é entender de que forma o caso de Alzira Soriano, a primeira mulher prefeita do Brasil no ano de 1928 na cidade de Lages-RN, está ligado à estrutura do coronelismo durante a Primeira República, período em que o voto ainda não se estendia as mulheres. Tendo como uma das fontes a seção Feminismo do jornal O paiz do Rio de Janeiro, que era escrito pela Federação Brasileira pelo Progresso Feminino e divulgou amplamente a eleição de Alzira Soriano. Também a biografia ‗Luiza Alzira Teixeira de Vasconcelos primeira mulher eleita prefeita na América do Sul’ (1993) escrito pela jornalista e museóloga Heloisa Maria Galvão Pinheiro de Souza. Sobre Alzira Soriano, destacamos que nasceu em 29 de abril de 1897 em Jardim de Angicos, sede do município na época. A promogênita do coronel Miguel Teixeira de Vasconcelos e da dona Margarida Teixeira de Vasconcelos. Em 29 de abril de 1914 Alzira casou-se com Thomaz Soriano de Souza, seu marido morreu de gripe espanhola em 1919. Alzira teve uma vida que não destoava dos padrões da época, para uma mulher da sua condição. Em 1927 o governador Jose Augusto de Bezerra Medeiros, sancionou a lei estadual do Rio Grande do Norte, lei n ° 660, de 25 de outubro de 1927, que garantia as mulheres o direito de votar e ser votadas. Em setembro de 1928 aconteceriam as primeiras eleições municipais, onde as mulheres poderiam votar e também ser candidatas no Rio Grande do Norte. Alzira Soriano venceu as eleições e tornou-se a prefeita de Lages. A figura de Alzira Soriano no jornal O paiz sempre buscou lembrar o papel de mulher, mãe e viúva e o equilíbrio entre a política e os afazeres domésticos, não contestando explicitamente o poder patriarcal.
Abstract/Resumen: This research falls within the field of the new political history. An important problem for the research is to understand how the case of Alzira Soriano, the first female mayor of Brazil in 1928 in the city of Lages-RN, is linked to the structure of coronelismo during the First Republic, period when the vote not yet extended to women. Taking as one source the Feminism section of the newspaper O paiz do Rio de Janeiro, which was written by the Brazilian Federation for Women's Progress and widely publicized the election of Alzira Soriano. Also the biography ‗Luiza Alzira Teixeira de Vasconcelos first elected mayor woman in South America‘ (1993) written by journalist and museologist Heloisa Maria Galvão Pinheiro de Souza. About Alzira Soriano, we highlight that was born on April 29, 1897 in Jardim de Angicos headquarters of the municipality at the time. The progeny of Colonel Miguel Teixeira de Vasconcelos and Dona Margarida Teixeira de Vasconcelos. On April 29, 1914 Alzira married Thomaz Soriano de Souza, her husband died of Spanish flu in 1919. Alzira had a life that did not deviate from the standards of the time, for a woman of her condition. In 1927 Governor Jose Augusto de Bezerra Medeiros sanctioned the state law of Rio Grande do Norte, Law No. 660 of October 25, 1927, which guaranteed women the right to vote and to be voted. In September 1928 the first municipal elections would be held, where women could vote and also be candidates in Rio Grande do Norte. Alzira Soriano won the elections and became the mayor of Lages. The figure of Alzira Soriano in the newspaper O paiz has always sought to remember the role of woman, mother and widow and the balance between politics and domestic affairs, not explicitly contesting patriarchal power.
Palavras-chave: História
Política
Primeira república (1889-1930)
Coronelismo
Direito a voto
Mulheres
Idioma: por
País: Brasil
Instituição: Universidade Federal da Fronteira Sul
Sigla da Instituição: UFFS
Faculdade, Instituto ou Departamento: Campus Chapecó
Tipo de Acesso: Acesso Aberto
URI: https://rd.uffs.edu.br/handle/prefix/3503
Data do documento: 2019
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