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Campo DCValorIdioma
dc.contributor.advisor1Souza, Fábio Francisco Feltrin de-
dc.contributor.advisor-co1Barros, Valeria Esteves Nascimento de-
dc.contributor.referee1Souza, Fábio Feltrin de-
dc.contributor.referee2Machado, Ricardo-
dc.contributor.referee3Gruner, Clóvis-
dc.creatorGarcez, João Pedro-
dc.date2018-12-18-
dc.date.accessioned2020-03-19T17:53:40Z-
dc.date.available2020-03-19T17:53:40Z-
dc.date.issued2018-
dc.identifier.urihttps://rd.uffs.edu.br/handle/prefix/3614-
dc.description.resumoEsse estudo analisa a série fotográfica Marcados da artista Claudia Andujar, publicizada no formato de fotolivro em 2009, e constituída por 82 fotografias de retrato tiradas entre os Yanomami da Amazônia entre 1981 e 1984, no contexto de um projeto de saúde e vacinação contra a epidemia de sarampo que abalava a região. Após concluído o trabalho de saúde e conquistada a demarcação das terras Yanomami, Andujar recuperou as fotografias, montou-as em novas narrativas (no formato de exposições, de fotofilme, de fotolivro), e decidiu publicizá-las, dando uma nova camada de significado (e visibilidade) para as imagens. Em nossa leitura, Andujar quis, pela via da imagem, fazer um esforço de simbolização do processo colonial que acometeu o Brasil desde 1500 e que continua se manifestando no presente através de novas formas. Seu trabalho foi uma tentativa ético-política de dar sentido e de resistir a esse trauma, de testemunhá-lo, entendido tanto no sentido histórico como no psicanalítico do termo. Assim, investigamos, a partir da dimensão anacrônica das imagens de Marcados, a hipótese que a obra acaba por evocar as noções de trauma e testemunho como instrumentos heurísticos para pensarmos a constituição histórica e cultural do Brasil através de seus esquecimentos, recalques e vazios. A noção de trauma será lida em relação com o conceito de etnocídio e também com os escritos de testemunho dos indígenas Davi Kopenawa e Ailton Krenak, realizando um exercício de descolonizar, para o contexto brasileiro, a discussão em torno da teoria do trauma. A noção de testemunho será trabalhada enquanto uma elaboração de memória e enquanto um tipo de arte (arte de testemunho), servindo como baliza para pensarmos em uma historiografia testemunhal como um exercício de politização do tempo.pt_BR
dc.description.provenanceSubmitted by Tania Ivani Rokohl (tania.rokohl@uffs.edu.br) on 2020-03-10T14:04:30Z No. of bitstreams: 1 GARCEZ.pdf: 2104886 bytes, checksum: a4edcfc515591fd4b780d758e6b4d3ee (MD5)en
dc.description.provenanceApproved for entry into archive by Franciele Scaglioni da Cruz (franciele.cruz@uffs.edu.br) on 2020-03-19T17:53:40Z (GMT) No. of bitstreams: 1 GARCEZ.pdf: 2104886 bytes, checksum: a4edcfc515591fd4b780d758e6b4d3ee (MD5)en
dc.description.provenanceMade available in DSpace on 2020-03-19T17:53:40Z (GMT). No. of bitstreams: 1 GARCEZ.pdf: 2104886 bytes, checksum: a4edcfc515591fd4b780d758e6b4d3ee (MD5) Previous issue date: 2018en
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal da Fronteira Sulpt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.departmentCampus Erechimpt_BR
dc.publisher.initialsUFFSpt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectFotografiapt_BR
dc.subjectFotolivropt_BR
dc.subjectTestemunhopt_BR
dc.titleMarcados e as fotografias de Claudia Andujar: o trauma colonial do Brasil e os testemunhos do etnocídiopt_BR
dc.typeMonografiapt_BR
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