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https://rd.uffs.edu.br/handle/prefix/3614| Tipo: | Monografia |
| Título: | Marcados e as fotografias de Claudia Andujar: o trauma colonial do Brasil e os testemunhos do etnocídio |
| Autor(es): | Garcez, João Pedro |
| Primeiro Orientador: | Souza, Fábio Francisco Feltrin de |
| Primeiro coorientador: | Barros, Valeria Esteves Nascimento de |
| Primeiro membro da banca: | Souza, Fábio Feltrin de |
| Segundo membro da banca: | Machado, Ricardo |
| Terceiro membro da banca: | Gruner, Clóvis |
| Resumo: | Esse estudo analisa a série fotográfica Marcados da artista Claudia Andujar, publicizada no formato de fotolivro em 2009, e constituída por 82 fotografias de retrato tiradas entre os Yanomami da Amazônia entre 1981 e 1984, no contexto de um projeto de saúde e vacinação contra a epidemia de sarampo que abalava a região. Após concluído o trabalho de saúde e conquistada a demarcação das terras Yanomami, Andujar recuperou as fotografias, montou-as em novas narrativas (no formato de exposições, de fotofilme, de fotolivro), e decidiu publicizá-las, dando uma nova camada de significado (e visibilidade) para as imagens. Em nossa leitura, Andujar quis, pela via da imagem, fazer um esforço de simbolização do processo colonial que acometeu o Brasil desde 1500 e que continua se manifestando no presente através de novas formas. Seu trabalho foi uma tentativa ético-política de dar sentido e de resistir a esse trauma, de testemunhá-lo, entendido tanto no sentido histórico como no psicanalítico do termo. Assim, investigamos, a partir da dimensão anacrônica das imagens de Marcados, a hipótese que a obra acaba por evocar as noções de trauma e testemunho como instrumentos heurísticos para pensarmos a constituição histórica e cultural do Brasil através de seus esquecimentos, recalques e vazios. A noção de trauma será lida em relação com o conceito de etnocídio e também com os escritos de testemunho dos indígenas Davi Kopenawa e Ailton Krenak, realizando um exercício de descolonizar, para o contexto brasileiro, a discussão em torno da teoria do trauma. A noção de testemunho será trabalhada enquanto uma elaboração de memória e enquanto um tipo de arte (arte de testemunho), servindo como baliza para pensarmos em uma historiografia testemunhal como um exercício de politização do tempo. |
| Palavras-chave: | Fotografia Fotolivro Testemunho |
| Idioma: | por |
| País: | Brasil |
| Instituição: | Universidade Federal da Fronteira Sul |
| Sigla da Instituição: | UFFS |
| Faculdade, Instituto ou Departamento: | Campus Erechim |
| Tipo de Acesso: | Acesso Aberto |
| URI: | https://rd.uffs.edu.br/handle/prefix/3614 |
| Data do documento: | 2018 |
| Aparece nas coleções: | História |
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| Arquivo | Descrição | Tamanho | Formato | |
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