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Type: Dissertação
Título : Paulo Freire, autor de práxis decolonial?
Author: Loureiro, Camila Wolpato
First advisor: Pereira, Thiago Ingrassia
metadata.dc.contributor.referee1: Streck, Danilo Romeu
metadata.dc.contributor.referee2: Moretti, Cheron
metadata.dc.contributor.referee3: Valério, Mairon Escorsi
Resume: A colonialidade estabelece as formas de ser e agir no mundo de sujeitos colonizados (as). Partir de tal sentença é compreender o projeto de expansão da modernidade por meio das lentes de análise da rede de estudos decoloniais Modernidade/ Colonialidade (M/ C). A partir da rede podemos compreender os diversos mecanismos de manutenção de formas de dominação colonial, principalmente nos campos do ser, saber e poder. Mais do que evidenciar a subalternização dos sujeitos latino-americanos, a M/ C propõe formas possíveis de rebeldia epistêmica e ontológica, por meio da valorização das formas de saber e conhecer provindas de intelectuais alicerçados na Abya Yala (América Latina). Interpretamos que Paulo Freire pode ser lido como um importante autor de pressupostos claramente decoloniais. Assim, investigando a perspectiva intelectual da colonialidade, “Paulo Freire, autor de práxis decolonial?” procura (re) interpretar a epistemologia freireana enquanto ação insurgente dos (as) subalternizados (as) / racializados (as) / oprimidos (as). Ancorada no método bibliográfico, a pesquisa estabeleceu diálogo com diferentes autores (as) e teorias, em especial com Paulo Freire, Walter Mignolo, Santiago Castro-Gómez, Anibal Quijano, Arturo Escobar e Catherine Walsh, construindo uma genealogia da produção do conhecimento crítica ao eurocentrismo. Assim, as discussões pós-coloniais e decoloniais nos dão suporte para questionarmos os alicerces da produção do conhecimento baseado em paradigmas modernos. Não inferimos teleologicamente formas de análise do presente às produções de Freire, na segunda metade do século XX. Porém, entendemos que a perspectiva de uma pedagogia “dos (as)” e não “para” os (as) oprimidos (a), ou seja, uma educação como prática da liberdade, faz de Freire um intelectual de potencial enorme para o questionamento das estruturas do poder colonial. Ao denunciar as situações opressivas e anunciar alternativas de superação das colonialidades, o autor estabelece formas outras de perceber a ação educativa como ato político de práxis rebelde comprometida com a transformação da realidade concreta. Por isso, esta pesquisa tem como principal resultado (re) a afirmação da epistemologia de Paulo Freire enquanto um questionador da própria racionalidade moderna ocidental.
Resumen : La colonialidad establece las formas de ser y actuar en el mundo de los sujetos colonizados (as). Partir de tal sentencia es comprender el proyecto de expansión de la modernidad a través de la lente del análisis de la red de estudios decoloniales Modernidad/ Colonialidad (M/ C). Desde la red podemos entender los diversos mecanismos de manutención de formas de dominación colonial, especialmente en los campos del ser, saber y poder. Más que destacar la subalternización de los sujetos latinoamericanos, el M/ C propone posibles formas de rebelión epistémica y ontológica, por medio de la valoración de las formas de saber y conocer que provienen de intelectuales basados en la Abya Yala (América Latina). Interpretamos que Paulo Freire puede ser leído como un autor importante de bases claramente anticoloniales. Así, investigando la perspectiva intelectual de la colonialidad, "Paulo Freire, autor de praxis decolonial?" busca (re) interpretar la epistemología freireana como una acción insurgente de los (as) subalternizados (as) / racializados (as) / oprimidos (as). Anclado en el método bibliográfico, la investigación estableció un diálogo con diferentes autores y teorías, especialmente con Paulo Freire, Walter Mignolo, Santiago Castro-Gómez, Aníbal Quijano, Arturo Escobar y Catherine Walsh, construyendo una genealogía de la producción de conocimiento crítica al Eurocentrismo. Por lo tanto, las discusiones poscoloniales y decoloniales nos ayudan a cuestionar los fundamentos de la producción de conocimiento basada en paradigmas modernos. No inferimos teleológicamente formas de análisis del presente a las producciones de Freire en la segunda mitad del siglo XX. Sin embargo, entendemos que la perspectiva de una pedagogía "de" y no "para" los (as) oprimidos (as), es decir, una educación como práctica de la libertad, hace de Freire un intelectual de enorme potencial para cuestionar las estructuras de poder colonial. Al denunciar situaciones opresivas y anunciar alternativas para superar las colonialidades, el autor establece otras formas de percibir la acción educativa como un acto político de práxis rebelde comprometida con la transformación de la realidad concreta. Por lo tanto, esta investigación tiene como principal resultado la (re) afirmación de la epistemología de Paulo Freire como un cuestionador de la propia racionalidad moderna occidental.
Palabras clave : Paulo Freire
Práxis decolonial
Produção do conhecimento
Pós-colonial
Práxis educativa
Language: por
Country: Brasil
Editorial : Universidade Federal da Fronteira Sul
Acronym of the institution: UFFS
College, Institute or Department: Campus Erechim
Name of Program of Postgraduate studies: Programa de Pós-Graduação Interdisciplinar em Ciências Humanas
Type of Access: Acesso Aberto
URI : https://rd.uffs.edu.br/handle/prefix/3939
Fecha de publicación : 2020
metadata.dc.level: Mestrado
Aparece en las colecciones: Programa de Pós-Graduação Interdisciplinar em Ciências Humanas

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