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Tipo: Dissertação
Título: Manifestações da violência simbólica contra as mulheres no ambiente escolar
Autor(es): Fernandes, Kátia Regina dos Santos
Primeiro Orientador: Gritti, Isabel Rosa
Primeiro membro da banca: Silva, Ivone Maria Mendes
Segundo membro da banca: Ketzer, Patrícia
Terceiro membro da banca: Carbonari, Márcia
Resumo: A violência simbólica contra as mulheres no ambiente escolar, tema que norteia as discussões desta pesquisa, surgiu a partir das vivências e constatações sobre a forma agressiva que as mulheres são tratadas no âmbito de uma Escola Pública Estadual de Educação Básica. Com aporte teórico em Pierre Bourdieu sobre o poder simbólico e a violência simbólica, busquei compreender: 1) Quais são esses espaços e de que forma contribuem para que os professores reproduzam e reforcem a violência simbólica imposta às mulheres no ambiente escolar? 2) Qual o sentimento das professoras e professores com relação ao tratamento dado às mulheres na escola? 3) Como a educação não-formal poderia contribuir na formação continuada dos professores abordando temas relacionados à violência simbólica reproduzida na escola? Ao responder tais questionamentos, a intenção foi de alcançar os seguintes objetivos: 1) Fazer um breve histórico da violência simbólica a que as mulheres brasileiras estão expostas; 2) Entender o que é a violência simbólica e como identificá-la no ambiente escolar; 3) Entender o porquê das manifestações da violência simbólica impostas às mulheres em um ambiente que deveria ser de igualdade e respeito entre os gêneros. Para o desenvolvimento da pesquisa, optei pela pesquisa-ação baseada principalmente em Minayo, Thiollent e Triviños. Para obter as respostas às questões colocadas, escolhi utilizar a observação direta com anotações em um diário de campo e aplicação de um questionário às/aos professoras/es que atendem desde o 6° ano do ensino fundamental ao 3° ano do ensino médio por meio do qual foi possível ter a noção do perfil e o histórico dos participantes da pesquisa, bem como, o que trazem da formação familiar a respeito de gênero e sexualidade. Com isso, foi possível entender que a família e a escola são as principais instituições de reprodução do poder simbólico e da violência simbólica. Como intervenção, realizei rodas de conversas com grupos que promovem a educação não-formal com os temas: violência doméstica; Estatuto da Criança e do Adolescente; os aspectos psicobiológicos da adolescência; e a diversidade sexual e de gênero na educação, com participação atenta e receptiva das/os professoras/es.
Abstract/Resumen: La violencia simbólica contra las mujeres en el entorno escolar, un tema que guía las discusiones de esta investigación, surgió de las experiencias y hallazgos sobre la forma agresiva en que las mujeres son tratadas en el contexto de una escuela pública estatal de Educación Básica. Con una contribución teórica de Pierre Bourdieu sobre el poder simbólico y la violencia simbólica, traté de comprender: 1) ¿Cuáles son estos espacios y cómo contribuyen a que los maestros reproduzcan y refuercen la violencia simbólica impuesta a las mujeres en el entorno escolar? 2) ¿Cuál es el sentimiento de los maestros con respecto al tratamiento que se les da a las mujeres en la escuela? 3) ¿Cómo podría contribuir la educación no formal a la educación continua de los docentes que aborden cuestiones relacionadas con la violencia simbólica reproducida en la escuela? Al responder a estas preguntas, la intención era lograr los siguientes objetivos: 1) Hacer una breve historia de la violencia simbólica a la que están expuestas las mujeres brasileñas; 2) Comprender qué es la violencia simbólica y cómo identificarla en el entorno escolar; 3) Comprender por qué las manifestaciones de violencia simbólica impuestas a las mujeres en un entorno que debe ser de igualdad y respeto entre géneros. Para el desarrollo de la investigación, opté por la investigación de acción basada principalmente en Minayo, Thiollent y Triviños. Para obtener las respuestas a las preguntas formuladas, elegí utilizar la observación directa con notas en un diario de campo y aplicar un cuestionario a los maestros que asisten desde el sexto año de la escuela primaria hasta el tercer año de la escuela secundaria hasta de los cuales fue posible tener la noción del perfil y la historia de los participantes de la investigación, así como lo que aportan de la formación familiar con respecto al género y la sexualidad. Con eso, fue posible entender que la familia y la escuela son las principales instituciones de reproducción del poder simbólico y la violencia simbólica. Como intervención, mantuve conversaciones con grupos que promueven la educación no formal con los temas: violencia doméstica; Estatuto del Niño y del adolescente; los aspectos psicobiológicos de la adolescencia; y diversidad sexual y de género en la educación, con participación atenta y receptiva de los docentes.
Palavras-chave: Violência contra mulher
Violência simbólica
Violência doméstica
Ambiente escolar
Idioma: por
País: Brasil
Instituição: Universidade Federal da Fronteira Sul
Sigla da Instituição: UFFS
Faculdade, Instituto ou Departamento: Campus Erechim
Nome do Programa de Pós Graduação : Programa de Pós-Graduação Profissional em Educação
Tipo de Acesso: Acesso Aberto
URI: https://rd.uffs.edu.br/handle/prefix/3947
Data do documento: 2020
Nível: Mestrado
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