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Tipo: Monografia
Título: Prognóstico de pacientes com fratura de fêmur e pelve: férula de tração vs controle de danos
Autor(es): Stieler, Luísa Cancian
Primeiro Orientador: Kunz, Regina Inês
Primeiro coorientador: Acosta, César Augusto Xavier
Segundo coorientador: Lima, Ezequiel Moreno Ungaretti
Primeiro membro da banca: Kunz, Regina Inês
Segundo membro da banca: Kim, Jung Ho
Terceiro membro da banca: Galvão, Kanaan Rafael Atence
Resumo: Introdução: As fraturas de fêmur e pelve são muito comuns tanto na população jovem quanto na população idosa, causadas por diferentes mecanismos, desde acidentes automobilísticos às diversas formas de quedas. O tratamento dessas fraturas é direcionado para minimizar as morbidades associadas e a recuperação completa e funcional do paciente, uma vez que as mesmas raramente levam a óbito. Objetivo: Comparar o prognóstico de pacientes com fratura de fêmur e pelve submetidos a tratamento com férula de tração e controle de danos. Metodologia: O presente estudo foi desenvolvido por meio de um estudo observacional quantitativo, baseado em dados de prontuários de pacientes hospitalizados no serviço de Ortopedia e Traumatologia do Hospital das Clínicas de Passo Fundo, com fratura de fêmur e pelve, os quais foram tratados com férula de tração ou controle de danos entre de 01 de janeiro de 2000 à 31 de dezembro de 2016. Resultados: Foram incluídos no estudo 82 pacientes, sendo que 67,1% foram tratados com férula de tração e 32,9% com o método de controle de danos. Verificou-se que quem recebeu o tratamento com férula de tração teve mais chances de desenvolver embolia gordurosa (38%, p=0,02) e pneumonia (33% p=0,04). Contudo, quando realizada a análise ajustada, levando em conta fatores de confusão, apenas a embolia gordurosa (39% p=0,03) permaneceu sendo mais prevalente no grupo que recebeu o tratamento com férula de tração, quando comparado ao método de controle de danos. Quando comparamos o tipo de tratamento com o tempo de hospitalização, temos que no controle de danos 62,9% dos pacientes permaneceram internados de 6 a 10 dias, enquanto que aqueles tratados com férula de tração, 36,4% dos pacientes permaneceu internada de 6 a 10 dias, seguida de até 5 dias (21,8%) e 18,2% entre 11 e 15 dias. Conclusão: Com base neste estudo, constatamos que aqueles que receberam o tratamento com férula de tração tiveram maiores chances de desenvolver embolia gordurosa do que os submetidos a controle de danos. Dessa forma desenvolveram um pior prognóstico, pois a embolia gordurosa aumenta as chances de acometimento pulmonar e cerebral. Ao contrário do que se esperava deste estudo, ambos os tratamentos se equivaleram em termos de tempo de hospitalização, não sendo, portanto, fator preditivo para um mau prognóstico, associado a embolia gordurosa.
Abstract/Resumen: Introduction: Fractures of the femur and pelvis are very common both in the young population and in the elderly population, caused by different mechanisms, from automobile accidents to the various forms of falls. The treatment of these fractures is aimed at minimizing the associated morbidities and the complete and functional recovery of the patient, since they rarely lead to death. Objective: To compare the prognosis of patients with fractures of the femur and pelvis undergoing treatment with a traction template and damage control. Methodology: The present study was developed through a quantitative observational study, based on data from medical records of patients hospitalized at the Orthopedics and Traumatology Service of Hospital de Clínicas de Passo Fundo, with fractures of the femur and pelvis, which were treated with a traction or damage control between January 1, 2000 to December 31, 2016. Results: 82 patients were included in the study, 67.1% of whom were treated with a traction template and 32.9% with the damage control method. It was found that those who received treatment with traction template were more likely to develop fat embolism (38%, p = 0.02) and pneumonia (33% p = 0.04). However, when the adjusted analysis was carried out, taking into account confounding factors, only fat embolism (39% p = 0.03) remained more prevalent in the group that received the traction template when compared to the damage control. When comparing the type of treatment with the length of hospital stay, 62.9% of the patients remained in hospital for 6 to 10 days in terms of damage control, while those treated with traction template, 36.4% of the patients remained hospitalized for 6 to 10 days, followed by up to 5 days (21.8%) and 18.2% between 11 and 15 days. Conclusion: Based on this study, we found that those who received treatment with traction template were more likely to develop fat embolism than those who underwent damage control. Thus, they developed a worse prognosis, as fat embolism increases the chances of pulmonary and cerebral involvement. Contrary to what was expected from this study, both treatments were equivalent in terms of length of hospital stay, thus not being a predictive factor for a poor prognosis, associated with fat embolism.
Palavras-chave: Fraturas
Fêmur
Quadril
Pelve
Controle (teoria de sistemas e controle)
Dano
Idioma: por
País: Brasil
Instituição: Universidade Federal da Fronteira Sul
Sigla da Instituição: UFFS
Faculdade, Instituto ou Departamento: Campus Passo Fundo
Tipo de Acesso: Acesso Aberto
URI: https://rd.uffs.edu.br/handle/prefix/4116
Data do documento: 2020
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