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Tipo: Monografia
Título: Prevalência de sintomas de depressão em trabalhadores das estratégia saúde da família de um município do norte do Rio Grande do Sul
Autor(es): Marçal, Bruno Lopes
Primeiro Orientador: Biffi, Maríndia
Primeiro coorientador: Lopes, Bruna Chaves
Primeiro membro da banca: Biffi, Maríndia
Segundo membro da banca: Tedeschi, Eduardo Antonio
Terceiro membro da banca: Borges, Daniela Teixeira
Resumo: Introdução: A depressão é um transtorno frequente entre os profissionais da área da saúde. Nesse contexto, a análise da saúde mental dos profissionais que lidam diariamente com pacientes da Atenção Básica do Sistema Único de Saúde é de suma importância, já que esses enfrentam diversos desafios diariamente, e sua saúde mental reflete diretamente na maneira como esses profissionais tratarão os pacientes. Objetivo: Descrever fatores sociodemográficos, trabalhistas, hábitos de vida, história prévia e familiar de depressão, além de verificar a prevalência de depressão nos trabalhadores das unidades de Estratégia Saúde da Família do município de um município de pequeno porte do Norte do Rio Grande do Sul. Métodos: Estudo quantitativo, do tipo transversal, realizado no período de agosto a dezembro de 2020. A população do estudo consiste em todos os funcionários das 12 unidades de Estratégia Saúde da Família do município. A coleta de dados consistiu na aplicação de um questionário com aspectos sociodemográficos e trabalhistas, hábitos de vida e histórico de depressão prévia e familiar, e, posteriormente, a escala de depressão de Hamilton. Resultados: Foram entrevistados 99 funcionários. A idade média foi de 39,2 ±10,0 anos, predominantemente do sexo feminino, com ensino médio completo, casado(a) ou com companheiro(a), com filhos e renda familiar média de 5,75 ±4.32 35 salários mínimos. Quanto aos aspectos trabalhistas, a maioria era Agente Comunitária de Saúde, trabalhando em Unidades de Atenção Básica entre 6 meses a 5 anos, até 40 horas semanais e sem outra atividade remunerada. Os funcionários em sua maioria praticavam atividade física regularmente e não possuíam diagnóstico prévio de depressão, porém possuíam histórico familiar de depressão e utilizavam ou já tinham utilizado medicamentos antidepressivos. Ademais, 31% dos funcionários apresentaram escore para depressão (IC 95% 22-41); e praticar atividade física demonstrou uma diferença estatisticamente significativa (p=0,023) na prevalência de depressão. Conclusão: O presente estudo caracterizou a população de trabalhadores das Unidades de Estratégia Saúde da Família do município e demonstrou alta prevalência de depressão entre esses trabalhadores. Além disso, mostrou uma diminuição da prevalência de depressão no grupo que pratica atividade física regularmente. Com isso, sugere-se que sejam tomadas medidas que visem à prevenção e à promoção da saúde mental desses trabalhadores.
Abstract/Resumen: Depression is a frequent disorder among health professionals. In this context, the analysis of the mental health of professionals who deal daily with Primary Health Care patients of the Unified Health System is of paramount importance, as they face several challenges on a daily basis, and their mental health directly reflects in the way these professionals will treat patients. Objective: To describe sociodemographic, labor, lifestyle habits, previous and family history of depression, in addition to verifying the prevalence of depression among workers in the Family Health Strategy units in the municipality of a small municipality in the north of Rio Grande do Sul. Methods: Quantitative, cross-sectional study, carried out from August to December 2020. The study population consists of all employees of the 12 units of the Family Health Strategy in the municipality. The data collection consisted of the application of a questionnaire with sociodemographic and labor aspects, lifestyle and history of previous and family depression, and, later, the Hamilton scale of depression. Results: 99 employees were interviewed. The average age was 39.2 ± 10.0 years, predominantly female, with complete high school education, married or with a partner, with children, with an average family income of 5.75 ± 4.32 minimum wages. As for labor aspects, the majority were Community Health Agents, working in Primary Care Units between 6 months to 5 years, up to 40 hours a week and with no other paid activity. Most employees practiced physical activity regularly and had no previous diagnosis of depression, but had a family history of depression and used or had used antidepressant medications. In addition, 31% of employees had a depression score (95% CI 22-41); and practicing physical activity showed a statistically significant difference (p = 0.023) in the prevalence of depression. Conclusion: The present study characterized the population of workers in the Family Health Strategy Units in the municipality and demonstrated a high prevalence of depression among these workers. In addition, it showed a decrease in the prevalence of depression in the group that regularly practices physical activity. Thus, it is suggested that measures be taken to prevent and promote the mental health of these workers.
Palavras-chave: Depressão
Atenção secundária à saúde
Saúde pública
Saúde ocupacional
Idioma: por
País: Brasil
Instituição: Universidade Federal da Fronteira Sul
Sigla da Instituição: UFFS
Faculdade, Instituto ou Departamento: Campus Passo Fundo
Tipo de Acesso: Acesso Aberto
URI: https://rd.uffs.edu.br/handle/prefix/4447
Data do documento: 2021
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