Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://rd.uffs.edu.br/handle/prefix/5646
Tipo: Dissertação
Título: Variação e mudança linguística na fala de crianças de Chapecó: um estudo da referência de primeira pessoa do plural
Autor(es): Kirsten, Vanessa Jacqueline
Primeiro Orientador: Snichelotto, Cláudia Andrea Rost
Primeiro membro da banca: Coelho, Izete Lehmkuhl
Segundo membro da banca: Marchesan, Ani Carla
Resumo: Nesta dissertação, com base na interface entre Teoria da Variação e Mudança e a aquisição, investigamos a alternância das formas pronominais de referência à primeira pessoa do plural (nós e a gente) a partir de uma amostra sincrônica de dados da fala de 8 crianças, monolíngues em português, de Chapecó, em Santa Catarina, do projeto Variação e Mudança no Português do Oeste de Santa Catarina (VMPOSC). Partimos de estudos anteriores sobre a investigação do fenômeno para identificação das variáveis linguísticas e extralinguísticas mais favorecedoras da variação em estudo. Quanto à abordagem metodológica, recorremos, primeiramente, ao tratamento qualitativo dos dados das entrevistas da amostra, a partir da ferramenta de transcrição Eudico Language Annotator (ELAN). Posteriormente, realizamos a análise quantitativa dos dados, com base no software R (R CORE TEAM, 2020). De modo geral, identificamos 324 ocorrências das variantes e os resultados permitiram confirmar a hipótese de que as crianças chapecoenses, da amostra, empregam mais a variante inovadora (a gente) do que a variante conservadora (nós) na função de sujeito. Por essa razão, controlamos cinco variáveis linguísticas (preenchimento do sujeito pronominal, marca morfêmica, tempos verbais, paralelismo formal e saliência fônica) e três extralinguísticas (sexo, idade e escolaridade). Das oito variáveis independentes controladas, o programa estatístico selecionou como significativas a variável linguística marca morfêmica e a variável social sexo dos informantes. Os resultados dessas duas variáveis revelaram que o pronome a gente ocorreu acompanhado de formas verbais com marca “zero” e o pronome nós foi mais frequente junto aos morfemas verbais -mo/-mos. O pronome a gente é a forma preferencial entre ambos os informantes masculinos e femininos. Por fim, os resultados gerais permitiram levantar a hipótese de que a alternância das formas pronominais emerge na etapa de aquisição da primeira língua (no caso da língua portuguesa) e que o input realizado pela fala dos adultos pode ser responsável pela variação na língua falada pelas crianças do VMPOSC.
Abstract/Resumen: En esta disertación, basada en la interfaz entre Teoría de la Variación y Cambio Lingüístico y la adquisición, investigamos la alternancia entre las formas pronominales de referencia a la primera persona del plural (nós y a gente) a partir de una muestra sincrónica de datos de habla de 8 niños, monolingües en portugués, de Chapecó/SC, en Santa Catarina, del proyecto Variação e Mudança no Português do Oeste de Santa Catarina (VMPOSC). Partimos de estudios anteriores sobre la investigación del fenómeno para identificar las variables lingüísticas y extralingüísticas que más propician la variación que se estudia. En cuanto al enfoque metodológico, en primer lugar, se recurrió al tratamiento cualitativo de los datos de las entrevistas de la muestra, utilizando la herramienta de transcripción Eudico Language Annotator (ELAN). Posteriormente, realizamos el análisis cuantitativo de los datos, basados en el software R (R CORE TEAM, 2020). De modo general, identificamos 324 ocurrencias de las variantes y los resultados permitieron confirmar la hipótesis de que los niños chapecoenses, en esa muestra, emplean más la variante innovadora (a gente) que la variante conservadora (nós) en la función de sujeto. Por esta razón, controlamos cinco variables lingüísticas (sujeto pronominal explícito, marca morfémica, tiempos verbales, paralelismo formal y prominencia fónica) y tres variables extralingüísticas (sexo, edad y escolaridad. De las ocho variables independientes que fueron controladas, el programa estadístico seleccionó como significativas la variable lingüística marca morfémica y la variable social sexo de los informantes. Los resultados de estas dos variables revelaron que el pronombre a gente ocurría con las formas verbales de marca “nula” y el pronombre nós era más frecuente con los morfemas verbales -mo/-mos. El pronombre a gente es la forma preferida entre los informantes masculinos y femeninos. Finalmente, los resultados generales nos permitieron plantear la hipótesis de que la alternancia de las formas pronominales surge en la primera etapa de adquisición de la lengua (en este caso la lengua portuguesa) y que el input realizado por el discurso de los adultos puede ser responsable de la variación en la lengua hablada por los niños VMPOSC.
Palavras-chave: Linguística
Português do Brasil
Aquisição
Pronome pessoal
Gramática
Idioma: por
País: Brasil
Instituição: Universidade Federal da Fronteira Sul
Sigla da Instituição: UFFS
Faculdade, Instituto ou Departamento: Campus Chapecó
Nome do Programa de Pós Graduação : Programa de Pós-Graduação em Estudos Linguísticos
Tipo de Acesso: Acesso Aberto
URI: https://rd.uffs.edu.br/handle/prefix/5646
Data do documento: 16-Dez-2021
Nível: Mestrado
Aparece nas coleções:Programa de Pós-Graduação em Estudos Linguísticos

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
KIRSTEN.pdf2,33 MBAdobe PDFVisualizar/Abrir


Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.