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Tipo: Monografia
Título: O Assentamento Rio Perdido: MST e contradições do processo de territorialização camponesa
Autor(es): Ferreira, Elias Abraão
Primeiro Orientador: Zeneratti, Fábio Luiz
Resumo: Este trabalho tem por objetivo analisar as contradições do processo de territorialização do campesinato do Assentamento Rio Perdido, localizado no município de Quedas do Iguaçu - Paraná, destacando a relação entre o Assentamento e o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST). Este trabalho parte do referencial teórico inserido no Paradigma da Questão Agrária (PQA) para compreender o objeto em estudo. No primeiro capítulo analisa-se, a partir de revisão bibliográfica, a relação do MST e os acampamentos de camponeses sem terra, levando em consideração os Movimentos Sociais como categoria geográfica, nesse caso, considerando-os enquanto Movimento Socioterritorial. Em seguida, aborda-se a formação do MST no Paraná e a história da comunidade em questão. No segundo capítulo são analisadas as perspectivas, projetos e relações do MST com os assentamentos, bem como suas transformações ao longo da história do Movimento. O terceiro capítulo do trabalho analisa o modo de vida camponês em consonância com os referencias teóricos e dados coletados em campo a fim de sistematizar os distanciamentos e aproximações entre a proposta de organização produtiva e social do Movimento e a dos camponeses assentados. A metodologia de coleta de dados foi a partir de entrevistas semiestruturadas com parte das famílias que residem no Rio Perdido desde o período da ocupação. A pesquisa evidenciou que o processo de territorialização dos camponeses é marcado por aproximações e, por vezes, distanciamentos entre eles e o MST. Isso é motivado pela própria dinâmica organizativa de suas vidas sociais e produtivas, primeiro no acampamento e depois no assentamento.
Abstract/Resumen: This work aims to analyze the contradictions of the process of territorialization of the peasantry of the Rio Perdido Settlement, located in the municipality of Quedas do Iguaçu – Paraná, highlighting the relationship between the Settlement and the Landless Rural Workers Movement (MST). This work starts from the theoretical framework inserted in the Agrarian Question Paradigm (PQA) to understand the object under study. In the first chapter, based on a bibliographic review, the relationship between the MST and the camps of landless peasants is analysed, taking into account the Social Movements as a Geographical Category, in this case, considering them as a Socio-territorial Movement. Then, the formation of the MST in Paraná and the history of the community in question are discussed. In the second chapter, the perspectives, projects and relations of the MST with the settlements are analyzed, as well as their transformations throughout the history of the Movement. The third chapter of the work analyzes the peasant way of life in line with the theoretical references and data collected in the field in order to systematize the distances and approximations between the productive and social organization proposal of the Movement and that of the settled peasants. The data collection methodology was based on semi-structured interviews with part of the families that have lived in the Rio Perdido since the occupation period. The research showed that the process of territorialization of peasants is marked by approximations and, sometimes, distances between them and the MST. This is motivated by the very organizational dynamics of their social and productive lives, first in the camp and later in the settlement.
Palavras-chave: Assentamento rural
Territorialização
Movimento dos sem-terra
Movimentos sociais
Questão agrária
Idioma: por
País: Brasil
Instituição: Universidade Federal da Fronteira Sul
Sigla da Instituição: UFFS
Faculdade, Instituto ou Departamento: Campus Laranjeiras do Sul
Tipo de Acesso: Acesso Aberto
URI: https://rd.uffs.edu.br/handle/prefix/5711
Data do documento: 2022
Aparece nas coleções:Educação do Campo - Ciências Sociais e Humanas

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