Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://rd.uffs.edu.br/handle/prefix/581
Registro completo de metadados
Campo DCValorIdioma
dc.contributor.advisor1Andrioli, Antônio Inácio-
dc.contributor.advisor1Latteshttp://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4708269Y7pt_BR
dc.contributor.advisor-co1Marques, Siomara Aparecida-
dc.contributor.advisor-co1Latteshttp://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?metodo=apresentar&id=K4791065Y6pt_BR
dc.creatorGadelha, Renata Rocha-
dc.date2017-02-17-
dc.date.accessioned2017-06-29T16:03:11Z-
dc.date.available2017-06-29-
dc.date.available2017-06-29T16:03:11Z-
dc.date.issued2017-02-17-
dc.identifier.urihttps://rd.uffs.edu.br/handle/prefix/581-
dc.description.abstractThis dissertation analyzes, through the methodology of life history and the dialectical method, the trajectory of five women farmers, who are part of the Movement of Peasant Women of Paraná (MMC/ PR). The general objective of this research was to identify if the participation of these women in the MMC allowed them to express their agroecological perceptions and to put them into practice in their productive units. In order to respond to this general objective, we seek to answer two specific objectives: a) how were the gender relations in the life of these women, before and after, their participation in the movement? b) how was the perception on the agricultural production of these women before and after entering the MMC? Bibliographical research informs us that because of the sexual division of labor, historically, women have developed perceptions and skills more ecologically than men. These perceptions and skills would have been preserved in peasant women. However, the literature also reveals to us that, the same culture that maintained this sexual division of labor, and allowed the preservation of these knowledge in women, is a culture rooted in patriarchy, in relations of oppression and authoritarianism. Thus, even if women had this knowledge, they were not allowed to participate in the productive planning of their agricultural units. Based on Eduardo Sevilla Guzmán's conception of agroecology as the best strategy for sustainable rural development, one of its foundations is the participation of all the subjects, involved in productive practice, in the construction of collective knowledge. Thus, if we do not face unequal gender relations, we are impeding women from participating in this knowledge-building and development process. Thus, one of the challenges for the advancement and strengthening of agroecology is to seek to generate processes in which both men's and women's participation are possible. The results of this research revealed that the MMC, a movement that discusses both gender relations and agroecology as a means of resistance to the advance of capitalism in the countryside, allowed a development in the consciousness of the women interviewed. Through the process of consciousness, through praxis, these women started to claim their right to participate in all decision-making, whether in the family or in the productive unit; They began to identify themselves as peasants and to recognize the value of their old ways of generating knowledge. With this, in dialogue with their companions, they began processes of agroecological transition in their productive units, generating a process of recampesinization. Re-signified recampesinization, for now, no longer based on a peasantry founded on unequal relations of gender, but on a peasantry grounded in the search for the construction of gender equity.pt_BR
dc.description.resumoEsta dissertação analisa, através da metodologia de história de vida e do método dialético, a trajetória de cinco agricultoras, que fazem parte do Movimento de Mulheres Camponesas do Paraná (MMC/PR). O objetivo geral desta pesquisa foi identificar se a participação dessas mulheres, no MMC, permitiu que elas pudessem manifestar suas percepções agroecológicas e a colocá-las em prática, em suas unidades produtivas. Para responder a esse objetivo geral, antes, buscamos responder a dois objetivos específicos: a) como eram as relações de gênero na vida dessas mulheres, antes e depois, de sua participação no movimento? b) como era a percepção sobre a produção agropecuária dessas mulheres, antes e depois, de entrarem no MMC? A pesquisa bibliográfica nos informa que, devido à divisão sexual do trabalho, historicamente, as mulheres desenvolveram percepções e habilidades mais ecológicas do que os homens. Essas percepções e habilidades teriam sido preservadas nas mulheres camponesas. Todavia, a bibliografia também nos revela que, a mesma cultura que manteve essa divisão sexual do trabalho e permitiu a conservação desses saberes nas mulheres, é uma cultura enraizada no patriarcado, em relações de opressão e autoritarismo. Sendo assim, mesmo que as mulheres tenham esses saberes, elas estavam vetadas de participar no planejamento produtivo de suas unidades agrícolas. Baseando-nos na concepção de agroecologia, de Eduardo Sevilla Guzmán, como melhor estratégia para o desenvolvimento rural sustentável, um de seus fundamentos é a participação de todos os sujeitos, envolvidos na prática produtiva, na construção do saber coletivo. Sendo assim, se não enfrentamos as relações desiguais de gênero, estamos impedindo que as mulheres participem dessa construção de conhecimento e do processo de desenvolvimento. Dessa forma, um dos desafios, para o avanço e fortalecimento da agroecologia, é buscar gerar processos nos quais seja possível, tanto a participação dos homens, como a das mulheres. Os resultados desta pesquisa revelaram que, o MMC, movimento que discute tanto as relações de gênero, como a agroecologia como meio de resistência ao avanço do capitalismo no campo, permitiu um desenvolvimento na consciência das mulheres entrevistadas. Através do processo de conscientização, por meio da práxis, essas mulheres passaram a reivindicar o seu direito de participação em todas as tomadas de decisão, seja na família, seja na unidade produtiva; assim como, começaram a se identificar como camponesas e reconhecer o valor de suas antigas formas de gerar conhecimento. Com isso, dialogando com seus companheiros, iniciaram processos de transição agroecológica em suas unidades produtivas, gerando um processo de recampesinização. Uma recampesinização ressignificada, pois agora, não mais baseada em um campesinato fundado em relações desiguais de gênero, mas em um campesinato alicerçado na busca da construção da equidade de gênero.pt_BR
dc.description.provenanceSubmitted by Maria Rosa Moraes Maximiano (maria.maximiano@uffs.edu.br) on 2017-06-29T15:24:18Z No. of bitstreams: 1 GADELHA.pdf: 1558655 bytes, checksum: 20867df1fa25beb38b24a5aaffd11253 (MD5)en
dc.description.provenanceApproved for entry into archive by Diego dos Santos Borba (dborba@uffs.edu.br) on 2017-06-29T16:03:11Z (GMT) No. of bitstreams: 1 GADELHA.pdf: 1558655 bytes, checksum: 20867df1fa25beb38b24a5aaffd11253 (MD5)en
dc.description.provenanceMade available in DSpace on 2017-06-29T16:03:11Z (GMT). No. of bitstreams: 1 GADELHA.pdf: 1558655 bytes, checksum: 20867df1fa25beb38b24a5aaffd11253 (MD5) Previous issue date: 2017-02-17en
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal da Fronteira Sulpt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.departmentCampus Laranjeiras do Sulpt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Agroecologia e Desenvolvimento Rural Sustentávelpt_BR
dc.publisher.initialsUFFSpt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectPatriarcadopt_BR
dc.subjectAgroecologiapt_BR
dc.subjectParticipaçãopt_BR
dc.subjectMovimento de Mulheres Camponesaspt_BR
dc.subjectConscientizaçãopt_BR
dc.titleRecampesinização e ressignificação do campesinato histórias de vida no Movimento de Mulheres Camponesas do Paraná (MMC/PR)pt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.levelMestradopt_BR
Aparece nas coleções:Programa de Pós-Graduação em Agroecologia e Desenvolvimento Rural Sustentável

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
GADELHA.pdf1,52 MBAdobe PDFVisualizar/Abrir


Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.