Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://rd.uffs.edu.br/handle/prefix/5839
Tipo: Monografia
Título: Tratamento biótico e abiótico em sementes de couve de bruxelas para o controle de sclerotinia e indução de resistência
Autor(es): Passaglia, Eduarda Maia
Primeiro Orientador: Milanesi, Paola Mendes
Primeiro membro da banca: Brandler, Daiani
Segundo membro da banca: Baseggio, Ediane Roncaglio
Resumo: Entre as doenças que incidem sobre a couve de bruxelas, a podridão de Sclerotinia, causada pelo fungo Sclerotinia sclerotiorum, pode provocar prejuízos no estabelecimento da cultura, causando o apodrecimento do caule e das folhas próximas ao solo. O controle do patógeno deve ser buscado, passando pela utilização de métodos alternativos ao controle químico. Objetivouse verificar a eficiência de indutores biótico e abióticos sobre a qualidade fisiológica e incidência de podridão de Sclerotinia em sementes de couve de bruxelas e quantificar as respostas de resistência proporcionadas pelos tratamentos em plântulas dessa hortaliça. Foram utilizadas sementes de couve de bruxelas sem tratamento químico. O experimento foi conduzido na UFFS – Campus Erechim, em delineamento inteiramente casualizado, contendo 7 tratamentos, sendo: Saccharomyces cerevisiae; extrato etanólico de própolis marrom (EEP; 30%; diluído em água; concentração 10% de EEP/L); quitosana 3%; acibenzolar-S-metil; controle “água”; controle “álcool de cereais; e controle “ácido acético” 1%.As sementes foram inoculadas com S. sclerotiorum pela técnica de restrição hídrica com o restritor manitol, assegurando um potencial hídrico de -0,6 MPa. Calibrou-se a curva de infecção das sementes após exposição ao patógeno nos tempos: 2, 4, 6, 8, 10 e 12 horas, a fim de selecionar o melhor período para a infecção e a manutenção do potencial germinativo das sementes (≥ 80% de germinação). Avaliou-se: i) germinação (%); ii) incidência (%) de S. sclerotiorum; iii) emergência à campo; e iv) incidência (%) de podridão de Sclerotinia em plântulas. As respostas de resistência induzida foram avaliadas por meio da atividade da determinação de proteínas solúveis totais e pela expressão da enzima Fenilalanina amônia-liase (FAL). Os dados foram submetidos à análise de variância e comparação de médias pelo teste de Tukey (p ≤ 0,05). Para a variável quantitativa (tempos de exposição das sementes à S.sclerotiorum), se significativa, foi realizada a análise de regressão polinomial. Verificou-se que o melhor tempo de exposição das sementes ao patógeno foi o de 4 horas. Os resultados demonstraram que o tratamento de sementes de couve de bruxelas com os diferentes indutores não proporcionou melhorias em relação a germinação e ao controle do patógeno. Os indutores testados também não asseguraram incremento na expressão de proteínas totais bem como da enzima FAL, indicando que estes possuem baixa ação de indução de resistência, nas doses utilizadas, quando aplicados em sementes de couve de bruxelas.
Abstract/Resumen: among the diseases that affect brussels sprouts, Sclerotinia rot, caused by the fungus Sclerotinia sclerotiorum, can cause damage to the establishment of the culture, causing the rotting of the stem and leaves close to the ground. The pathogen control must be sought, through the use of alternative methods to chemical control. The objective was to verify the efficiency of biotic and abiotic inducers on the physiological quality and incidence of Sclerotinia rot in brussels sprouts seeds and to quantify the resistance responses provided by the treatments in seedlings of this vegetable. Brussels sprouts seeds without chemical treatment were used. The experiment was carried out at UFFS – Campus Erechim, in a completely randomized design, containing 7 treatments, as follows: Saccharomyces cerevisiae; brown propolis ethanol extract; 3% chitosan; acibenzolar-S-methyl; “water” control); “grain alcohol” control; and control “acetic acid” 1%. The seeds were inoculated with S. sclerotiorum by the water restriction technique with the mannitol restrictor, ensuring a water potential of -0.6 MPa. The infection curve of the seeds was calibrated after exposure to the pathogen at the times: 2, 4, 6, 8, 10 and 12 hours, in order to select the best period for infection and maintenance of the germinative potential of the seeds (≥ 80% germination). It was evaluated: i) germination (%); ii) incidence (%) of S. sclerotiorum; iii) field emergency; and iv) incidence (%) of Sclerotinia rot on seedlings. Induced resistance responses were evaluated through the activity of determining total soluble proteins and by the expression of the enzyme Phenylalanine ammonia-lyase (PAL). Data were submitted to analysis of variance and comparison of means by Tukey's test (p ≤ 0.05). For the quantitative variable (times of exposure of seeds to S. sclerotiorum), if significant, polynomial regression analysis was performed. It was found that the best time of exposure of seeds to the pathogen was 4 hours. The results showed that the treatment of brussels sprouts seeds with the different inducers did not provide improvements in relation to germination and pathogen control. The tested inducers also did not ensure an increase in the expression of total proteins as well as the PAL enzyme, indicating that they have a low resistance induction action, at the doses used, when applied to brussels sprouts seeds.
Palavras-chave: Brassica oleracea var. gemmifera
escleródios
apiagricultura
Indução de resistência.
Idioma: por
País: Brasil
Instituição: Universidade Federal da Fronteira Sul
Sigla da Instituição: UFFS
Faculdade, Instituto ou Departamento: Campus Erechim
Tipo de Acesso: Acesso Aberto
URI: https://rd.uffs.edu.br/handle/prefix/5839
Data do documento: Ago-2022
Aparece nas coleções:Agronomia

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
PASSAGLIA.pdf822,77 kBAdobe PDFVisualizar/Abrir


Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.