Tipo:	Monografia
Título:	Avaliação de parâmetros de estresse oxidativo em pacientes com lesão intraepitelial escamosa de alto grau
Autor(es):	Weiler, Anne Liss Preci, Daciele Paola
Primeiro Orientador:	Cardoso, Andréia Machado
Primeiro coorientador:	Wagner, Adriana
Primeiro membro da banca:	Weissheimer, Werner André
Segundo membro da banca:	Teixeira, Fernanda Cardoso
Resumo:	As lesões intraepiteliais escamosas de alto grau (HSIL) são proliferações celulares com maturação anormais e atípicas que tornam parte ou toda a espessura do epitélio escamoso cervical substituído e que possuem alta taxa de progressão para câncer de colo uterino. É conhecido o envolvimento entre o estresse oxidativo e antioxidantes em alguns tipos de câncer, porém, poucos trabalhos realizam essa correlação com lesões precursoras, como HSIL, ou ainda, as fazem com quantidade limitada de parâmetros oxidativos. Dessa forma, esse trabalho busca avaliar o envolvimento do estresse oxidativo na patogênese e prognóstico das HSIL através da avaliação de parâmetros oxidativos e antioxidantes em pacientes com HSIL. Um grupo de pacientes com essa patologia (n=17) e um grupo controle (n=17) foi selecionado para coleta única de amostra de sangue periférico. Incluíram-se pacientes com diagnóstico de HSIL não submetidas previamente a qualquer tratamento para essas lesões; e em mulheres saudáveis e sem qualquer lesão cervical, na mesma faixa etária. O estresse oxidativo foi avaliado pela quantificação sérica de substâncias reativas ao ácido tiobarbitúrico (TBARS), um marcador de dano lipídico, assim como a mieloperoxidase (MPO), mediadora de resposta inflamatória. O perfil antioxidante foi estimado através da mensuração de antioxidantes enzimáticos, como glutationa-S-transferase (GST) e catalase (CAT), enquanto que os não enzimáticos, pela dosagem de tióis protéicos (PSH), tióis não protéicos (NPSH) e vitamina C. Os dados foram analisados pelos testes de ShapiroWilk e U de Mann-Whitney para comparação entre as médias. Observou-se que não houve diferença estatisticamente significativa entre pacientes com HSIL e paciente grupo controle na avaliação de TBARS em amostras de soro, atividade da enzima GST, na quantificação de vitamina C, MPO e nos resultados para NPSH. No entanto, encontrou-se uma redução significativa para CAT e PSH (p<0,05). A diminuição de CAT pode estar relacionada à exaustão da sua atividade na eliminação de radicais livres ou captura desta enzima pelas células pré-neoplásicas, enquanto que o déficit de PSH deve-se ao seu consumo diante da oxidação de proteínas perante o estresse oxidativo, o que favorece a progressão tumoral. Acredita-se que a falta de correlação significativa para os demais parâmetros analisados pode ser consequência da limitação do estudo em pacientes com HSIL excluindo outras fases tumorais, uma vez que esses valores podem se apresentar alterados em outros estágios de desenvolvimento do tumor cervical, ou então estar relacionado à quantidade amostral insuficiente para uma análise mais expressiva. Sugere-se, assim, a ampliação da população estudada para melhor elucidação do perfil oxidativo em pacientes com lesão cervical pré-tumoral. Contudo, os resultados desse estudo, reforçam a hipótese do envolvimento do estresse oxidativo e estado antioxidante prejudicado na patogênese das lesões cervicais, os quais indicam um pior prognóstico na progressão ao câncer de colo uterino.
Palavras-chave:	Neoplasias Câncer cervical HPV Vírus
Idioma:	por
País:	Brasil
Instituição:	Universidade Federal da Fronteira Sul
Sigla da Instituição:	UFFS
Faculdade, Instituto ou Departamento:	Campus Chapecó
Tipo de Acesso:	Acesso Aberto
URI:	https://rd.uffs.edu.br/handle/prefix/6067
Data do documento:	19-Out-2021
Aparece nas coleções:	Medicina

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