Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://rd.uffs.edu.br/handle/prefix/6138
Tipo: Monografia
Título: O teatro moralizador do barroco espanhol no século XVIII: A peça Zorayda, Reyna de Tunez, de José Villaverde Fernández
Autor(es): Greter, Cassiano Felipe Possel
Primeiro Orientador: Marquetti, Délcio
Primeiro membro da banca: Lima, Fátima Costa de
Segundo membro da banca: Vojniak, Fernando
Resumo: Este trabalho tem como tema o teatro moralizador do Barroco espanhol no fim do século XVIII, a partir da análise da peça teatral Zorayda, Reyna de Tunez, escrita, representada e impressa em Salamanca, na Espanha, em 1792, por José Villaverde Fernández, dramaturgo, soldado e sapateiro salmantino. Pretende-se analisar quais aspectos da referida fonte demonstram seu uso enquanto recurso de mobilização da opinião pública e de dirigismo moralizador do público que assistiu a representação, idealizados pela elite monárquico-absolutista espanhola do período, através do uso de recursos artísticos como o teatro para tal finalidade. A obra do dramaturgo, que ainda conta com outras quatro peças teatrais além da mencionada, denota uma produção com tais características moralizantes e demonstra segundo nossa leitura ser uma manifestação barroca tardia em meio a um contexto de crise política e social no fim do século XVIII. A pesquisa divide-se em três capítulos, sendo que no primeiro deles realiza-se a apresentação da peça, seu enredo e características, bem como a discussão dos acervos digitais e da biografia de José Villaverde Fernández. No segundo capítulo, sobretudo a partir das discussões realizadas pelo historiador José Antonio Maravall, através de sua obra A Cultura do Barroco: análise de uma estrutura histórica (1975), a respeito do Barroco espanhol, discute-se as características dirigidas, massivas, urbanas e conservadoras do teatro moralizador, bem como os recursos de ação psicológica utilizados no teatro para tal fim e que fazem-se presentes na referida obra de Villaverde. No terceiro capítulo, mais curto que os demais, discute-se brevemente a constituição do cânone teatral espanhol e a exclusão do dramaturgo da composição deste, com aproximações a perspectiva da História Pública, no intuito de dar visibilidade a esse personagem e atenção acadêmica a uma dramaturgia considerada de segunda categoria, incentivando pesquisas que investigam aspectos marginais além daqueles já consagrados nos estudos literários, aproximando os campos da História e do Teatro.
Abstract/Resumen: Este trabajo tiene como tema el teatro moralizador del Barroco español en el final del siglo XVIII, a partir del análisis de la pieza teatral Zorayda, Reyna de Tunez, escrita, representada e impresa en Salamanca, en España, en 1792, por José Villaverde Fernández, dramaturgo, soldado y zapatero salmantino. Pretendemos analizar qué aspectos de la citada fuente muestran su utilización como recurso de movilización de la opinión pública y de dirección moralizadora del público que asistía a la representación, idealizada por la élite monárquica-absolutista española de la época, mediante el uso de recursos artísticos como el teatro para tal fin. La obra del dramaturgo, que cuenta con otras cuatro obras además de la mencionada, denota una producción con esas características moralizantes y demuestra según nuestra lectura ser una manifestación tardobarroca en medio de un contexto de crisis política y social a finales del siglo XVIII. La investigación se divide en tres capítulos, el primero de los cuales presenta la obra, su argumento y características, así como una discusión de los fondos digitales y la biografía de José Villaverde Fernández. En el segundo capítulo, basado principalmente en las discusiones realizadas por el historiador José Antonio Maravall, a través de su obra La cultura del barroco: análisis de una estructura histórica (1975), sobre el Barroco español, se discuten las características dirigidas, masivas, urbanas y conservadoras del teatro moralizante, así como los recursos de acción psicológica utilizados en el teatro para este fin y que están presentes en la referida obra de Villaverde. El tercer capítulo, más breve que los demás, aborda brevemente la constitución del canon teatral español y la exclusión del dramaturgo de su composición, con aproximaciones a la perspectiva de la Historia Pública, para dar visibilidad a este carácter y atención académica a una dramaturgia considerada de segunda categoría, fomentando investigaciones que indaguen en aspectos marginales más allá de los ya consagrados en los estudios literarios, acercando los campos de la Historia y el Teatro.
Palavras-chave: Teatro
José Villaverde Fernández
Dramaturgia
Teoria teatral
História
Idioma: por
País: Brasil
Instituição: Universidade Federal da Fronteira Sul
Sigla da Instituição: UFFS
Faculdade, Instituto ou Departamento: Campus Chapecó
Tipo de Acesso: Acesso Aberto
URI: https://rd.uffs.edu.br/handle/prefix/6138
Data do documento: 31-Ago-2022
Aparece nas coleções:História

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
GRETER.pdf2.42 MBAdobe PDFVisualizar/Abrir


Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.