Please use this identifier to cite or link to this item: https://rd.uffs.edu.br/handle/prefix/6227
Type: Monografia
Title: Comparativo entre as principais vias de realização de histerectomias e seus desfechos clínicos e epidemiológicos
Author: Oliveira, Elem Alves de
First advisor: Jacobo, Andréia
metadata.dc.contributor.advisor-co1: Rabello, Renata dos Santos
Resume: Realizar um comparativo entre as técnicas da três principais vias de realização de histerectomias e seus desfechos clínicos e epidemiológicos. Método: estudo transversal, de caráter quantitativo com análise de dados preenchidos nos prontuários clínicos de base hospitalar, baseado na análise de 94 prontuários médicos, realizado entre abril a dezembro de 2021 junto aos setor de Ginecologia Hospital de Clínicas (HC), em Passo Fundo, RS. Foram incluídas todas as pacientes que foram submetidas a histerectomia por causas benignas entre 01 janeiro de 2010 a 31 de dezembro de 2020. Variáveis analisadas: idade,cor da pele, escolaridade, origem, doença de base, tipo de procedimento realizado, tempo de internação, hemorragia no pós operatório, presença de complicação intra ou pós operatória, volume uterino e paridade. Resultados: dos 482 prontuários analisados, 94 foram incluídos no estudo. Observou-se um padrão de mulheres brancas (98%), com idade entre 45 e 60 anos e escolaridade superior a 12 anos de estudo (51,0%) . Em relação à classificação da doença de base o pólipo do corpo uterino (28,7 %) foram responsáveis pela maior parte das indicações de histerectomias. A abordagem cirúrgica mais realizada foi pela via vaginal, representando (64,9%) dos procedimentos. Quanto ao tempo de internação foi de 1 a 2 dias para (86,2%) das pacientes e a alta hospitalar foram em 24 horas após o procedimento cirúrgico. No que diz respeito ao volume uterino, (10,6%) representavam um volume uterino maior do que 100 cm³ e a em relação a paridade, (43,6%) das pacientes eram multíparas. Quanto as complicações pós operatórias (84,0%) não apresentaram nenhuma complicação, sendo a ausência de hemorragias representado em (86,2%). Conclusão: Ao comparar as três principais vias de histerectomias, a via vaginal tem sido a principal via de escolha, contribuindo para menores complicações intra e pós operatórias e para um desfecho clínico melhor, menor tempo de internação hospitalar, menores chances de hemorragias, e um retorno mais rápido as atividades do cotidiano. Em relação ao perfil demográfico, o perfil de mulheres submetidas a histerectomia, são de meia idade, brancas, escolarizadas e multíparas
Abstract: To compare the techniques of the three main ways of performing hysterectomies and their clinical and epidemiological outcomes. Method: cross-sectional, quantitative study with analysis of data filled in hospital-based clinical records, based on the analysis of 94 medical records, carried out between April and December 2021 at the Gynecology Hospital de Clinicas (HC) sector, in Passo Fundo. All patients who underwent hysterectomy for benign causes between January 1, 2010 and December 31, 2020 were included. Analyzed variables: age, skin color, education, origin, underlying disease, type of procedure performed, length of stay , postoperative hemorrhage, presence of intraoperative or postoperative complications, uterine volume and parity. Results: of the 482 medical records analyzed, 94 were included in the study. There was a pattern of white women (98%), aged between 45 and 60 years and with more than 12 years of schooling (51.0%). Regarding the classification of the underlying disease, the uterine body polyps (28.7%) were responsible for most of the indications for hysterectomies. The most common surgical approach was via the vaginal route, representing (64.9%) of the procedures. As for the length of stay, it was 1 to 2 days for (86.2%) of the patients and hospital discharge took place within 24 hours after the surgical procedure. With regard to uterine volume, (10.6%) represented a uterine volume greater than one hundred and in relation to parity, (43.6%) of the patients were multiparous. As for postoperative complications, (84.0%) did not present any complications, with the absence of hemorrhages represented in (86.2%). Conclusion: When comparing the three main routes of hysterectomies, the vaginal route has been the main route of choice, contributing to fewer intra and postoperative complications and to a better clinical outcome, shorter hospital stay, less chance of bleeding, and a faster return to daily activities. Regarding the demographic profile, the profile of women undergoing hysterectomy are middle-aged, white, educated and multiparous.
Keywords: Histerectomia
Ginecologia
Cirurgia
Language: por
Country: Brasil
Publisher: Universidade Federal da Fronteira Sul
Acronym of the institution: UFFS
College, Institute or Department: Campus Passo Fundo
Type of Access: Acesso Aberto
URI: https://rd.uffs.edu.br/handle/prefix/6227
Issue Date: 2021
Appears in Collections:Medicina

Files in This Item:
File Description SizeFormat 
ELEM ALVES DE OLIVEIRA.pdf1,8 MBAdobe PDFView/Open


Items in DSpace are protected by copyright, with all rights reserved, unless otherwise indicated.