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https://rd.uffs.edu.br/handle/prefix/6367
Tipo: | Monografia |
Título: | O conceito de inconsciente freudiano e a tentativa de superação do cogito cartesiano |
Autor(es): | Almeida, Luana Kimberly Madruga |
Primeiro Orientador: | Leite, Thiago Soares |
Primeiro membro da banca: | Costa, Joice Beatriz da |
Segundo membro da banca: | Mendonça, Bruno Ramos |
Resumo: | O presente trabalho pretende investigar como o conceito freudiano de Inconsciente pode ser entendido como uma tentativa de superação do sujeito moderno determinado pelo Cogito cartesiano. O sujeito moderno representa a imagem de um sujeito unificado, centrado e possuidor de razão. A consciência de si o define enquanto sujeito. Essa identidade assinalada pela racionalidade irá influenciar o discurso filosófico a partir de Descartes. O Cogito marca um sujeito completamente identificado pela consciência de si. Esse sujeito tem a certeza de quem é e a certeza de que é enquanto pensa. Freud, com o desenvolvimento do conceito de inconsciente, nos apresenta uma concepção de aparelho psíquico complexa, segundo a qual a consciência é só mais um dos sistemas desse aparelho. Para ele, a maior parte dos nossos pensamentos e representações se encontram de modo latente na mente, podendo ficar breves ou longos períodos de tempo de modo inconsciente. A pesquisa foi articulada em torno dos conceitos de cogito cartesiano e Inconsciente freudiano. A metodologia utilizada envolve pesquisa bibliográfica, com as obras de René Descartes: Meditações de Filosofia Primeira utilizando-se, por vezes, dos Princípios e do Discurso do Método, e comentadores do filósofo. Para o desenvolvimento do segundo capítulo, utilizaram-se, como fonte bibliográfica principal, as obras de Freud: O inconsciente, Esboço de psicanálise, e os Textos de Metapsicologia, passando por vezes em outras obras do mesmo autor, como, também por comentadores. Ao longo dos capítulos, teremos constituído bases para compreensão do sujeito moderno e como a consciência passa a ser a categoria principal para o pensamento. Em Freud, com o capítulo dois, “A emergência da psicanálise: a consciência não é o único sistema possível”, iremos investigar as contribuições da psicanálise para o pensamento filosófico, e como Freud apresenta um problema de interesse à Filosofia ao colocar em questão a preeminência da consciência no que se refere à mente e ao pensamento humano. Passaremos brevemente pelo desenvolvimento da psicanálise para em seguida investigar as noções basilares da teoria psicanalítica de Freud, a saber, o Inconsciente, Recalque, Pulsão, Representação, e, consoante a isso, passaremos pela primeira e segunda tópica do aparelho psíquico propostos por Freud. Por fim, finalizamos a investigação concluindo que o conceito freudiano de Inconsciente justifica o questionamento sobre se a noção de sujeito se reduz apenas à instância da consciência. |
Palavras-chave: | Cogito Psicanálise Sujeito Ego Mente |
Idioma: | por |
País: | Brasil |
Instituição: | Universidade Federal da Fronteira Sul |
Sigla da Instituição: | UFFS |
Faculdade, Instituto ou Departamento: | Campus Erechim |
Tipo de Acesso: | Acesso Embargado |
URI: | https://rd.uffs.edu.br/handle/prefix/6367 |
Data do documento: | Fev-2023 |
Aparece nas coleções: | Filosofia |
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