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Type: Monografia
Título : Influência de crioprotetores e da criopreservação sobre a qualidade fisiológica de sementes de Araucaria angustifolia e Eugenia uniflora
Author: Lefchak, Andre da Silva
First advisor: Bonome, Lisandro Tomas da Silva
Resume: As sementes recalcitrantes apresentam baixa longevidade em ambiente natural e são de difícil conservação. Esse grupo de sementes não tolera umidades e temperaturas baixas, que são os principais fatores utilizados pelos métodos convencionais de conservação de sementes, portanto, não são adequados para sementes recalcitrantes. Uma alternativa promissora para a conservação das sementes recalcitrantes é a criopreservação. Diante do exposto, esse trabalho teve por objetivo avaliar a influência de crioprotetores e da criopreservação sobre a qualidade fisiológica de sementes de Araucaria angustifolia e Eugenia uniflora. O trabalho foi dividido em quatro bioensaios: os três primeiros com sementes de A. angustifolia e o quarto com sementes de E. uniflora. O bioensaio 1 conteve 9 tratamentos: glicerol a 10%, 20%, 30% e 40%; sacarose a 0,5; 1 e 1,5 mol.L-1 e dextrose 2 mol.L-1 em delineamento inteiramente casualisado (DIC). Foram determinadas a umidade, emergência e índice de velocidade de emergência. O bioensaio 2 conteve 5 tratamentos: imersão em solução PVS2 por 0, 12, 24, 36 e 48 horas. O bioensaio 3 conteve 5 tratamentos: dessecação em sílica gel 120 horas, imersão em solução de glicose (60%) + glicerol (15%) por 72 e 144 horas e criopreservação. Os bioensaios 2 e 3 foram conduzidos em DIC e foram realizados os testes de umidade e tetrazólio. No bioensaio 4 foi realizada a crioproteção das sementes com imersão por uma hora em solução de glicerol + sacarose seguida de imersão por 6 horas em solução PVS2. O experimento foi conduzido em DIC com 7 tratamentos: testemunha; sem secagem e sem congelamento; sem secagem e com congelamento em ultrafreezer; sem secagem e com congelamento em nitrogênio líquido; com secagem e sem congelamento; com secagem e com congelamento em ultrafreezer; com secagem e com congelamento em nitrogênio líquido. Foram realizados os testes de umidade, protrusão radicular, germinação, condutividade elétrica e tetrazólio. Os resultados foram submetidos a análise de variância e ao teste de Tukey a 5% de significância. Concluiu-se que: Os efeitos dos crioprotetores sobre a qualidade fisiológica das sementes, variaram em função da espécie, tipo de crioprotetor, concentração utilizada e tempo em contato com a semente. A criopreservação foi prejudicial para as sementes de A. angustifolia e de E. uniflora, causando perda da viabilidade. Os crioprotetores do bioensaio 1 não causaram prejuízos sobre a qualidade fisiológica de sementes de A. angustifolia. A solução PVS2 reduziu o grau de umidade de sementes de A. angustifolia e também a viabilidade. O uso de sílica gel por 120 horas e glicose (60%) + glicerol (15%) por 72 e 144 permitiu a redução da umidade de sementes de A. angustifolia, porém, a viabilidade das sementes reduziu conforme a umidade. O pré tratamento de sementes de E. uniflora com glicerol + sacarose e PVS2 não reduziu a umidade e não causou prejuízos sobre a germinação, no entanto, houve redução no vigor das sementes medido pelo teste de condutividade elétrica. A criopreservação por congelamento rápido não foi eficiente para manutenção da qualidade fisiológica de sementes de A. angustifolia e E. uniflora, causando alta mortalidade nas sementes das duas espécies. A criopreservação por congelamento lento não foi eficiente para manutenção da qualidade fisiológica de sementes de E. uniflora, causando alta perda de viabilidade das sementes.
Resumen : As sementes recalcitrantes apresentam baixa longevidade em ambiente natural e são de difícil conservação. Esse grupo de sementes não tolera umidades e temperaturas baixas, que são os principais fatores utilizados pelos métodos convencionais de conservação de sementes, portanto, não são adequados para sementes recalcitrantes. Uma alternativa promissora para a conservação das sementes recalcitrantes é a criopreservação. Diante do exposto, esse trabalho teve por objetivo avaliar a influência de crioprotetores e da criopreservação sobre a qualidade fisiológica de sementes de Araucaria angustifolia e Eugenia uniflora. O trabalho foi dividido em quatro bioensaios: os três primeiros com sementes de A. angustifolia e o quarto com sementes de E. uniflora. O bioensaio 1 conteve 9 tratamentos: glicerol a 10%, 20%, 30% e 40%; sacarose a 0,5; 1 e 1,5 mol.L-1 e dextrose 2 mol.L-1 em delineamento inteiramente casualisado (DIC). Foram determinadas a umidade, emergência e índice de velocidade de emergência. O bioensaio 2 conteve 5 tratamentos: imersão em solução PVS2 por 0, 12, 24, 36 e 48 horas. O bioensaio 3 conteve 5 tratamentos: dessecação em sílica gel 120 horas, imersão em solução de glicose (60%) + glicerol (15%) por 72 e 144 horas e criopreservação. Os bioensaios 2 e 3 foram conduzidos em DIC e foram realizados os testes de umidade e tetrazólio. No bioensaio 4 foi realizada a crioproteção das sementes com imersão por uma hora em solução de glicerol + sacarose seguida de imersão por 6 horas em solução PVS2. O experimento foi conduzido em DIC com 7 tratamentos: testemunha; sem secagem e sem congelamento; sem secagem e com congelamento em ultrafreezer; sem secagem e com congelamento em nitrogênio líquido; com secagem e sem congelamento; com secagem e com congelamento em ultrafreezer; com secagem e com congelamento em nitrogênio líquido. Foram realizados os testes de umidade, protrusão radicular, germinação, condutividade elétrica e tetrazólio. Os resultados foram submetidos a análise de variância e ao teste de Tukey a 5% de significância. Concluiu-se que: Os efeitos dos crioprotetores sobre a qualidade fisiológica das sementes, variaram em função da espécie, tipo de crioprotetor, concentração utilizada e tempo em contato com a semente. A criopreservação foi prejudicial para as sementes de A. angustifolia e de E. uniflora, causando perda da viabilidade. Os crioprotetores do bioensaio 1 não causaram prejuízos sobre a qualidade fisiológica de sementes de A. angustifolia. A solução PVS2 reduziu o grau de umidade de sementes de A. angustifolia e também a viabilidade. O uso de sílica gel por 120 horas e glicose (60%) + glicerol (15%) por 72 e 144 permitiu a redução da umidade de sementes de A. angustifolia, porém, a viabilidade das sementes reduziu conforme a umidade. O pré tratamento de sementes de E. uniflora com glicerol + sacarose e PVS2 não reduziu a umidade e não causou prejuízos sobre a germinação, no entanto, houve redução no vigor das sementes medido pelo teste de condutividade elétrica. A criopreservação por congelamento rápido não foi eficiente para manutenção da qualidade fisiológica de sementes de A. angustifolia e E. uniflora, causando alta mortalidade nas sementes das duas espécies. A criopreservação por congelamento lento não foi eficiente para manutenção da qualidade fisiológica de sementes de E. uniflora, causando alta perda de viabilidade das sementes.
Palabras clave : Fisiologia de sementes
Sementes
Language: por
Country: Brasil
Editorial : Universidade Federal da Fronteira Sul
Acronym of the institution: UFFS
College, Institute or Department: Campus Laranjeiras do Sul
Type of Access: Acesso Aberto
URI : https://rd.uffs.edu.br/handle/prefix/638
Fecha de publicación : 8-jul-2017
Aparece en las colecciones: Agronomia

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