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Tipo: Monografia
Título: Fatores comportamentais e de saúde no prognóstico da Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG)
Autor(es): Rinco, Myla Sasse
Primeiro Orientador: Silva, Shana Ginar da
Primeiro coorientador: Rabello, Renata dos Santos
Primeiro membro da banca: Silva , Shana Ginar da
Segundo membro da banca: Simon, Tiago Teixeira
Terceiro membro da banca: Rech, Ciciliana Maíla Zilio
Resumo: Introdução: A Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) é uma pneumonia viral que evolui rapidamente para insuficiência respiratória. Os principais agentes são os coronavírus SARS Cov, MERS-Cov e o SARS-Cov-2. Para otimizar o manejo dessa doença é importante entender a relação dos fatores de risco modificáveis com a gravidade do quadro de internação por SRAG. Assim, este trabalho teve como objetivo investigar a relação entre fatores comportamentais fumo, ingestão de bebidas alcoólicas e a obesidade com o prognóstico de pacientes hospitalizados por SRAG no contexto da pandemia da COVID-19. Metodologia: Foi realizado um estudo de coorte retrospectiva a partir da análise de prontuários hospitalares de pacientes do Hospital de Clínicas de Passo Fundo, RS, internados por SRAG entre janeiro e julho de 2020. A coleta de dados foi realizada entre abril 2021 e julho de 2022. Foram calculadas as frequências absolutas e relativas das variáveis de interesse e considerados significativos os testes bicaudais cujos teste do qui-quadrado tenha valores de p<0,05. As principais exposições analisadas foram: tabagismo atual e antigo, etilismo atual e antigo e obesidade. As variáveis dependentes que caracterizam o prognóstico foram uso de terapia renal substitutiva (TRS), intubação orotraqueal (IOT), uso de suporte ventilatório (USV), internação em unidade de terapia intensiva (UTI), tempo de internação em UTI e o desfecho final do caso, foi definido como óbito ou alta. Resultados: Nesse período, foram incluídos prontuários de 377 pacientes, sendo a maioria homens (53,5%), com idade ≥60 anos (51,2%) e etnia branca (91,3%). A prevalência de tabagismo, etilismo e obesidade foram, respectivamente, 12,7%, 4,2% e 9,0%. O uso de TRS foi mais prevalente em pacientes etilistas atuais (25,0%; p=0,013) e obesos (23,5%; p=0,001). A IOT foi maior em pacientes ex-tabagistas (38,0%; p=0,003) e em pacientes obesos (38,2%; p=0,028). E a internação em UTI foi maior nos pacientes não obesos (62,7%; p=0,016). Conclusão: A obesidade foi o fator associado a mais complicações durante a internação por SRAG. Os pacientes etilistas atuais tiveram maior predisposição ao uso de TRS. E o histórico de tabagismo foi mais relevante para IOT do que o tabagismo atual entre os pacientes da amostra estudada.
Abstract/Resumen: Introduction: Severe Acute Respiratory Syndrome (SARS) is a viral pneumonia that rapidly progresses to respiratory failure. The main agents are the SARS-Cov, MERS-Cov and SARS Cov-2 coronaviruses. To optimize the management of this disease, it is important to understand the relationship between modifiable risk factors and the severity of hospitalization for SARS. Thus, this study aimed to investigate the relationship between behavioral factors, such as smoking, alcohol consumption and obesity with the prognosis of patients hospitalized for SARS in the context of the COVID-19 pandemic. Methodology: A retrospective cohort study was carried out based on the analysis of hospital records of patients at Hospital de Clínicas de Passo Fundo, RS, hospitalized for SARS between January and July 2020. Data collection was carried out between April 2021 and July 2022. The absolute and relative frequencies of the variables of interest were calculated and two-tailed tests were considered significant, whose chi-square test has values of p<0.05. The main exposures analyzed were: current and former smoking, current and former alcoholism and obesity. The dependent variables that characterize the prognosis were use of renal replacement therapy (RRT), orotracheal intubation (OTI), use of ventilatory support (UVS), intensive care unit (ICU) stay, ICU length of stay, and the final outcome. case, was defined as death or discharge. Results: During this period, the medical records of 377 patients were included, most of them men (53.5%), aged ≥60 years (51.2%) and white ethnicity (91.3%). The prevalence of smoking, alcoholism and obesity were, respectively, 12.7%, 4.2% and 9.0%. The use of RRT was more prevalent in current alcoholic patients (25.0%; p=0.013) and obese (23.5%; p=0.001). OTI was higher in ex-smokers (38.0%; p=0.003) and in obese patients (38.2%; p=0.028). And ICU admission was higher in non-obese patients (62.7%; p=0.016). Conclusion: Obesity was the factor associated with more complications during hospitalization for SARS. Current alcoholic patients were more predisposed to use RRT. And smoking history was more relevant for OTI than current smoking among patients in the study sample.
Palavras-chave: Síndrome Respiratória Aguda Grave
Tabagismo
Obesidade
Alcoolismo
Idioma: por
País: Brasil
Instituição: Universidade Federal da Fronteira Sul
Sigla da Instituição: UFFS
Faculdade, Instituto ou Departamento: Campus Passo Fundo
Tipo de Acesso: Acesso Aberto
URI: https://rd.uffs.edu.br/handle/prefix/6766
Data do documento: 2022
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