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Tipo: Monografia
Título: Biogeografia cultural dos gêneros pinus e eucalyptus no planalto catarinense: uma análise a partir da palinologia e sensoriamento remoto
Autor(es): Varnier, Macleidi
Primeiro Orientador: Primam, Gisele Leite de Lima
Primeiro membro da banca: Moretto, Samira Peruchi
Segundo membro da banca: Graeff, Ademar
Terceiro membro da banca: Goldoni , Jonas
Resumo: As paisagens do Planalto Catarinense vem sofrendo consideráveis mudanças ao longo do tempo histórico. Desde a ocupação mais efetiva deste espaço, principalmente a partir da primeira metade do século XX, as florestas primárias presentes na região foram cedendo espaço a outras formas de uso do solo. A formação de lavouras em um modelo de sucessão familiar, a ampliação dos espaços urbanos e mais recentemente a disseminação da silvicultura são alguns dos principais motivos que levaram ao desmatamento. Com a redução das áreas florestais de forma mais acentuada a partir da segunda metade do século XX, iniciaram-se esforços de instituições do Estado e da sociedade civil no sentido de buscar maneiras de solucionar este problema. Dentre tentativas e experimentos com espécies nativas e exóticas, concluiu-se que a opção que geraria maior biomassa em menor tempo seriam as exóticas do gênero Pinus e Eucalyptus. Atualmente observamos que estes dois gêneros estão amplamente disseminados pelas superfícies deste Planalto, o que nos leva a questionamentos acerca da capacidade ecológica das silviculturas em fornecer recursos capazes de sustentar a biodiversidade nativa. Seguimos nesta pesquisa uma metodologia de análise baseada no Sensoriamento Remoto, onde tivemos acesso a mapeamentos do uso do solo elaborados pelo portal MAPBIOMAS. O objetivo desta etapa é compreender a evolução do uso do solo no Planalto Catarinense entre 1989 e 2019, analisando especialmente as variações das classes relativas as florestas e campos nativos e a silvicultura. Buscamos compreender também com base em revisão bibliográfica como estes dois gêneros são representados em trabalhos de Palinologia, visando entender aspectos ligados a dispersão dos mesmos. A revisão bibliográfica também é empregada para compreender as características naturais do Planalto Catarinense e a História Ambiental e de ocupação deste espaço. Ao final, percebemos que os gêneros estudados estão presentes em toda a região de estudo, com uma concentração mais acentuada no limite Leste do Planalto, possivelmente associado as indústrias de papel e celulose. A ampliação das áreas de silvicultura implicam em redução dos espaços ocupados por vegetação nativa, o que nos demonstra um impacto a biodiversidade local gerado por estes empreendimentos. A monocultura de Mimosa scabrella Benth. e a regeneração natural das florestas nativas seriam alternativas econômicas aos gêneros exóticos com menos impacto a biodiversidade local.
Abstract/Resumen: Los paisajes del Planalto Catarinense han sufrido considerables cambios a lo largo del tiempo histórico. Desde la ocupación más efectiva de este espacio, principalmente a partir de la primera mitad del siglo XX, los bosques primarios presentes en la región fueron cediendo espacio a otras formas de uso del suelo. La formación de cultivos en un modelo de sucesión familiar, la ampliación de los espacios urbanos y más recientemente la diseminación de la silvicultura son algunos de los principales motivos que llevaron a la deforestación. Con la reducción de las áreas forestales de forma más acentuada a partir de la segunda mitad del siglo XX, se iniciaron esfuerzos de instituciones del Estado y de la sociedad civil en el sentido de buscar maneras de solucionar este problema. Entre los intentos y experimentos con especies nativas y exóticas, se concluyó que la opción que generaría mayor biomasa en menor tiempo serían las exóticas del género Pinus y Eucalyptus. Actualmente observamos que estos dos géneros están ampliamente diseminados por las superficies de esta Meseta, lo que nos lleva a cuestionar acerca de la capacidad ecológica de las silviculturas en proporcionar recursos capaces de sustentar la biodiversidad nativa. Seguimos en esta investigación una metodología de análisis basada en la Detección Remota, donde tuvimos acceso a mapeamientos del uso del suelo elaborados por el portal MAPBIOMAS. El objetivo de esta etapa es comprender la evolución del uso del suelo en la Meseta Catarinense entre 1989 y 2019, analizando especialmente las variaciones de las clases relativas a los bosques y campos nativos y la silvicultura. Buscamos comprender también con base en revisión bibliográfica cómo estos dos géneros son representados en trabajos de Palinología, visando entender aspectos ligados a la dispersión de los mismos. La revisión bibliográfica también se emplea para comprender las características naturales de la Meseta Catarinense y la Historia Ambiental y de ocupación de este espacio. Al final, percibimos que los géneros estudiados están presentes en toda la región de estudio, con una concentración más acentuada en el límite Este del Planalto, posiblemente asociado a las industrias de papel y celulosa. La ampliación de las áreas de silvicultura implican una reducción de los espacios ocupados por vegetación nativa, lo que nos demuestra un impacto en la biodiversidad local generado por estos emprendimientos. El monocultivo de Mimosa scabrella Benth. y la regeneración natural de los bosques nativos serían alternativas económicas a los géneros exóticos con menos impacto a la biodiversidad local
Palavras-chave: Biogeografia
Planalto
Palinologia
Sensoriamento remoto
Idioma: por
País: Brasil
Instituição: Universidade Federal da Fronteira Sul
Sigla da Instituição: UFFS
Faculdade, Instituto ou Departamento: Campus Chapecó
Tipo de Acesso: Acesso Aberto
URI: https://rd.uffs.edu.br/handle/prefix/7042
Data do documento: 20-Set-2021
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