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Type: Monografia
Title: Semântica dos nomes próprios e identidade: uma análise comparativa entre Russell e Kripke
Author: Severo, Lethícia
First advisor: Peron, Newton Marques
metadata.dc.contributor.referee1: Mendonça, Bruno Ramos
metadata.dc.contributor.referee2: Pereira, Marcio Kléos Freire
Resume: Os nomes próprios desempenham um papel essencial na comunicação e na linguagem, mas sua interpretação e funcionamento não são tão simples quanto parecem. Neste trabalho, analisamos aspectos semânticos dos nomes próprios na filosofia da linguagem, considerando as teorias de referência propostas por Bertrand Russell e Saul Kripke. Em Da Denotação (1905), Russell apresenta uma abordagem descritivista na qual os nomes próprios abreviam descrições definidas para se referirem a algo. Nesta ocasião, destacamos as questões relacionadas à identidade dos nomes e como garantir que eles se refiram a um objeto específico. Em contraste, Kripke propõe nas palestras intituladas O Nomear e a Necessidade (1972) uma abordagem de referência direta, onde os nomes próprios são designadores rígidos que identificam objetos independentemente das circunstâncias. O autor introduz o conceito de mundos possíveis para avaliar as propriedades necessárias dos nomes. Nossa pesquisa visa avaliar qual dessas teorias oferece a explicação mais satisfatória para a questão da identidade dos nomes próprios. Portanto, analisam-se os conceitos que fundamentam a teoria da denotação de Russell e exploramos as críticas de Kripke ao descritivismo. O trabalho se divide em três capítulos principais: o primeiro explora a concepção descritivista dos nomes próprios, destacando os termos singulares, nomes próprios e a análise das descrições definidas. O segundo capítulo se concentra na concepção da referência direta, examinando os nomes próprios como designadores rígidos e investigando a identidade na teoria histórico-causal da referência. O terceiro, culmina em uma análise comparativa entre Russell e Kripke, abordando suas principais objeções e respostas. Ao longo da discussão em torno das teorias da referência, propõe-se outras possibilidades de pesquisa sobre a linguagem e o uso de nomes próprios, uma vez que questões cruciais permanecem em aberto tanto em uma quanto em outra perspectiva. A pesquisa, por fim, destaca uma ideia promissora segundo apontamentos de Zvolensky (2010), a saber, incorporar como um elemento importante da teoria histórico-causal da referência as intenções dos falantes e o contexto das sentenças. Essa perspectiva de análise em diálogo com outros autores promete abrir novos caminhos para investigações futuras na filosofia da linguagem.
Abstract: Proper names play an essential role in communication and language, but their interpretation and functioning are not as straightforward as they may seem. In this work, we analyze semantic aspects of proper names in the philosophy of language, considering the reference theories proposed by Bertrand Russell and Saul Kripke. In On Denoting (1905), Russell presents a descriptivist approach in which proper names abbreviate definite descriptions to refer to something. On this occasion, we emphasize the issues related to the identity of names and how to ensure that they refer to a specific object. In contrast, Kripke proposes in his lectures titled Naming and Necessity (1972) a direct reference approach, where proper names are rigid designators that identify objects independently of circumstances. The author introduces the concept of possible worlds to evaluate the necessary properties of names. Our research aims to evaluate which of these theories offers the most satisfactory explanation for the issue of the identity of proper names. Therefore, we analyze the concepts that underlie Russell's theory of denotation and explore Kripke's criticisms of descriptivism. The work is divided into three main chapters: the first explores the descriptivist conception of proper names, highlighting singular terms, proper names, and the analysis of definite descriptions. The second chapter focuses on the concept of direct reference, examining proper names as rigid designators and investigating identity in the historical-chain theory. The third culminates in a comparative analysis between Russell and Kripke, addressing their main objections and responses. Throughout the discussion of reference theories, other possibilities for research on language and the use of proper names are proposed, as crucial questions remain open in both perspectives. The research ultimately highlights a promising idea, as pointed out by Zvolensky (2010), namely, incorporating the intentions of speakers and the context of sentences as an important element of the historical-chain theory. This analytical perspective, in dialogue with other authors, promises to open new avenues for future investigations in the philosophy of language.
Keywords: Nomes próprios
Identidade
Linguagem
Comunicação
Language: por
Country: Brasil
Publisher: Universidade Federal da Fronteira Sul
Acronym of the institution: UFFS
College, Institute or Department: Campus Chapecó
Type of Access: Acesso Aberto
URI: https://rd.uffs.edu.br/handle/prefix/7476
Issue Date: 11-Dec-2023
Appears in Collections:Filosofia

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