Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://rd.uffs.edu.br/handle/prefix/7986
Tipo: Monografia
Título: Prevalência de aleitamento materno exclusivo e fatores relacionados em crianças acompanhadas na atenção em saúde
Autor(es): Glesse, Julia Helena
Primeiro Orientador: Rabello, Renata dos Santos
Primeiro coorientador: Dal Maso, Daniela
Primeiro membro da banca: Rabello, Renata Dos Santos
Segundo membro da banca: Corazza, Luciana Veronese
Terceiro membro da banca: Sandoval, Laura Guimarães
Resumo: Objetivos: Avaliar a prevalência e a duração do aleitamento materno exclusivo (AME), além de identificar os fatores diversos que impedem seu pleno estabelecimento, bem como os principais alimentos/bebidas introduzidos antes dos 6 meses de idade. Métodos: Estudo transversal, executado entre 2022 e 2023, abrangendo mulheres com 12 anos de idade ou mais e com filhos de até 2 anos, em acompanhamento na Atenção Primária do município de Passo Fundo, no Rio Grande do Sul (Brasil). Para a análise, foram consideradas variáveis independentes sociodemográficas, comportamentais, de saúde, gestacionais e relativas à criança, assim como variáveis dependentes: duração do AME e AME conforme as orientações da Organização Mundial da Saúde. Realizou-se a estatística descritiva através das distribuições absolutas e relativas de frequências, estimou-se a incidência dos desfechos (duração do AME e AME conforme orientações) e seu intervalo de confiança de 95% (IC95). Ademais, verificou se a distribuição dos desfechos a partir das variáveis preditoras, empregando-se o teste de qui quadrado. Resultados: Amostra composta por 257 pacientes, apresentando predominantemente entre 19-25 anos (40,5%), cor branca (53,7%), somente um filho (38,9%) e gestação do último filho não planejada (62,1%). Em relação aos filhos das entrevistadas, a maioria tinha ≥6 meses (54,9%), peso ao nascer adequado (83,3%) e estava em aleitamento materno (AM) na época da pesquisa (67,6%), sendo que, desses, apenas 18,3% estavam em AME no mesmo período. Além disso, os principais alimentos e/ou bebidas oferecidos antes dos 6 meses foram água (60,5%), leite em pó (58,6%) e chá (57,8%). A fórmula infantil foi introduzida antes do 6º mês em 89,3% dos casos. Ainda, a duração predominante do AME foi de até no máximo 1 mês de idade (47%; IC95 40-54%) e apenas 14% das crianças (IC95 9-19%) realizaram essa modalidade de nutrição pelo tempo adequado (até os 6 meses). Os resultados encontrados são muito inferiores aos índices preconizados como meta, além de mais baixos que a média global, nacional, regional e local. Os fatores que demonstraram influência na duração do AME foram AM na 1ª hora de vida (p=0,003), internação em Unidade de Terapia Intensiva ao nascimento (p=0,006 e p=0,011Objetivos: Avaliar a prevalência e a duração do aleitamento materno exclusivo (AME), além de identificar os fatores diversos que impedem seu pleno estabelecimento, bem como os principais alimentos/bebidas introduzidos antes dos 6 meses de idade. Métodos: Estudo transversal, executado entre 2022 e 2023, abrangendo mulheres com 12 anos de idade ou mais e com filhos de até 2 anos, em acompanhamento na Atenção Primária do município de Passo Fundo, no Rio Grande do Sul (Brasil). Para a análise, foram consideradas variáveis independentes sociodemográficas, comportamentais, de saúde, gestacionais e relativas à criança, assim como variáveis dependentes: duração do AME e AME conforme as orientações da Organização Mundial da Saúde. Realizou-se a estatística descritiva através das distribuições absolutas e relativas de frequências, estimou-se a incidência dos desfechos (duração do AME e AME conforme orientações) e seu intervalo de confiança de 95% (IC95). Ademais, verificou se a distribuição dos desfechos a partir das variáveis preditoras, empregando-se o teste de qui quadrado. Resultados: Amostra composta por 257 pacientes, apresentando predominantemente entre 19-25 anos (40,5%), cor branca (53,7%), somente um filho (38,9%) e gestação do último filho não planejada (62,1%). Em relação aos filhos das entrevistadas, a maioria tinha ≥6 meses (54,9%), peso ao nascer adequado (83,3%) e estava em aleitamento materno (AM) na época da pesquisa (67,6%), sendo que, desses, apenas 18,3% estavam em AME no mesmo período. Além disso, os principais alimentos e/ou bebidas oferecidos antes dos 6 meses foram água (60,5%), leite em pó (58,6%) e chá (57,8%). A fórmula infantil foi introduzida antes do 6º mês em 89,3% dos casos. Ainda, a duração predominante do AME foi de até no máximo 1 mês de idade (47%; IC95 40-54%) e apenas 14% das crianças (IC95 9-19%) realizaram essa modalidade de nutrição pelo tempo adequado (até os 6 meses). Os resultados encontrados são muito inferiores aos índices preconizados como meta, além de mais baixos que a média global, nacional, regional e local. Os fatores que demonstraram influência na duração do AME foram AM na 1ª hora de vida (p=0,003), internação em Unidade de Terapia Intensiva ao nascimento (p=0,006 e p=0,011 – significância em ambos os desfechos), peso ao nascer (p=0,004), AM no período da entrevista (p<0,001), uso de fórmula (p<0,001 em ambos os desfechos) e estado civil materno (p=0,039). Considerações finais: Em detrimento dos baixos e preocupantes índices encontrados no presente estudo, torna-se evidente a necessidade de esforços coordenados entre educação, suporte comunitário e práticas de saúde pública, com o intuito de melhorar o atual cenário e beneficiar a saúde materno-infantil.
Abstract/Resumen: Objectives: To evaluate the prevalence and duration of exclusive breastfeeding (EBF), in addition to identifying the various factors that prevent its full establishment, as well as the main foods/drinks introduced before 6 months of age. Methods: Cross-sectional study, carried out between 2022 and 2023, covering women aged 12 or over and with children younger than 2 years old, being monitored in Primary Care in the city of Passo Fundo, in Rio Grande do Sul (Brazil). For the analysis, independent sociodemographic, behavioral, health, gestational and child-related variables were considered, as well as dependent variables: duration of EBF and EBF according to the guidelines of the World Health Organization. Descriptive statistics were performed using absolute and relative distributions of frequencies, the incidence of outcomes (duration of EBF and EBF according to guidelines) and their 95% confidence interval (CI95) were estimated. Furthermore, the distribution of outcomes was verified based on the predictor variables, using the chi-square test. Results: Our sample was composed of 257 patients, predominantly between 19-25 years old (40.5%), white (53.7%), only one child (38.9%) and unplanned pregnancy of the last child (62. 1%). Regarding the children of the interviewed mothers, the majority were ≥6 months old (54.9%), with adequate birth weight (83.3%) and were breastfeeding (BF) at the time of the research (67.6%), of which, only 18.3% were on EBF in the same period. Besides, the main foods and/or drinks offered before 6 months were water (60.5%), powdered milk (58.6%) and tea (57.8%). Infant formula was introduced before the 6th month in 89.3% of cases. Furthermore, the predominant duration of EBF was up to a maximum of 1 month of age (47%; CI95 40-54%) and only 14% of children (CI95 9-19%) performed this type of nutrition for the appropriate period of time (until 6 months). Our results are much lower than the recommended target rates, in addition to being lower than the global, national, regional and local average. The factors that demonstrated an influence on the duration of EBF were BF in the 1st hour of life (p=0.003), admission to the Intensive Care Unit at birth (p=0.006 and p=0.011 – significance in both outcomes), birth weight (p=0.004), BF during the interview period (p<0.001), use of formula (p<0.001 in both outcomes) and maternal marital status (p=0.039). Final considerations: To the detriment of the low and worrying rates found in the present study, the need for coordinated efforts between education, community support and public health practices becomes evident, with the aim of improving the current scenario and benefiting maternal and child health.
Palavras-chave: Aleitamento Materno
Atenção à saúde
Nutrição da criança
Saúde materno-infantil
Idioma: por
País: Brasil
Instituição: Universidade Federal da Fronteira Sul
Sigla da Instituição: UFFS
Faculdade, Instituto ou Departamento: Campus Passo Fundo
Tipo de Acesso: Acesso Aberto
URI: https://rd.uffs.edu.br/handle/prefix/7986
Data do documento: 2024
Aparece nas coleções:Medicina

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
JULIA HELENA GLESSE.pdf9,33 MBAdobe PDFVisualizar/Abrir


Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.