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Tipo: Monografia
Título: Dinâmicas territoriais na cidade de Chapecó na perspectiva de mulheres trans/travestis
Autor(es): Scalvi, Junior Mateus
Primeiro Orientador: Antongiovanni, Lídia Lúcia
Resumo: Mulheres trans e travestis estão presentes em nossa sociedade, porém, são invisibilizadas a todo momento através da organização e usos dos espaços, onde elas são colocadas a margem do convívio social. Contudo, vivemos em um tempo no qual o processo de globalização avança incansavelmente e, com isso, a sociedade se modifica abrindo novas possibilidades. Uma das questões transformadoras foi a de permitir a visibilização de uma sociedade constituída por uma diversidade de corpos que produzem e transformam espaços através das interações sociais e com outros olhares para pensar os territórios, para (re)definir seus usos e possibilidades. Mas, mesmo com tal avanço, devemos nos questionar se todos os corpos têm acesso aos mesmos espaços. Mesmo com todo trabalho já realizado em prol da inclusão e do direito à ocupação dos espaços, nossa sociedade ainda é desigual, com regras conservadoras e economicistas enraizadas em seu funcionamento, que utilizam o modelo hierárquico de gênero cisheteronormativo. Ao tratarmos de cidades jovens, como Chapecó, a situação não é muito distante disso. O progresso da cidade caminha muito mais para o desenvolvimento econômico e industrial padronizado para um tipo único de desenvolvimento que é um elemento e o da padronização cultural que otimiza os lucros e tende a concentrar, não vê como “ativo financeiro” o investimento em diversidade. As mulheres trans/travestis são parte ativa da comunidade LGBTQIA+ e, em geral, são elas quem mais sofrem retaliação, por viverem sua verdade fora do formato cisgênero que é dominante na sociedade e vem sendo reproduzido, em geral, de forma autoritária. Trazemos a noção de interseccionalidade para discutir a questão da diversidade na inclusão. Buscamos problematizar elementos dos usos e das concepções de território e a questão da diversidade de gênero em Chapecó em especial com relação às mulheres trans/travestis. Para tanto levantamos e analisamos elementos a partir dos quais percebemos limitações quanto ao uso e ocupação do espaço na perspectiva da interseccionalidade e a ocupação dos espaços por esse grupo em questão
Abstract/Resumen: Trans women and travestis are present in our society; however, they are often made invisible through the organization and use of spaces, where they are placed on the margins of social life. Nevertheless, we live in a of relentless globalization, and with that, society is changing, opening up new possibilities. One of the key transformations has been the increasing visibility of a social group made up of diverse bodies that produce and transform spaces through social interactions and bringing different perspectives on thinking about territories, (re)defining their uses and possibilities. But, even with such progress, we must question whether all bodies have access to the same spaces. Despite all the work already done in favor of inclusion and the right to occupy spaces, our society is still unequal with deeply rooted conservative and economically-driven rules that rely on a cisheteronormative gender hierarchy. When talking about newer cities like Chapecó, the situation is similar. The city's developmment focuses primarily on economic and industrial growth, following a standardized model that optimizes profits and concentrate power, not seeing investment in diversity as a "financial asset." Trans women/travestis are an active part of the LGBTQIA+ community and, in general, they are the ones who suffer retaliation the most for living their true selves outside of the cisgender norm that dominates society and has been reproduced, generally, in an authoritarian way. We bring the notion of intersectionality to discuss the issue of diversity in inclusion. We seek to problematize elements of the use and conceptions of territory and the issue of gender diversity in Chapecó, especially regarding trans women/travestis. To do so, we raise and analyze elements from which we perceive limitations in terms of space occupation from the perspective of intersectionality and the occupation of spaces by this group in question
Palavras-chave: Grupos minoritários
Discriminação sexual
Travestis
Exclusão social
Idioma: por
País: Brasil
Instituição: Universidade Federal da Fronteira Sul
Sigla da Instituição: UFFS
Faculdade, Instituto ou Departamento: Campus Chapecó
Tipo de Acesso: Acesso Aberto
URI: https://rd.uffs.edu.br/handle/prefix/8217
Data do documento: 2024
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