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https://rd.uffs.edu.br/handle/prefix/8344
Tipo: | Monografia |
Título: | Panorama geral sobre causas de não efetivação e não consentimento familiar na doação de órgãos no Rio Grande do Sul |
Autor(es): | Savaris, Daniel Felipe |
Primeiro Orientador: | Lara, Darlan Martins |
Primeiro membro da banca: | Lara, Darlan Martins |
Segundo membro da banca: | Farias, Vanderlei De Oliveira |
Terceiro membro da banca: | Henrich, Sabrina Frighetto |
Resumo: | Introdução: Este estudo verifica índices e causas da não efetivação de doações de órgãos e do não consentimento familiar no Rio Grande do Sul (RS), de 2017 a 2023. Objetivo: Fornecer insights para melhorar o processo de doação de órgãos e identificar fragilidades no processo assistencial de transplante no RS. Metodologia: Estudo ecológico com amostra de pacientes notificados às Centrais de Transplantes Estaduais cadastrados como possíveis doadores. Os dados sobre efetivação foram analisados analiticamente e comparativamente utilizando testes estatísticos para verificar normalidade das variáveis de efetivação partes por milhão (ppm/ano) entre Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Brasil e negativa familiar entre RS e SC. Resultados significativos foram considerados com valor-p < 0,05. Taxas de causas de não efetivação de transplante e causas de não consentimento familiar do RS foram verificadas. Análise realizada com IBM SPSS Versão 25. Resultados: Houve diferença significativa na negativa familiar entre RS (27,9% ± 2,7%) e SC (22% ± 3,3%) (p = 0,003). As efetivações (ppm/ano) de 2017 a 2023 mostraram diferença significativa entre RS (20,3 ± 4,8), SC (42,3 ± 2,7) e Brasil (17 ± 1,6) (p < 0,001). O teste post hoc revelou diferenças entre RS e SC (p < 0,001) e entre SC e Brasil (p < 0,001). No RS, a negativa familiar foi a principal causa de não efetivação (27,93% ± 2,53%), seguida de contraindicação médica (17,64% ± 5,92%). O total de causas de não efetivação aumentou até 2021 (75%) e estabilizou-se em 2023 (65%). As principais razões de não consentimento familiar no RS foram não doador em vida (82,5 ± 17,6 ao ano) e oposição familiar (33 ± 11,8 ao ano). Conclusão: Os índices de efetivação de doações no Rio Grande do Sul foram significativamente inferiores aos de Santa Catarina e similares aos do Brasil, estando intimamente ligados à negativa familiar. Os altos índices das causas de não efetivação indicam necessidade de intervenções contínuas. Campanhas de aperfeiçoamento para profissionais que comunicam más notícias e adoção de protocolos inspirados no modelo espanhol são essenciais para melhorar os índices do estado. |
Abstract/Resumen: | Introduction: This study investigates the rates and causes of the failure to complete organ donations and the lack of family consent in Rio Grande do Sul (RS), from 2017 to 2023. Objective: To provide insights for improving the organ donation process and identifying weaknesses in the transplant care system in RS. Methodology: Ecological study with a sample of patients reported to State Transplant Centers registered as potential donors. The data on donation completion were analyzed analytically and comparatively using statistical tests to check the normality of the completion variables in parts per million (ppm/year) between Rio Grande do Sul, Santa Catarina, and Brazil, and family refusal between RS and SC. Significant results were considered with a p-value < 0.05. Rates of causes for non-completion of transplantation and reasons for family refusal in RS were verified. Analysis was conducted using IBM SPSS Version 25. Results: A significant difference in family refusal was found between RS (27.9% ± 2.7%) and SC (22% ± 3.3%) (p = 0.003). Donation completions (ppm/year) from 2017 to 2023 showed a significant difference between RS (20.3 ± 4.8), SC (42.3 ± 2.7), and Brazil (17 ± 1.6) (p < 0.001). Post-hoc testing revealed differences between RS and SC (p < 0.001) and between SC and Brazil (p < 0.001). In RS, family refusal was the primary cause of non-completion (27.93% ± 2.53%), followed by medical contraindications (17.64% ± 5.92%). The total number of non-completion causes increased until 2021 (75%) and stabilized in 2023 (65%). The main reasons for family refusal in RS were not being a living donor (82.5 ± 17.6 per year) and family opposition (33 ± 11.8 per year). Conclusion: Organ donation completion rates in Rio Grande do Sul were significantly lower than those in Santa Catarina and similar to those in Brazil, closely linked to family refusal. The stabilization of non completion causes indicates the need for ongoing interventions. Training programs for professionals delivering bad news and the adoption of protocols inspired by the Spanish model are essential to improve state indices. |
Palavras-chave: | Transplante de órgãos Comunicação Negação Família Morte cerebral Taxas Doação causa mortis |
Idioma: | por |
País: | Brasil |
Instituição: | Universidade Federal da Fronteira Sul |
Sigla da Instituição: | UFFS |
Faculdade, Instituto ou Departamento: | Campus Passo Fundo |
Tipo de Acesso: | Acesso Aberto |
URI: | https://rd.uffs.edu.br/handle/prefix/8344 |
Data do documento: | 2024 |
Aparece nas coleções: | Medicina |
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