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Tipo: Monografia
Título: Internações e mortalidade por câncer de próstata no Brasil no período de 2018 a 2022
Autor(es): Arend, Rudolfh Batista
Primeiro Orientador: Simonetti, Amauri Braga
Segundo Orientador: Rabello, Renata dos Santos
Primeiro coorientador: Dal Lago, Lissandra
Segundo coorientador: Silveira, Daniela Augustin
Primeiro membro da banca: Simonetti, Amauri Braga
Segundo membro da banca: Pulga, Vanderleia Laodete
Terceiro membro da banca: Borges, Daniela Teixeira
Resumo: Objetivo: A pesquisa tem por objetivo descrever o perfil sociodemográfico e epidemiológico dos pacientes internados e mortalidade por câncer de próstata no Brasil, no período de 2018 a 2022. Metodologia: Trata-se de um estudo do tipo ecológico descritivo. A população do estudo consiste em pacientes do sexo masculino que foram internados devido ao câncer de próstata durante o período mencionado, residentes nas cinco regiões brasileiras, com informações obtidas no Sistema de Informações Hospitalares do SUS (SIH/SUS). Óbitos por esse mesmo diagnóstico nas regiões brasileiras no período especificado, obtidos no Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM), também foram incluídos. Resultados: No Brasil, entre 2018 e 2022, ocorreram 162.025 internações por neoplasia maligna da próstata. Os anos com maior número de internações foram 2022 (35.031) e 2019 (34.701). O coeficiente geral de internação no período foi de 77,4 por 100.000 habitantes. A Região Sudeste registrou o maior número de internações (82.940), com o coeficiente subindo de 18,5 em 2018 para 20,7 em 2022. O Nordeste teve 40.600 internações, com o coeficiente variando de 14,7 a 17,1. O Norte, com 4.659 internações, apresentou o menor coeficiente, variando de 4,7 a 5,6. A taxa média de mortalidade no Brasil foi de 9,6%, com a Região Norte apresentando a maior taxa (14,4%) e a Nordeste a menor (8,3%). A faixa etária mais afetada foi de 60 a 69 anos (38,3%), seguida por 70 a 79 anos (36,4%) e 50 a 59 anos (13,1%). Quanto à cor/raça, a maioria dos pacientes era parda (40,1%), seguida por brancos (36,4%) e pretos (8,6%). Conclusão: Os dados de 2018 a 2022 revelam que o câncer de próstata no Brasil segue como um desafio de saúde pública, com 162.025 internações, refletindo o envelhecimento populacional e as desigualdades regionais e sociais. A população parda, a mais afetada, enfrenta maiores dificuldades no acesso aos serviços de saúde, agravadas pela pobreza. Regiões como o Norte sofrem com subdiagnóstico e altas taxas de mortalidade, enquanto o Sudeste concentra mais internações pela maior infraestrutura. Há urgência em políticas públicas que promovam equidade no acesso à prevenção e tratamento.
Abstract/Resumen: Objective: The research aims to describe the sociodemographic and epidemiological profile of hospitalized patients and prostate cancer mortality in Brazil from 2018 to 2022. Methodology: It is a descriptive ecological study. The study population consisted of male patients who were hospitalized due to prostate cancer during the specified period, residing in the five Brazilian regions, with information obtained from the Hospital Information System of the SUS (SIH/SUS). Deaths due to the same diagnosis in the Brazilian regions during the specified period, obtained from the Mortality Information System (SIM), were also included. Results: In Brazil, between 2018 and 2022, there were 162,025 hospitalizations for malignant neoplasm of the prostate. The years with the highest number of hospitalizations were 2022 (35,031) and 2019 (34,701). The overall hospitalization rate during this period was 77.4 per 100,000 inhabitants. The Southeast region recorded the highest number of hospitalizations (82,940), with the rate increasing from 18.5 in 2018 to 20.7 in 2022. The Northeast had 40,600 hospitalizations, with the rate varying from 14.7 to 17.1. The North, with 4,659 hospitalizations, presented the lowest rate, ranging from 4.7 to 5.6. The average mortality rate in Brazil was 9.6%, with the North region having the highest rate (14.4%) and the Northeast the lowest (8.3%). The most affected age group was 60 to 69 years (38.3%), followed by 70 to 79 years (36.4%) and 50 to 59 years (13.1%). In terms of color/race, the majority of patients were brown (40.1%), followed by white (36.4%) and black (8.6%). Conclusion: Data from 2018 to 2022 reveal that prostate cancer in Brazil continues to be a public health challenge, with 162,025 hospitalizations, reflecting the aging population and regional and social inequalities. The mixed-race population, the most affected, faces greater difficulties in accessing healthcare services, exacerbated by poverty. Regions such as the North suffer from underdiagnosis and high mortality rates, while the Southeast concentrates more hospitalizations due to its greater infrastructure. There is an urgent need for public policies that promote equity in access to prevention and treatment
Palavras-chave: Próstata
Neoplasias
Internação
Mortalidade
Perfil de saúde
Câncer ver neoplasias
Idioma: por
País: Brasil
Instituição: Universidade Federal da Fronteira Sul
Sigla da Instituição: UFFS
Faculdade, Instituto ou Departamento: Campus Passo Fundo
Tipo de Acesso: Acesso Aberto
URI: https://rd.uffs.edu.br/handle/prefix/8440
Data do documento: 2024
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