Use este identificador para citar ou linkar para este item:
https://rd.uffs.edu.br/handle/prefix/8700
Tipo: | Monografia |
Título: | Placares nos regimes: Copas do Mundo e ditaduras em Brasil e Argentina em 1970 e em 1978 |
Autor(es): | Simonetti, Elica Cristina |
Primeiro Orientador: | Miranda, Antonio Luiz |
Resumo: | Durante o século XX, Brasil e Argentina vivenciaram regimes ditatoriais, instaurados por golpes militares, caracterizados por repressão e graves violações aos direitos humanos. Ainda, os dois países conquistaram a Copa do Mundo de futebol masculino, nos anos de 1970 e 1978, respectivamente, durante os períodos mais tensos de seus respectivos regimes. Nesse sentido, buscou-se compreender como os presidentes Emílio Garrastazu Médici do Brasil, e Jorge Rafael Videla da Argentina, utilizaram o futebol como instrumento de propaganda política, explorando a euforia popular em torno das vitórias esportivas para legitimar seus governos e encobrir as ações repressivas. Constatamos que no Brasil, Médici buscou se aproximar da população por meio de gestos simbólicos, como frequentar estádios com um radinho de pilha, além de impulsionar obras públicas para mascarar a crise. Já na Argentina, a Copa do Mundo disputada no próprio país, foi cercada por denúncias de violações aos direitos humanos e suspeitas de manipulação de resultados. Neste contexto, explorou-se o surgimento de movimentos como o das Mães e Avós da Praça de Maio, que se tornaram ícones da resistência e da luta por memória, verdade e justiça, e sua relação com os eventos esportivos que se tornaram símbolos deste período. |
Abstract/Resumen: | During the 20th century, Brazil and Argentina experienced dictatorial regimes established through military coups, marked by repression and serious human rights violations. Moreover, both countries won the FIFA Men's World Cup, in 1970 and 1978, respectively, during the most repressive phases of their regimes. In this context, this research sought to understand how Presidents Emílio Garrastazu Médici of Brazil and Jorge Rafael Videla of Argentina used soccer as a tool of political propaganda, leveraging the popular euphoria surrounding these sporting victories to legitimize their governments and conceal repressive actions. The research shows that, in Brazil, Médici sought to connect with the population through symbolic gestures, such as attending soccer matches with a portable radio, while also promoting large public infrastructural projects to mask the country's crises. In Argentina, the World Cup hosted by the country in 1978 was surrounded by allegations of human rights violations and suspicions of match results manipulation. Within this framework, the study also explores the emergence of movements such as the Mothers and Grandmothers of Plaza de Mayo, who became icons of resistance and the fight for memory, truth, and justice, and their relationship to sporting events that became symbols of the era. |
Palavras-chave: | Futebol Ditadura Propaganda política Copa do Mundo Brasil Argentina |
Idioma: | por |
País: | Brasil |
Instituição: | Universidade Federal da Fronteira Sul |
Sigla da Instituição: | UFFS |
Faculdade, Instituto ou Departamento: | Campus Chapecó |
Tipo de Acesso: | Acesso Aberto |
URI: | https://rd.uffs.edu.br/handle/prefix/8700 |
Data do documento: | 2025 |
Aparece nas coleções: | História |
Arquivos associados a este item:
Arquivo | Descrição | Tamanho | Formato | |
---|---|---|---|---|
SIMONETTI.pdf | 15 MB | Adobe PDF | Visualizar/Abrir |
Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.