Please use this identifier to cite or link to this item: https://rd.uffs.edu.br/handle/prefix/2940
Type: Dissertação
Title: Potencial antioxidante de amora e framboesa: diferentes cultivares e estágios de maturação
Author: Moser, Cintia dos Santos
First advisor: Bagatini, Margarete Dulce
metadata.dc.contributor.advisor-co1: Giacobbo, Clevison Luiz
metadata.dc.contributor.referee1: Thomé, Gustavo Roberto
metadata.dc.contributor.referee2: Kempka, Aniela Pinto
metadata.dc.contributor.referee3: Silva, Débora Tavares de Resende e
Resume: O consumo de compostos antioxidantes está associado ao consumo de frutas e hortaliças e a baixa ingestão destes é relatada em diversos estudos como um dos fatores de risco para o desenvolvimento de Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT). Os antioxidantes são compostos químicos que podem prevenir ou diminuir os danos oxidativos de lipídios, proteínas e ácidos nucleicos causados por espécies reativas de oxigênio (EROs). As pequenas frutas (berries), como morango, amora, framboesa, groselha entre outras, ganham destaque por seu potencial antioxidante. Os berries apresentam uma série de bioativos, entre eles podemos destacar os compostos fenólicos como os ácidos fenólicos, os flavonoides, taninos e estirenos; os carotenoides como os carotenos e as xantofilas; bem como alguns ácidos orgânicos como ácido cítrico, ácido málico e ácido ascórbico. A quantidade dos compostos bioativos nas frutas variam conforme a cultivar utilizada, estágio de maturação, clima, solo e tipo de processamento empregado após a colheita. O objetivo com este estudo foi verificar o potencial antioxidante de extratos de amora e framboesa, de diferentes cultivares e estágios de maturação. Para tal, foram utilizados métodos espectrofotométricos e a cromatografia líquida de alta eficiência (CLAE) para a caracterização dos compostos e os métodos DPPH e ABTS para Atividade Antioxidante Total (AAT), bem como testes de viabilidade celular (MTT) e de citotoxicidade (óxido nítrico e mieloperoxidase (MPO)). O método cromatográfico utilizado neste estudo foi validado, e a partir das análises de flavonoides individuais, a aglicona principal encontrada para todas as cultivares de amora-preta estudadas (‘Cherokee’, ‘Guarani’, ‘Tupy’ e ‘Xavante’) foi a quercetina. Cada cultivar de amora apresentou um comportamento distinto quanto ao teor de Compostos Fenólicos Totais (CFT), antocianinas e flavonoides entre os estágios de maturação verde, semi-maduro e maduro. Entre as framboesas a cultivar ‘Heritage’ demonstrou melhores teores de compostos bioativos comparados a ‘Fallgoald’. Os frutos de framboesa no estágio maduro são indicados quando os compostos de interesse forem flavonoides e antocianinas e no estágio verde quando o composto de interesse for CFT para esta cultivar. Não foi possí vel identificar as cultivares com melhor potencial antioxidante , pois diferentes componentes da amostra podem ter apresentado maior afinidade de sequestrar o radical ABTS e outros mais eficientes para o radical DPPH. No entanto, foi possível identificar para cada cultivar, o estágio de mat uração onde o composto antioxidante de interesse encontra se em maior quantidade. Bem como, correl acionar o efeito antioxidante com os compostos bioativos, mostrando que esta relação foi com o teor de CFT, ou seja, um efeito sinérgico dos compostos estudad os. O extrato de amora da cultivar ‘Xavante’ no estágio maduro, não apresentou citotoxicidade, aum entou a viabilidade celular e na nas concentrações de 25, 50 e 100ug/mL não apresentou danos oxidativos às células e as concentrações 25, 100 e 250ug/mL reduziram significativamente a atividade da MPO. O extrato de framboesa da cultivar ‘Heritage’ no estágio comercial, aumentou a viabilidade celular e a as concentrações de 25, 50, 100, e 250ug/mL não apresentaram danos oxidativos às células tratadas por 24 horas. As concentrações 50 e 100ug/mL foram capazes de reduzir significativamente a enzima MPO. Ou seja, a amora preta e a framboesa vermelha apresentaram potencial para uso terapêuti co, sugerindo se assim mais estudos in vivo vivo.
Abstract: The consumption of antioxidant compounds is ass ociated with the consumption of fruits and vegetables and their low intake is reported in several studies as one of the risk factors for the development of chronic noncommunicable diseases (CNCD). A nti oxidants are chemical compounds that can prevent or lessen the oxidative damage of lipids, proteins and nucleic acids caused by reactive oxygen species (ROS). Berries are highlight ed by their antioxidant potential, they present a series of bioactive compou nds, among them we can highlight phenolic compounds such as phenolic acids, flavon oids, tannins and styrenes; carotenoids such as carotenes and xanthophylls; as well as some organi c acids such as citric acid, malic acid and ascorbic acid. The amoun t of bio active compounds in fruits varies according to the cultivar, stage of maturation, climate, soil and type of processing used after harvest. The objective of this study was to verify the antioxidant potential of blackberry and raspberry extracts from differe nt cultivars and maturation stages. We used spectrophotometric methods and high pe rformance liquid chromatography (HPLC) for the characterization of the compounds and the DPPH and ABTS methods for Total Antioxidant Activity (AAT), as well as cell viability (MTT) and cytotoxicity tests (nitric oxide and myeloperoxidase ( The chromatographic method used in this study was validated, and from the analy zes of individual flavonoids, the main aglycone found for all the cultivars of blackberry studied ('Cherokee', 'Guarani', 'Tupy' and 'Xavante') was Each cultivar of black berry presented a distinct behavior regarding the content of Total Phenolic Co mpounds (CFT), anthocyanin s and flavonoids between the stages of unrip e , semi rip e and rip e Among the raspberries the 'Heritage' cultivar showed better bioactive compounds compared t o 'Fallgoald'. Ripe raspberry fruits are indicated when the compounds of interes t are flavonoids an d anthocyanins and in the unrip e stage when the compound of interest is CFT for this cultivar. It was not possible to identify the cultivars with the best antioxidant potential, since different components of the sample may have a higher affinity to sequester the ABTS radical and others more efficient for the radical DPPH. However, it was possible to identify for each cultivar the stage of maturation where the antioxidant compound of interest is in greater quant ity. As well as, correlate the antioxidant effe ct with the bioactive compounds, sh owing that this relationship was with the CFT content, that is, a synergistic effect of the compounds studied. The ripe ‘Xavante’ cultivar blackberry extract showed no cytoto xicity, increased cell viability, and at concen trations of 25, 50 and 100 ug / ml showed no oxidative damage to the cells and the concentrations 25, 100 and 250 ug / ml significantly reduced the MPO activity. Raspberry extract from ‘Heritage’ cultivar at the ripe stage increased cell viability and concentrations of 25, 50, 100, and 250 ug / mL did not present oxidative damage to treated cells for 24 hours. Concentrations of 50 and 100ug / mL were able to significantly reduce the MPO enzyme. That is, blackberry and red raspberry presented potential for therapeutic use, thus suggesting further in vivo studies.
Keywords: Fruticultura
Antioxidantes
Compostos fenólicos
Estresse oxidativo
Frutas
Language: por
Country: Brasil
Publisher: Universidade Federal da Fronteira Sul
Acronym of the institution: UFFS
College, Institute or Department: Campus Laranjeiras do Sul
Name of Program of Postgraduate studies: Programa de Pós-Graduação em Ciência e Tecnologia de Alimentos
Type of Access: Acesso Aberto
URI: https://rd.uffs.edu.br/handle/prefix/2940
Issue Date: 2018
metadata.dc.level: Mestrado
Appears in Collections:Programa de Pós-Graduação em Ciência e Tecnologia de Alimentos

Files in This Item:
File Description SizeFormat 
MOSER.pdf3,33 MBAdobe PDFView/Open


Items in DSpace are protected by copyright, with all rights reserved, unless otherwise indicated.