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Tipo: Artigo Cientifico
Título: Fermentação de carboidratos por Meyerozyma Caribbica em microaerobiose
Autor(es): Baptista, Cristina Winkelmann
Primeiro Orientador: Alves Júnior, Sérgio Luiz
Resumo: O Brasil é o segundo maior produtor de etanol do mundo, porém sua produção é quase que inteiramente de primeira geração, obtida através da fermentação da sacarose contida no caldo e/ou no melaço da cana-de-açúcar pela levedura Saccharomyces cerevisiae. Assim sendo, a viabilização da produção de etanol de segunda geração (2G) pode aumentar ainda mais a produção brasileira, contudo, neste caso, faz-se necessária a fermentação de matérias-primas lignocelulósicas compostas de diferentes açúcares que S. cerevisiae não é capaz de fermentar. Neste contexto, torna-se extremamente desejável a caracterização de outras espécies de leveduras, no intuito de selecionar as linhagens mais adequadas ao novo processo. Com o objetivo de conhecer o desempenho fermentativo da espécie Meyerozyma caribbica diante dos principais açúcares encontrados em hidrolisados lignocelulósicos, fez-se a avaliação dos perfis fermentativos de quatro cepas desta levedura submetida à condição de microaerobiose, em meios contendo alternadamente glicose, xilose ou celobiose como fontes de carbono. Para isso, foram analisados a biomassa celular, o consumo de açúcares e a produção de etanol durante 12 horas de incubação dessas linhagens. As cepas analisadas consumiram toda a glicose durante o período de incubação e fermentaram eficientemente essa hexose, apresentando rendimento fermentativo equivalente ao máximo teórico. Por outro lado, a xilose e a celobiose não foram consumidas pelas células durante o período avaliado, inviabilizando, portanto, a produção de etanol a partir desses carboidratos. Deste modo, apesar da incapacidade de metabolizar a pentose e o dissacarídeo testados em condições de microaerobiose, os dados comprovam alta eficiência fermentativa das leveduras testadas diante da glicose, o principal açúcar encontrado em hidrolisados lignocelulósicos.
Abstract/Resumen: Brazil is the second largest producer of ethanol in the world, but its production is almost entirely first generation, obtained through the fermentation of the sucrose contained in the sugarcane juice and/or molasses by the yeast Saccharomyces cerevisiae. Thus, the viability of the production of second-generation (2G) ethanol may further increase Brazilian production, however, in this case, it is necessary to ferment lignocellulosic raw materials composed of different sugars that S. cerevisiae is not capable of fermenting. In this context, it is extremely desirable to characterize other yeast species in order to select the most appropriate strains for the new process. In order to know the fermentative performance of the Meyerozyma caribbica species in relation to the main sugars found in lignocellulosic hydrolysates, the fermentation profiles of four strains of this yeast were evaluated under microaerobiosis condition in media containing alternately glucose, xylose or cellobiose as carbon sources. For this end, cellular biomass, sugar consumption and the ethanol production by these strains were analyzed during 12 hours of incubation. The analyzed yeasts consumed all the glucose during the incubation period and efficiently fermented this hexose, presenting fermentative yield equivalent to the theoretical maximum. On the other hand, xylose and cellobiose were not consumed by the cells during the period evaluated, thus making it impossible to produce ethanol from these carbohydrates. Thus, despite the inability to metabolize the pentose and the disaccharide tested under microaerobic conditions, the data demonstrate high fermentative efficiency of the analyzed yeasts against glucose, the main sugar in lignocellulosic hydrolysates.
Palavras-chave: Etanol
Leveduras
Fermentação
Idioma: por
País: Brasil
Instituição: Universidade Federal da Fronteira Sul
Sigla da Instituição: UFFS
Faculdade, Instituto ou Departamento: Campus Chapecó
Tipo de Acesso: Acesso Aberto
URI: https://rd.uffs.edu.br/handle/prefix/3037
Data do documento: 2018
Aparece nas coleções:Engenharia Ambiental

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