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Tipo: Monografia
Título: Pedagogia do espaço na educação infantil: o ambiente escolar como paisagem da cultura visual
Autor(es): Minella, Juliana Fornech
Primeiro Orientador: Carvalho, Rodrigo Saballa de
Primeiro membro da banca: Carvalho, Rodrigo Saballa de
Segundo membro da banca: Irgang, Silvania Regina Pellenz
Terceiro membro da banca: Vasques, Rosane Fátima
Resumo: Esta pesquisa apresenta um estudo sobre a pedagogia do espaço, tendo em vista sua existência e relevância na Educação Infantil. Com os objetivos de compreender como os espaços escolares operam nos modos de educar as crianças no contexto de vida coletiva; discuto teoricamente, o conceito de pedagogia do espaço e as suas implicações. Identifico os espaços nos quais funciona a vida cotidiana na instituição e quais são as lógicas que constituem os mesmos, analisando ainda, a concepção de infância, docência e currículo expressa nos espaços da escola em que desenvolvi minha experiência de estágio na Educação Infantil, com uma turma de Pré B. Busco também, indicar algumas proposições nos modos de pensar os espaços, relacionadas às concepções que enfatizo ao longo deste trabalho, organizando os mesmos com as crianças. Para tanto, a metodologia qualitativa utilizada, baseou-se no levantamento do embasamento teórico, através de uma pesquisa bibliográfica, na análise de fotografias dos espaços da referida escola, observando os lugares, os sujeitos e as ideias. Nessa perspectiva, percebi que a característica da não neutralidade nas escolhas, revelou-se como um dos mais fortes indicativos da relação entre a existência dessa pedagogia e sua aplicação nos cotidianos, compreendendo que ao pensar os espaços também estamos fazendo pedagogia. Além de que, esta pedagogia opera de formas diferentes em cada contexto, pois mesmo apresentando semelhanças nas formas de organização, cada instituição esta imersa em realidades distintas e sofre influências tanto das concepções dos sujeitos, quanto das dinâmicas cotidianas. Operando assim, através do direcionamento dos locais para estar e para não estar, da localização do mobiliário dentro da sala de aula, através da forma com que os diferentes espaços são compostos e utilizados, da arquitetura mais ampla, além das variações e manutenções nas produções dos ambientes e das paisagens constituídas nestes, pelas disposições e condicionantes presentes, através das ideologias ausentes. A partir das análises das imagens, os resultados obtidos ainda demonstraram que os espaços nos quais as crianças mais ficam durante as rotinas, constituem-se na sala de aula, no refeitório e na praça, os quais apresentam lógicas de organização pensadas para as crianças e tidas como prontas, sem agregar as marcas das subjetividades de quem habita os mesmos; além de que as disposições averiguadas sugerem uma centralidade no professor, uma concepção de currículo, em que as ações baseavam-se no dominante, negando as particularidades, intervindo baseado em uma ideologia predefinida e ordenada. Logo, enquanto, algo que educa, construído pelos sujeitos, carregado de escolhas, os espaços mostram-se cabíveis às mudanças, enquanto espaço de vida coletiva, que deverá voltar-se para ver o que as crianças apontam, suas dimensões, suas linguagens, propondo a partir das demandas, refletindo, reorganizando, entendendo a si mesmo como algo que não é pronto.
Palavras-chave: Educação infantil
Ambiente escolar
Cultura visual
Idioma: por
País: Brasil
Instituição: Universidade Federal da Fronteira Sul
Sigla da Instituição: UFFS
Faculdade, Instituto ou Departamento: Campus Erechim
Tipo de Acesso: Acesso Aberto
URI: https://rd.uffs.edu.br/handle/prefix/376
Data do documento: 21-Dez-2015
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