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Type: Monografia
Título : Identidade pessoal e materialidade da mente em Hume
Author: Pagnussat, Janessa
First advisor: Brzozowski, Jerzy André
metadata.dc.contributor.referee1: Zimmermann, Flávio
metadata.dc.contributor.referee2: Nunes, Daniel Pires
Resume: O presente trabalho tem como objetivo analisar o problema da identidade pessoal em David Hume, baseando-se no Livro I de sua obra Tratado da natureza humana. Tido como empirista, naturalista e ceticista, Hume define a identidade pessoal a partir de um feixe de percepções que se relacionam pelos princípios de semelhança e causalidade. Através da imaginação nossa mente percebe os objetos externos. Na seção da Imaterialidade da alma, Hume procura descrever a mente como uma substância extensa. Afirmando a materialidade da mente, então é preciso explicar de que maneira nossas percepções estariam dispostas em nosso cérebro. Hume apela ao ceticismo, e por fim, descreve os princípios de causalidade, contiguidade e semelhança como responsáveis pela união entre as percepções que nos levam a crer na existência de uma identidade pessoal. Porém, no Apêndice de sua obra revela sua própria insatisfação quanto ao assunto. Alguns filósofos, como Reid, defendem a teoria do senso comum. Na obra Investigação sobre a mente humana segundo os princípios do senso comum, Reid descreve algumas objeções a Hume; dentre elas, está a relação entre pensamento e matéria. O monismo humeano e o dualismo reidiano se contrapõem. Enquanto o monismo humeano baseia-se na materialidade da mente, o dualismo de Reid descreve que as percepções são obtidas por meio de terminações nervosas de nosso corpo e, então, transmitidas ao cérebro. Em sua teoria utiliza a concepção, a crença e a imediaticidade para obter as percepções dos objetos externos. Para Reid, a mente é uma substância imaterial e inextensa. A relação entre os atos mentais e os objetos externos ocorre por determinação divina que faz parte da constituição da natureza humana. Esse dualismo pode ter tido sua origem ainda com Descartes, e então surge uma possível solução para o problema da identidade pessoal: a tese da superveniência. Os atos mentais seriam dependentes do cérebro. A tese da superveniência, segundo Maslin, é composta por três elementos, sejam eles, a irredutibilidade, a covariação e a dependência. O mental não se reduz ao físico, mas possui dependência para sua sustentação. Será abordada também, neste trabalho, a objeção de Searle, que descreve o naturalismo biológico, em que o cérebro seria a causa para a existência de atos mentais. Por fim, a teoria da causalidade de Hume é retomada como uma tentativa de explicar a relação entre a consciência e os processos cerebrais, a fim de afirmar a concepção de eu.
Palabras clave : Identidade pessoal
Naturalismo biológico
Mente humana
Language: por
Country: Brasil
Editorial : Universidade Federal da Fronteira Sul
Acronym of the institution: UFFS
College, Institute or Department: Campus Erechim
Type of Access: Acesso Aberto
URI : https://rd.uffs.edu.br/handle/prefix/448
Fecha de publicación : 21-jun-2017
Aparece en las colecciones: Filosofia

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