Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://rd.uffs.edu.br/handle/prefix/5310
Tipo: Monografia
Título: "Não verás país nenhum" e a alegoria flâneuriana de um Brasil nulo
Autor(es): Medeiros, Emily Picini
Primeiro Orientador: Thimóteo, Saulo Gomes
Resumo: Este artigo propõe uma pesquisa a partir da flânerie de Charles Baudelaire na obra de Walter Benjamin: “Charles Baudelaire: Um lírico no auge do capitalismo” à literatura brasileira do subgênero distópico, pertencente ao gênero da Ficção Científica. A obra a ser pesquisada é Não Verás País Nenhum, do escritor paulista Ignácio de Loyola Brandão, lançada em 1981, e que traz o país em meio a desastres climáticos e políticos, em que a principal figura representante do governo é o Esquema, como um Grande Irmão de Orwell, cujo objetivo é controle de massas. A partir de trechos do livro que trazem Souza com inquietudes de um flâneur, resgata-se em Esferas a realidade sufocante de uma São Paulo em declínio há anos, seja pela Esfera da Política sem qualquer viés democrático ou a garantia de direitos da população, seja pela Esfera do Verde que caracteriza a destruição da natureza e as consequências sentidas pela população de classes menos privilegiadas, seja pela Esfera do Pensamento, que busca condicionar possíveis pensamentos desfavoráveis sobre o Estado vindos da população, com propagandas e investimentos para destacar o trabalho do Esquema. Algo, obviamente, com o intuito de manipular a população. Juntamente ao negacionismo científico e à severa exploração da biodiversidade trazidos pela obra, problematizamos, ao final, a abordagem pela óptica do flâneur-Souza quanto ao direcionamento do futuro, tanto brasileiro, quanto em nível mundial na "profecia" projetada em Não Verás.
Abstract/Resumen: Este artículo propone una investigación basada en la flânerie de Charles Baudelaire en la obra de Walter Benjamin: “Charles Baudelaire: Um lírico no auge do capitalismo” a la literatura brasileña del subgénero distópico, perteneciente al género de la Ciencia Ficción. La obra a ser investigada es Não Verás País Nenhum, del escritor paulista Ignácio de Loyola Brandão, lanzada en 1981 y que acerca al país a los desastres climáticos y políticos, en que la principal figura representativa del gobierno es el Esquema, como un Gran Hermano de Orwell, cuyo objetivo es el control de masas. Por medio de extractos del libro que acercan a Souza a las inquietudes de un flâneur, se rescata en Esferas la realidad sofocante de una São Paulo en declive hace años, ya sea por la Esfera de la Política sin ningún sesgo democrático o la garantía de los derechos de la población, ya sea por la Esfera Verde que caracteriza la destrucción de la naturaleza y las consecuencias que siente la población de clases menos privilegiadas, ya sea por la Esfera del Pensamiento, que busca condicionar posibles pensamientos desfavorables sobre el estado por parte de la población, con propagandas e inversiones para destacar el trabajo del Esquema. Algo, obviamente, con la intención de manipular a la población. Junto al negacionismo científico y la explotación severa de la biodiversidad traídos por la obra, problematizamos, al final, el enfoque desde el punto de vista del flâneur-Souza sobre la dirección del futuro, tanto brasileño, como a nivel mundial, en la "profecía" proyectada en Não Verás.
Palavras-chave: Literatura Brasileira
Ficção Científica
Distopia
Idioma: por
País: Brasil
Instituição: Universidade Federal da Fronteira Sul
Sigla da Instituição: UFFS
Faculdade, Instituto ou Departamento: Campus Realeza
Tipo de Acesso: Acesso Aberto
URI: https://rd.uffs.edu.br/handle/prefix/5310
Data do documento: 21-Jun-2021
Aparece nas coleções:Letras

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
MEDEIROS.pdf339,52 kBAdobe PDFVisualizar/Abrir


Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.