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Tipo: Monografia
Título: O existencialismo sartriano a partir da obra A Náusea: uma análise comparativa entre a literatura e a filosofia
Autor(es): Sandres, Wailla Constantinov
Primeiro Orientador: Roani, Alcione Roberto
Primeiro coorientador: Ribeiro, Roberto Carlos
Primeiro membro da banca: Leite, Thiago Soares
Segundo membro da banca: Ecker, Diego
Resumo: Jean Paul-Sartre (1905-1980) foi primeiro um literato e depois embarcou no mundo da filosofia, deixando várias obras, em que, tanto em seus romances, quanto nos seus escritos filosóficos, expressa o seu pensamento de maneiras diferentes, porém, sempre em defesa do que ele acreditava, na liberdade do indivíduo. Assim, o presente texto tem como objetivo se utilizar de duas das principais obras de seu acervo, são elas, o seu romance A Náusea (1938), e o seu ensaio filosófico O Ser e o Nada: Ensaio de Ontologia Fenomenológica (1943), a fim de tecer uma análise comparativa entre alguns acontecimentos do romance em sintonia com os conceitos da sua filosofia existencialista, quais sejam: o Nada (ser Em-si, ser Para-si), a Liberdade e a Angústia. Em relação ao método de trabalho, nos utilizaremos de trechos específicos do romance, principalmente os que mais se aproximam do conceito abordado em cada seção. Entendemos que na sua literatura, que antecedeu a sua teoria filosófica, já se encontravam os pressupostos do que viria a ser a sua filosofia existencialista em um estudo conceitual. Sartre, demonstra através do protagonista do romance como ocorre a descoberta da contingência, que é a expressão máxima da existência, e o ápice do seu compreender existencial. Porém, nesse processo de descoberta, o narrador-personagem passa a revelar novas sensações que lhe causam a náusea, e, através disso, conseguimos identificar os conceitos do existencialismo sartriano por entre as suas revelações.
Abstract/Resumen: Jean Paul-Sartre (1905-1980) was first a writer before embarking in the world of philosophy, leaving in his wake several pieces in which, as much in his novels as well as in his philosophical writings, he expresses his thoughts in different ways, although always defending what he believed: the individual’s freedom. Thus, the present text aims to make use of the two main works of his bibliography, the novel Nausea (1938) and his philosophical essay Being and Nothingness: An Essay on Phenomenological Ontology (1943), with the purpose of developing a comparative analysis between some events in the novel in tune with the concepts of his existentialist philosophy, namely: Nothingness (being in it-self, being for-itself), Freedom, and Anguish. Concerning the method employed, we will use specific excerpts from the novel, mainly those that closely approach the concepts addressed in each section. We understand that some presuppositions of what would come to be his existentialist philosophy in a conceptual sense were already present in his literature, which preceded his philosophical theory. Through the novel’s protagonist, Sartre shows how the discovery of contingence occurs, that which is the ultimate countenance of existence and the apex of his existential comprehension. However, in this discovery process, the character-narrator starts to reveal new sensations that cause him to feel nauseated. Through that, we can identify concepts of Sartrean existentialism amidst his revelations.
Palavras-chave: A Náusea
O Ser e o Nada
Jean Paul-Sartre
Existencialismo
Literatura existencialista
Idioma: por
País: Brasil
Instituição: Universidade Federal da Fronteira Sul
Sigla da Instituição: UFFS
Faculdade, Instituto ou Departamento: Campus Erechim
Tipo de Acesso: Acesso Aberto
URI: https://rd.uffs.edu.br/handle/prefix/5407
Data do documento: Abr-2022
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