Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://rd.uffs.edu.br/handle/prefix/5586
Tipo: Monografia
Título: A arte de fazer lembrar: anarquivando o Incêndio (1979) de Jorge Andrade
Autor(es): Mignoni, Cassiano
Primeiro Orientador: Machado, Ricardo
Primeiro membro da banca: Matiello, Emanuele Weber
Segundo membro da banca: Neckel, Inajá
Terceiro membro da banca: Marquetti, Délcio
Resumo: A arte ressoa o aviso para rememorar, abrindo os palcos da História para a montagem de outras peças, diferentes das apresentadas pelos detentores do poder que desejam silenciar a diversidade de atores da vida. A peça O Incêndio de 1979 do dramaturgo paulista Jorge Andrade assume o anarquivamento para fazer lembrar das intolerâncias que as narrativas oficiais querem resguardar em seus arquivos. Assim, resta a Jorge metamorfosear o narrador benjaminiano para decretar as forças anarquivadores e retirar do fundo da gaveta dos arquivos a história que muitos querem esquecer. Aluísio Jorge de Andrade Franco nasceu em 1922 na cidade de Barretos/SP e após formar-se na Escola de Artes Dramáticas, iniciou uma carreira prestigiada no teatro brasileiro e reconhecido internacionalmente, também escreveu para a televisão e cinema. A dramaturgia O Incêndio publicado em 1979 é um resgate da História dos vencidos, o texto reconta o linchamento de 1950 dos quatro acusados do incêndio da igreja de Chapecó/SC, crime cometido pelas elites locais e que tornou-se assunto censurado na História oficial. Jorge Andrade leva para o palco da História o que estava entre as ruínas e escombros, revira e subverte o poder para proclamar o anarquivamento das narrativas oficiais que trabalham para a opressão. A presente pesquisa histórica é uma busca de rememorar as injustiças pela arte e com a arte possibilitar novos futuros.
Abstract/Resumen: Art resounds the warning to remember, to open the stages of history for the assembly of other pieces, different from those presented by those in power who wish to silence the diversity of actors in life. Jorge Andrade’s theatrical play O Incêndio from 1979 assumes the anarchiving process to remind us of the intolerances that official narratives want to preserve in their archives. Thus, it remains for Jorge to metamorphose the Benjaminian narrator in order to enact the anarchivers forces and remove the history that many want to forget from the back of the archive drawer. Aluísio Jorge de Andrade Franco was born in 1922 in the city of Barretos/SP and after graduating from the Escola de Artes Dramáticas, he began a prestigious career in Brazilian theater and internationally recognized, he also wrote for television and cinema. The dramaturgy O Incendio, published in 1979, is a rescue of the History of the vanquished, the text recounts the 1950’s lynching of four people accused of burning the church in Chapecó/SC, a crime committed by local elites and which became a censored subject in official history. Jorge Andrade takes to the stage of History what was among the ruins and rubble, overturns and subverts power to proclaim the anarchy of official narratives that work for oppression. The present historical research is an attempt to remember the injustices caused by art and, with art, to enable new futures.
Palavras-chave: Jorge Andrade
Memória
Linchamento
Violência
Anarquivar
Teatro
Idioma: por
País: Brasil
Instituição: Universidade Federal da Fronteira Sul
Sigla da Instituição: UFFS
Faculdade, Instituto ou Departamento: Campus Chapecó
Tipo de Acesso: Acesso Aberto
URI: https://rd.uffs.edu.br/handle/prefix/5586
Data do documento: 15-Out-2021
Aparece nas coleções:História

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
MIGNONI.pdf3,94 MBAdobe PDFVisualizar/Abrir


Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.