Please use this identifier to cite or link to this item: https://rd.uffs.edu.br/handle/prefix/6074
Type: Artigo Cientifico
Title: Análise do uso de aloenxerto de pele e membrana amniótica em queimaduras: revisão sistemática
Author: Souza, Viviane Mance de
Weber, William Vinicius
First advisor: Guerra, Paulo Henrique de Araújo
metadata.dc.contributor.advisor-co1: Valentini, Jorge Diego
Resume: Introdução: As queimaduras estão entre os principais traumas no mundo e seu tratamento é de alta complexidade. Objetivos: Dessa forma, este estudo teve como objetivos identificar na literatura as eficácias das técnicas de cobertura por aloenxerto de pele e membrana amniótica em queimaduras de 2° e 3° graus. Metodologia: Em junho de 2020, foram realizadas buscas sistemáticas em três bases de dados eletrônicas (Lilacs, Scielo e Pubmed) e buscas manuais nas listas de referências dos artigos avaliados. Definiu-se como critérios de inclusão: estudos que tratem de pacientes com queimaduras de 2° e 3° grau; que utilizam aloenxerto de pele e/ou membrana amniótica como tratamento, analisando tempo de internação, tempo de cicatrização, taxa de infecção, mortalidade, custo de tratamento, número de troca de curativos, dor, disponibilidade do material ou rejeição. Quanto ao tipo de estudo, incluiu-se estudos observacionais (coortes, caso-controle) e experimentais (ensaios clínicos randomizados), publicados em língua portuguesa, inglesa ou espanhola. Desfechos como tempo de internação, de cicatrização e taxa de infecção foram avaliados. Resultados: De 497 iniciais, 17 estudos compuseram a síntese, sendo que nove destes analisaram o uso de aloenxerto de pele, sete o uso de membrana amniótica e um analisou ambas as técnicas de cobertura. O tempo médio de internação variou de 8,5 a 91,6 dias com aloenxerto de pele e de 10,9 a 25 dias com membrana amniótica. O tempo médio de cicatrização variou de 14 a 19 dias com aloenxerto de pele e de 5,4 a 17,5 dias com membrana amniótica. Já a taxa de infecção foi de 5,9 a 20% com aloenxerto de pele e de 0 a 4,3% com membrana amniótica. Conclusão: Conclui-se que em lesões com superfície corporal queimada e profundidade maiores, parece haver tendência pela utilização de aloenxerto de pele. Percebe-se potencial supressão de infecções com uso de membrana amniótica. Sugere-se novos estudos utilizando membrana amniótica em queimaduras extensas, comparando com o uso de aloenxerto de pele, e analisando a taxa de infecção.
Abstract: Introduction: Burns are among the main traumas in the world and their treatment is highly complex. Objectives: Thus, this study was aimed to identify the effectiveness of skin and amniotic membrane allograft coverage techniques in 2nd and 3rd degree burns. Methodology: In June 2020, systematic searches were performed in three electronic databases (Lilacs, Scielo and Pubmed) and manual searches in the reference lists of the articles assessed. The following inclusion criteria was defined: samples composed of patients with 2nd and 3rd degree burns; who use skin and/or amniotic membrane allograft as treatment, analyzing hospital stay, healing time, infection rate, mortality, treatment cost, number of dressing changes, pain, material availability or rejection. Regarding study design, observational (cohort, case-control) and experimental (randomized clinical trials) studies were included, reported in Portuguese, English or Spanish. Outcomes such as length of stay, healing and infection rate were assessed. Results: From 497 initial studies, 17 studies composed the descriptive synthesis. Nine of them analyzed the use of skin allograft, seven the use of amniotic membrane and one analyzed both covering techniques. The average length of stay ranged from 8.5 to 91.6 days with skin allograft and from 10.9 to 25 days with amniotic membrane. Mean healing time ranged from 14 to 19 days with skin allograft and from 5.4 to 17.5 days with amniotic membrane. The infection rate ranged from 5.9 to 20% with skin allograft and from 0 to 4.3% with amniotic membrane. Conclusion: It is concluded that in burned body surface and greater depth, there seems to be a tendency to use skin allograft. The potential for suppression of infections with the use of an amniotic membrane is perceived. Further studies using amniotic membrane in extensive burns, comparing with the use of skin allograft, and analyzing the infection rate are suggested.
Keywords: Queimaduras
Ferimentos e lesões
Pele
Aloenxerto
Language: por
Country: Brasil
Publisher: Universidade Federal da Fronteira Sul
Acronym of the institution: UFFS
College, Institute or Department: Campus Chapecó
Type of Access: Acesso Aberto
URI: https://rd.uffs.edu.br/handle/prefix/6074
Issue Date: 18-Oct-2021
Appears in Collections:Medicina

Files in This Item:
File Description SizeFormat 
SOUZA.pdf1,38 MBAdobe PDFView/Open


Items in DSpace are protected by copyright, with all rights reserved, unless otherwise indicated.