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Tipo: Monografia
Título: Pelo direito de dizer eu: epistemologias feministas e narrativas historiográficas
Autor(es): Postali, Marina de Quadros
Primeiro Orientador: Machado, Ricardo
Primeiro coorientador: Ribeiro, Vicente Neves da Silva
Primeiro membro da banca: Zirbel, Ilze
Segundo membro da banca: Machado, Daiane Vaiz
Resumo: A presente pesquisa pretende demonstrar que, apesar de todas as transformações ocorridas dentro da percepção teórica e metodológica da historiografia, a narrativa historiográfica permanece reproduzindo estruturas de escrita oriundas de tradições marcadamente androcêntricas. A partir das sólidas fundamentações epistemológicas construídas por um corpo canônico masculino, das quais compreendiam a produção do conhecimento científico com base na eliminação total da subjetividade do sujeito pesquisador, bem como sua parcialidade, a hipótese central do trabalho está nas contribuições de epistemologias feministas enquanto uma forma de pensar a escrita da história que não perpetue os padrões masculinistas que orientam a forma que damos a história. Reconhecendo a pluralidade de teorias epistemológicas feministas, opto especificamente pelas contribuições de Donna Haraway, no que se refere a ideia de conhecimento situado, e Sandra Harding, pensando a standpoint theory enquanto uma forma de democratização de conhecimento, tomando como ponto de vista de sujeitos situados à margem, enquanto um privilégio epistêmico. Para tanto, a partir de uma revisão teórico e bibliográfica, analisarei o processo histórico da narrativa dentro da historiografia, partindo das influências positivistas do século XIX até as contribuições de Hayden White, bem como trazer aspectos históricos que indiquem a invisibilidade feminina dentro da constituição historiográfica. Em seguida, trarei os aspectos teóricos que compõe a epistemologia feminista das duas autoras já mencionadas e a compreensão da política de identidades, pensando quais são os sujeitos situados em localização de opressão.
Abstract/Resumen: The present research intends to demonstrate that, despite all the transformations that have taken place within the theoretical and methodological perception of historiography, the historiographical narrative continues to reproduce writing structures originating from markedly androcentric traditions. From the solid epistemological foundations built by a male canonical body, which comprised the production of scientific knowledge based on the total elimination of the subjectivity of the researcher, as well as its partiality, the central hypothesis of the work is in the contributions of feminist epistemologies as a way of thinking about the writing of history that does not perpetuate the masculinist patterns that guide the way we give history. Recognizing the plurality of feminist epistemological theories, I opt specifically for the contributions of Donna Haraway, with regard to the idea of situated knowledge, and Sandra Harding, thinking of standpoint theory as a form of democratization of knowledge, taking the point of view of situated subjects as a point of view. on the sidelines, as an epistemic privilege. Therefore, from a theoretical and bibliographic review, I will analyze the historical process of the narrative within the historiography, starting from the positivist influences of the 19th century to the contributions of Hayden White, as well as bringing historical aspects that indicate the female invisibility within the historiographical constitution. . Then, I will bring the theoretical aspects that make up the feminist epistemology of the two aforementioned authors and the understanding of identity politics, thinking about the subjects located in a location of oppression.
Palavras-chave: Sandra Harding
Narrativa
Historiografia
Feminismo
Idioma: por
País: Brasil
Instituição: Universidade Federal da Fronteira Sul
Sigla da Instituição: UFFS
Faculdade, Instituto ou Departamento: Campus Chapecó
Tipo de Acesso: Acesso Aberto
URI: https://rd.uffs.edu.br/handle/prefix/6516
Data do documento: 15-Jul-2022
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