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Tipo: Artigo Cientifico
Título: Modos de convivência no berçário: um estudo sobre as interações adulto-criança em período de adaptação à creche
Autor(es): Angonese, Anderson
Primeiro Orientador: Cordeiro, Maria Helena Baptista Vilares
Resumo: Esta apresentação reporta parte de uma pesquisa mais ampla que tem como quadro de referência a Teoria Bioecológica do Desenvolvimento Humano, de Urie Bronfenbrenner e, como objetivo geral, avaliar as interações educador-criança durante as rotinas diárias em turmas de berçário, enquanto processos constituintes do desenvolvimento dos bebês. O interesse em realizar uma pesquisa abordando o papel da interação das educadoras no desenvolvimento dos bebês partiu da necessidade de entender como os modos de convivência no berçário instigam ou retraem o desenvolvimento dessas crianças, considerando sobretudo os acontecimentos e ações que têm maior estabilidade na rotina diária nos centros de educação infantil. Pressupondo que os modos de convivência são constituintes dos processos proximais, entendemos que a análise daqueles permite inferir a qualidade destes, em termos de sua contribuição, ou não, para o desenvolvimento das pessoas. O recorte aqui apresentado refere-se especificamente à observação de duas turmas de berçário de um mesmo CEIM de Chapecó, SC, durante o período de adaptação. Nas turmas estavam matriculadas 18 e 19 crianças, respectivamente, que eram atendidas, em cada turma, por uma professora regente, duas agentes educativas no período matutino e quatro no vespertino, uma professora de educação física e uma professora de recreação e musicalização. A instituição pesquisada foi indicada pela SME como uma referência de boas práticas. Após aprovação pelo CEP, a coleta de dados foi realizada por dois pesquisadores, que acompanharam as atividades de cada turma, durante uma semana, utilizando a técnica de observação naturalística, tendo como instrumento um diário de campo. Os resultados evidenciaram algumas das dificuldades já registradas em estudos anteriores (Cera, 2010; Melo, 2008; Rapoport & Piccinini, 2001; Vitória & Rossetti-Ferreira, 1993.). As interações nesse período de adaptação são caracterizadas por gestos e palavras afetuosas e diversas manifestações de carinho, mas também pela dificuldade, por parte dos adultos, de compreenderem os significados dos choros das crianças e de orientarem as suas ações por uma intencionalidade educativa voltada para o desenvolvimento integral da criança. Na maior parte do tempo, as ações dos adultos se focam em entreter as crianças para que elas parem de chorar. Os resultados serão devolvidos às instituições pesquisadas na forma de atividades de formação docente. Este estudo produziu conhecimentos sobre a dinâmica das relações entre adultos e bebês em turmas de berçário, em período de adaptação, o que pode contribuir para a formação dos profissionais de educação infantil.
Palavras-chave: Educação infantil
Idioma: por
País: Brasil
Instituição: Universidade Federal da Fronteira Sul
Sigla da Instituição: UFFS
Faculdade, Instituto ou Departamento: Campus Chapecó
Tipo de Acesso: Acesso Aberto
URI: https://rd.uffs.edu.br/handle/prefix/783
Data do documento: 2014
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