Tipo:	Monografia
Título:	Ecodoppler arterial no diagnóstico de estenose de carótida: concordância com o padrão-ouro
Autor(es):	Souza, Paulo Rafael de
Primeiro Orientador:	Silva, Alexandre Bueno da
Primeiro coorientador:	Silva, Shana Ginar da
Segundo coorientador:	Gutierres, Athany
Primeiro membro da banca:	Silva, Alexandre Bueno Da
Segundo membro da banca:	Stobbe, Júlio César
Terceiro membro da banca:	Tigre, Eduardo Lima
Resumo:	Introdução: O exame de ecografia arterial com Doppler (USV) é um dos métodos mais utilizados para verificação de avaliação de artéria carótida, enquanto a angiografia com subtração digital (DSA) é o exame de padrão ouro para classificação de artéria carótidea. O objetivo deste estudo é analisar a concordância entre a ecografia arterial com Doppler e a angiografia com subtração digital para estenose de artéria carótida por estratificação de grau de obstrução. Métodos: De dezembro de 2023 até abril de 2024 foram analisadas as variáveis de idade, sexo e grau de obstrução de estenose nos exames de pacientes que realizaram angiografia com subtração digital e ecografia arterial com Doppler para a artéria carótida entre os anos de 2018 e 2022, em um hospital de Passo Fundo, no Rio Grande do Sul. Os graus de obstrução foram classificados em 8 categorias: estenose até 50%, 50 - 59%, 60 - 69%, 70-79%, 80-89%, 90% até suboclusão, suboclusão e oclusão completa, com base nos critérios do North American Symptomatic Carotid Endarterctomy Trial (NASCET) para ecografia e comparados pelo método de concordância Kappa Cohen. Um valor de p < 0.05 foi considerado significativo. Resultados: No total foram incluídas 136 artérias de 101 pacientes. A idade média foi de 73.2±9.02. A distribuição dos pacientes pela classificação NASCET foi a seguinte: até 50% de obstrução (27.9%), 50 - 59% de obstrução (11.8%), 60 - 69% de obstrução (4.4%), 70 - 79% de obstrução (14.7%), 80 - 89% de obstrução (13.2%), 90% até suboclusão (7.4%), suboclusão (7.4%) e oclusão total (13.2%). A concordância total entre os dois exames foi de 37% (p < 0.001), para estenoses com grau de obstrução entre 50 - 69% foi encontrada uma concordância de 52% entre os dois exames (p < 0.003) e para estenoses acima de 70% (p < 0.001) a concordância foi de 22%. Conclusão: A concordância foi baixa para todas as classificações de obstrução. O Doppler não apresentou um bom desempenho em estratificação de grau de estenose. Esse estudo indica que a angiografia com subtração digital pode estar sendo usada excessivamente em casos que não necessitam de exame invasivo, em decorrência da baixa concordância do Doppler, gerando maior tempo de espera para os indivíduos que possuem recomendação da DSA, sobrecarga nos setores de hemodinâmica e gasto econômico para o hospital.
Palavras-chave:	Ultrassonografia doppler Ultrassonografia Artérias carótidas Arteriosclerose
Idioma:	por
País:	Brasil
Instituição:	Universidade Federal da Fronteira Sul
Sigla da Instituição:	UFFS
Faculdade, Instituto ou Departamento:	Campus Passo Fundo
Tipo de Acesso:	Acesso Aberto
URI:	https://rd.uffs.edu.br/handle/prefix/7988
Data do documento:	2024
Aparece nas coleções:	Medicina

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