Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://rd.uffs.edu.br/handle/prefix/8093
Tipo: Relatório de Pesquisa
Título: Relatório final de atividades de pós-doutorado
Autor(es): Léo, Marcela Martins Furlan de
Resumo: A Autolesão Não Suicida (ALNS) consiste em provocar lesões no próprio corpo, sem intenção de suicídio, problema de saúde pública mundial que vulnerabiliza a adolescência, intensificado pela pandemia por COVID-19. Objetivo: Compreender a produção social da Autolesão Não Suicida em adolescentes, os limites e potências em seu quotidiano tecnossocial. Método: Estudo qualitativo, interpretativo, fundamentado por pressupostos da Sociologia Compreensiva e Quotidiano, de Michel Maffesoli, aprovado por CEP protocolo 6.701.171/CAAE 77287924.2.0000.5564. Os participantes foram 8 adolescentes acompanhados por Centro de Atenção Psicossocial infantojuvenil, Brasil, que cometem ALNS de repetição. Coletou-se dados com questionário, entrevista não diretiva e produção imagética sobre a experiência pessoal da ALNS e seu próprio corpo. Os dados foram submetidos à Análise de Conteúdo de Bardin. Resultados: Os participantes tem entre 13 e 17 anos de idade, frequentam escola, 6 se identificaram Feminino, 1 Masculino, 1 homem transgênero, os dois últimos acolhidos provisoriamente em instituição social. Cinco se identificaram brancos, 2 pardos, 1 preto. Narraram um quotidiano de sofrimento psíquico, psicofármacos, violências, experiências de bullying/ estigmatização e omissão do Estado. A ALNS se desenvolve na conectividade familiar e comunitária, absorvida pelos adolescentes, em sua inaptidão para simbolizar o vivido e o imaginário e se revelou como estratégia para: 1) comunicar sentimentos e pensamentos impronunciáveis, interditados ou ignorados nas relações disfuncionais; 2) buscar ajuda e cuidado; 3) minimizar violências intrafamiliares; 4) suportar a dor de existir. No imaginário seus corpos são indesejáveis, inassimiláveis, ao mesmo tempo, sagrados, sensíveis, reduto dos símbolos identitários que marcam na pele. Conclusões: O estudo situou a ALNS como fenômeno social polissêmico, sustentado pela sociedade pós moderna transpandêmica, subsidiando a produção social do cuidado e investigação em enfermagem fundamentada pela Razão Sensível para promover saúde do adolescente e suas famílias, em todos os níveis de atenção, no contexto da complexidade.
Palavras-chave: Saúde do adolescente
Promoção da saúde
Comportamento autodestrutivo
Automutilação
Atividades cotidianas
Idioma: por
País: Brasil
Instituição: Universidade Federal de Santa Catarina
Sigla da Instituição: UFSC
Tipo de Acesso: Acesso Aberto
URI: https://rd.uffs.edu.br/handle/prefix/8093
Data do documento: 2024
Título da pesquisa : Produção social da autolesão não suicida em adolescentes: limites e potências do quotidiano tecnossocial
Aparece nas coleções:Enfermagem

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
LEO.pdf401,11 kBAdobe PDFVisualizar/Abrir


Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.