Use este identificador para citar ou linkar para este item:
https://rd.uffs.edu.br/handle/prefix/8415
Tipo: | Monografia |
Título: | Ações de acolhimento linguístico e cultural aos imigrantes venezuelanos nos serviços de saúde no município de Chapecó |
Autor(es): | Ricaldi, Daniela Oliveira |
Primeiro Orientador: | Flain, Angela Luzia Garay |
Resumo: | A chegada de grande número de imigrantes venezuelanos à cidade de Chapecó, em busca de trabalho e melhores condições de vida, demandou atenção e acolhimento em várias situações da vida cotidiana, inclusive no atendimento de saúde, que é um dos aspectos que pode gerar dificuldades na integração dessas pessoas à nossa comunidade, outros, não menos importantes, são a barreira linguística e os aspectos culturais. Nessa perspectiva, eu como servidora pública municipal trabalhando a 12 anos em unidade de saúde percebi essa demanda aumentar e, junto as dificuldades diárias na comunicação entre os venezuelanos e a equipe de profissionais da saúde. Assim, com base no referencial teórico, buscamos mapear as ações necessárias para a mediação cultural e linguística no atendimento de imigrantes venezuelanos em cinco Unidades Básicas de Saúde (UBS), em Chapecó. Para efetivar a pesquisa, o projeto passou pelo Comitê de Ética da Universidade Federal da Fronteira Sul e da Secretaria de Saúde de Chapecó. Foram realizadas entrevistas com os venezuelanos que utilizam o sistema de saúde do município e os profissionais que nele atuam, e, assim, detectar quais são as maiores dificuldades de comunicação ou entendimento que possam comprometer a qualidade do trabalho realizado nas UBS, para esse público específico. Também trataremos no decorrer deste trabalho pontos importantes que podem influenciar diretamente nos atendimentos, que são o acolhimento aos imigrantes, a barreira linguística e cultural, tanto para os profissionais como para os imigrantes. Ao finalizar a pesquisa concluímos que para os dois grupos entrevistados, os venezuelanos e os profissionais da saúde, a língua é a principal barreira para uma boa comunicação, pois, os profissionais entrevistados não possuem conhecimento ou curso específico de língua espanhola, o pouco conhecimento que têm é bem superficial. quanto aos venezuelanos, revelaram não ter nenhum conhecimento da língua portuguesa, aprendem na convivência com os brasileiros. O aspecto cultural, para os dois grupos, não representa dificuldade na interação entre eles |
Abstract/Resumen: | La llegada de un gran número de inmigrantes venezolanos a la ciudad de Chapecó, en busca de trabajo y mejores condiciones de vida, exigió atención y acogida en diversas situaciones de la vida cotidiana, incluso en los aspectos de atención a la salud, que es uno de los aspectos que más pueden generar dificultades para integrar a estas personas a nuestra comunidad, otras, no menos importantes, son la barrera lingüística y aspectos culturales. Desde esta perspectiva, como servidora pública municipal trabajando desde hace 12 años en una Unidad de Salud, percibí que esta demanda aumentaba y, junto con las dificultades cotidianas en la comunicación entre los venezolanos y el equipo de profesionales de la salud. Así, a partir del marco teórico, buscamos mapear las acciones necesarias para la mediación cultural y lingüística en la atención a inmigrantes venezolanos en cinco Unidades Básicas de Salud (UBS), en Chapecó. Para realizar la investigación, el proyecto pasó por el Comité de Ética de la Universidad Federal da Fronteira Sul y del Departamento de Salud de Chapecó. Fueron realizadas entrevistas con los venezolanos que utilizan el sistema de salud del municipio y los profesionales que allí laboran, y, así, detectar cuáles son las mayores dificultades de comunicación o entendimiento que podrían comprometer la calidad del trabajo realizado en la UBS, para este público específico, en el transcurso de este trabajo también abordaremos puntos importantes que pueden influir directamente en los servicios prestados, como la acogida a los inmigrantes y las barreras lingüísticas y culturales, tanto para los profesionales cuanto para los inmigrantes. Al final de la investigación concluimos que para los dos grupos entrevistados, venezolanos y profesionales de la salud, el idioma es la principal barrera para una buena comunicación, ya que los profesionales entrevistados no cuentan con conocimientos específicos ni curso de lengua española, el poco conocimiento que tienen es muy superficial. En cuanto a los venezolanos, revelaron que no tenían conocimiento de la lengua portuguesa, la aprenden a través de la convivencia con brasileños. El aspecto cultural, para ambos grupos, no representa dificultad en la interacción entre ellos. |
Palavras-chave: | Imigrantes Serviços de saúde Sociolinguística Chapecó (SC) |
Idioma: | por |
País: | Brasil |
Instituição: | Universidade Federal da Fronteira Sul |
Sigla da Instituição: | UFFS |
Faculdade, Instituto ou Departamento: | Campus Chapecó |
Tipo de Acesso: | Acesso Aberto |
URI: | https://rd.uffs.edu.br/handle/prefix/8415 |
Data do documento: | 2024 |
Aparece nas coleções: | Letras |
Arquivos associados a este item:
Arquivo | Descrição | Tamanho | Formato | |
---|---|---|---|---|
RICALDI.pdf | 309,21 kB | Adobe PDF | Visualizar/Abrir |
Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.