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https://rd.uffs.edu.br/handle/prefix/8422
Tipo: | Monografia |
Título: | O uso de orações passivas sintéticas na escrita acadêmica: uma análise de artigos de conclusão de curso |
Autor(es): | Silva, Marina Aurea da |
Primeiro Orientador: | Gravina, Aline Peixoto |
Resumo: | Este artigo teve como objetivo a análise documental de artigos científicos para a verificação da questão de concordância verbo-sujeito em orações passivas sintéticas do português brasileiro. A partir das exigências de ensino sobre as construções de voz passiva para a educação básica, apresentadas na Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e a relação de uso entre a voz ativa e passiva apresentada por Furtado da Cunha (2000), pretendeu-se discutir, tendo como base estudos prévios de Duarte (2009), Santos Silva (2021), Nascimento e Xavier (2021) e Sedrins (2021), a tendência de o "se" perder a função de pronome apassivador, sendo utilizado predominantemente como indeterminador do sujeito, mesmo em contextos formais. Portanto, este estudo investigou a hipótese de que o uso da passiva sintética é predominantemente uma construção aprendida na escrita formal, não sendo natural na língua falada. Para explorar essa questão, a metodologia deste estudo incluiu a classificação e contextualização das ocorrências de <se= como partícula apassivadora e como índice de indeterminação do sujeito em 20 textos acadêmicos de informantes escolarizados. Os resultados obtidos a partir dessa metodologia contabilizaram 24 ocorrências da passiva sintética com exigência de concordância no plural, dentre elas, 10 não respeitavam essa normativa gramatical. Os exemplos de inadequação na concordância verbo-sujeito sugerem evidências do apagamento da função apassivadora do <se=, favorecendo sua classificação como pronome indeterminador do sujeito, tanto com verbos intransitivos e transitivos indiretos quanto com transitivos diretos, dessa maneira corroborando com nossa hipótese inicial. |
Abstract/Resumen: | This article aimed to documentarily analyze scientific articles to verify the issue of subject-verb agreement in synthetic passive constructions in Brazilian Portuguese. Based on the teaching requirements for passive voice constructions for basic education, as presented in the Common National Curriculum Base (BNCC), and the relationship of usage between active and passive voice presented by Furtado da Cunha (2000), it sought to discuss, drawing on previous studies by Duarte (2009), Santos Silva (2021), Nascimento and Xavier (2021), and Sedrins (2021), the tendency of "se" to lose its function as a passive pronoun, being predominantly used as a subject indeterminer, even in formal contexts. Therefore, this study investigated the hypothesis that the use of the synthetic passive is predominantly a construction learned in formal writing and is not natural in spoken language. To explore this issue, the methodology of this study included classifying and contextualizing occurrences of "se" as a passive particle and as a subject indetermination index in 20 academic texts by educated informants. The results obtained from this methodology recorded 24 occurrences of the synthetic passive requiring plural agreement, of which 10 did not comply with this grammatical rule. The examples of inadequacies in subject-verb agreement suggest evidence of the erasure of the passive function of "se," favoring its classification as a subject indeterminer, both with intransitive and indirectly transitive verbs as well as with directly transitive verbs, thus corroborating our initial hypothesis. |
Palavras-chave: | Oração (gramática) Concordância verbal Pronome Sujeito Vozes do verbo Comunicação acadêmica |
Idioma: | por |
País: | Brasil |
Instituição: | Universidade Federal da Fronteira Sul |
Sigla da Instituição: | UFFS |
Faculdade, Instituto ou Departamento: | Campus Chapecó |
Tipo de Acesso: | Acesso Aberto |
URI: | https://rd.uffs.edu.br/handle/prefix/8422 |
Data do documento: | 2024 |
Aparece nas coleções: | Letras |
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