Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://rd.uffs.edu.br/handle/prefix/1279
Tipo: Artigo Cientifico
Título: Reflexões acerca de uma política de manutenção linguística do "talian" em Chapecó, SC
Autor(es): Bernardi, Angelica
Primeiro Orientador: Horst, Cristiane
Resumo: Compreendemos o Brasil como um país plurilíngue em que, o contato linguístico faz parte da história. Desde a chegada dos europeus, culturas e línguas diversas entraram em contato. Nosso enfoque, porém está no contato das línguas de imigração italiana que chegaram com os imigrantes ao sul do país a partir do final do século XIX. Nos dedicaremos especialmente, a variedade talian, variedade que constituiu as comunidades que se formaram no Rio Grande do Sul, em Santa Catarina e no Paraná. Devido a sua importância, o uso dessa variedade permanece presente em muitas comunidades como aponta uma pesquisa recente de Bortolotto (2015), demonstrando, inclusive que em nossa comunidade de pesquisa, Chapecó – SC, o talian ainda é falado como língua da família, no contexto doméstico, mas que a tendência é a substituição pelo português. A partir dessa constatação, surgiu nosso questionamento, se algo poderia ou deveria ser feito em favor do talian. Diante disso, elaboramos nosso trabalho em que, pretendemos promover uma reflexão acerca de uma política de manutenção linguística da variedade talian no município de Chapecó – SC. Iniciaremos essa pesquisa descrevendo e analisando dados extralinguísticos coletados pelo projeto Atlas das Línguas em Contato na Fronteira: Oeste Catarinense (ALCF-OE). O corpus do nosso trabalho é composto por 13 questões, em que identificamos o que pensam e qual o sentimento dos falantes em relação à língua da família. Em seguida, a partir da análise desses dados, percebemos a relevância da manutenção linguística do talian e, ao final, propomos estratégias de política linguística in vivo, de acordo com Calvet (2007), em prol da manutenção linguística
Abstract/Resumen: Comprendemos Brasil como un país plurilingüe dónde el contacto lingüístico hace parte de la historia. Desde la llegada de los europeos, culturas y lenguas diversas entraron en contacto. Nuestro enfoque, sin embargo, está en el contacto de las lenguas de inmigración italiana que llegaron con los inmigrantes al sur del país a partir del final del siglo XIX. Nos dedicaremos principalmente, en la variedad talian, variedad que constituyó las comunidades que se formaron en Rio Grande do Sul, Santa Catarina y Paraná. Debido su importancia, el uso de esa variedad permanece presente en muchas comunidades como apunta una investigación reciente de Bortolotto (2015), demostrando que en nuestra comunidad de investigación, Chapecó – SC, todavía se habla el talian, como lengua de la familia, en el contexto doméstico, sin embargo la tendencia es la sustitución por el portugués. A partir de esa constatación, surgió nuestro cuestionamiento si algo podría o debería ser hecho en favor del talian. Iniciaremos esa investigación describiendo y analizando datos extralingüísticos colectados por el proyecto Atlas das Línguas em Contato na Fronteira: Oeste Catarinense (ALCF-OE), en que identificamos lo que piensan y cual el sentimiento de los hablantes con relación a la lengua de la familia. Después, a partir del análisis de eses datos, percibimos la relevancia de la manutención del talian y, al final, propusimos estrategias de concientización lingüística in vivo, de acuerdo con Calvet (2007), en pro de una política lingüística de manutención.
Palavras-chave: Linguística
Língua Portuguesa
Língua Italiana
Língua materna
Idioma: por
País: Brasil
Instituição: Universidade Federal da Fronteira Sul
Sigla da Instituição: UFFS
Faculdade, Instituto ou Departamento: Campus Chapecó
Tipo de Acesso: Acesso Aberto
URI: https://rd.uffs.edu.br/handle/prefix/1279
Data do documento: 2015
Aparece nas coleções:Letras

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
BERNARDI.pdf1,25 MBAdobe PDFVisualizar/Abrir


Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.