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https://rd.uffs.edu.br/handle/prefix/2942| Type: | Monografia |
| Título : | A luta pela terra sob a perspectiva da juventude: os jovens filhos de famílias camponesas participantes de movimentos pela reforma agrária |
| Author: | Ank, Jaqueline |
| First advisor: | Dias, Gracialino da Silva |
| Resume: | Este trabalho sintetiza os estudos da Licenciatura Interdisciplinar em Educação do Campo situando o tema da juventude camponesa. Trata dos determinantes da questão agrária brasileira e o modo como a educação se localiza no seu interior, do ponto de vista daqueles que lutam por conquistar a terra para nela viver e trabalhar. Tem por objetivos verificar como a juventude camponesa compreende a luta pelo acesso à terra e a importância que a educação pode representar para a afirmação da identidade camponesa e da sua luta enquanto luta de classes. A justificativa do trabalho liga-se à necessidade da análise do tipo de capitalismo que temos no Brasil, isto é: um capitalismo atrasado, dominado pelo imperialismo implicando no esvaziamento demográfico do campo brasileiro e na evasão da juventude rural, implicando em graves conseqüências para a produção de alimentos e sobre as condições de vida das famílias campesinas expulsas para as periferias das grandes cidades. A investigação conjuga o estudo da literatura da área com a modalidade de pesquisa de campo, mediante pesquisa empírica, a partir de estudo de caso com jovens membros de famílias camponesas mobilizadas na luta pela terra e pela reforma agrária, jovens estes que moraram no acampamento Porto Pinheiro, no município de Porto Barreiro, PR. Adota o referencial do materialismo histórico e dialético, concebendo a educação, a cultura e as formas de representações ideológicas como resultante das contradições das bases materiais da sociedade, do modo capitalista de produção. Espera contribuir com a compreensão teórica sobre a formação de professores comprometidos com a transformação da barbárie capitalista em uma sociedade de pessoas emancipadas, principalmente da educação camponesa. Foram entrevistados oito jovens, escolhidos a partir dos seguintes critérios: 1) ter participado da ocupação; 2) terem participado do momento de divisão dos lotes; 3) terem saído sozinhos do acampamento, não com suas famílias. Também foram entrevistadas 2 lideranças que ainda permanecem no Acampamento, afim de melhorar a construção da história do local. Conclui-se que dentre os maiores motivos que tiram os jovens do campo estão a falta de acesso a educação, trabalho e políticas públicas especificas. Percebe-se a partir das entrevistas a falta de compreensão sobre a questão agrária brasileira por parte dos jovens, que não ultrapassa a esfera do senso comum, não demonstrando ter conhecimento sobre a natureza histórica do latifúndio como fator de atraso da nossa sociedade e de dominação do nosso país pelo imperialismo. |
| Palabras clave : | Educação agrícola Movimentos sociais rurais Jovens |
| Language: | por |
| Country: | Brasil |
| Editorial : | Universidade Federal da Fronteira Sul |
| Acronym of the institution: | UFFS |
| College, Institute or Department: | Campus Laranjeiras do Sul |
| Type of Access: | Acesso Aberto |
| URI : | https://rd.uffs.edu.br/handle/prefix/2942 |
| Fecha de publicación : | 2018 |
| Aparece en las colecciones: | Educação do Campo - Ciências Sociais e Humanas |
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