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Tipo: Monografia
Título: A luta pela terra sob a perspectiva da juventude: os jovens filhos de famílias camponesas participantes de movimentos pela reforma agrária
Autor(es): Ank, Jaqueline
Primeiro Orientador: Dias, Gracialino da Silva
Resumo: Este trabalho sintetiza os estudos da Licenciatura Interdisciplinar em Educação do Campo situando o tema da juventude camponesa. Trata dos determinantes da questão agrária brasileira e o modo como a educação se localiza no seu interior, do ponto de vista daqueles que lutam por conquistar a terra para nela viver e trabalhar. Tem por objetivos verificar como a juventude camponesa compreende a luta pelo acesso à terra e a importância que a educação pode representar para a afirmação da identidade camponesa e da sua luta enquanto luta de classes. A justificativa do trabalho liga-se à necessidade da análise do tipo de capitalismo que temos no Brasil, isto é: um capitalismo atrasado, dominado pelo imperialismo implicando no esvaziamento demográfico do campo brasileiro e na evasão da juventude rural, implicando em graves conseqüências para a produção de alimentos e sobre as condições de vida das famílias campesinas expulsas para as periferias das grandes cidades. A investigação conjuga o estudo da literatura da área com a modalidade de pesquisa de campo, mediante pesquisa empírica, a partir de estudo de caso com jovens membros de famílias camponesas mobilizadas na luta pela terra e pela reforma agrária, jovens estes que moraram no acampamento Porto Pinheiro, no município de Porto Barreiro, PR. Adota o referencial do materialismo histórico e dialético, concebendo a educação, a cultura e as formas de representações ideológicas como resultante das contradições das bases materiais da sociedade, do modo capitalista de produção. Espera contribuir com a compreensão teórica sobre a formação de professores comprometidos com a transformação da barbárie capitalista em uma sociedade de pessoas emancipadas, principalmente da educação camponesa. Foram entrevistados oito jovens, escolhidos a partir dos seguintes critérios: 1) ter participado da ocupação; 2) terem participado do momento de divisão dos lotes; 3) terem saído sozinhos do acampamento, não com suas famílias. Também foram entrevistadas 2 lideranças que ainda permanecem no Acampamento, afim de melhorar a construção da história do local. Conclui-se que dentre os maiores motivos que tiram os jovens do campo estão a falta de acesso a educação, trabalho e políticas públicas especificas. Percebe-se a partir das entrevistas a falta de compreensão sobre a questão agrária brasileira por parte dos jovens, que não ultrapassa a esfera do senso comum, não demonstrando ter conhecimento sobre a natureza histórica do latifúndio como fator de atraso da nossa sociedade e de dominação do nosso país pelo imperialismo.
Palavras-chave: Educação agrícola
Movimentos sociais rurais
Jovens
Idioma: por
País: Brasil
Instituição: Universidade Federal da Fronteira Sul
Sigla da Instituição: UFFS
Faculdade, Instituto ou Departamento: Campus Laranjeiras do Sul
Tipo de Acesso: Acesso Aberto
URI: https://rd.uffs.edu.br/handle/prefix/2942
Data do documento: 2018
Aparece nas coleções:Interdisciplinar em Educação do Campo

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