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Tipo: Dissertação
Título: Leitura como fractal
Autor(es): Aires, Luciano Luiz
Primeiro Orientador: Prigol, Valdir
Resumo: Este trabalho propõe entender o funcionamento da metáfora fractal enunciada por Susana Scramim no ensaio de crítica literária “Os fractais do modernismo”, publicado no livro Literatura do presente: história e anacronismo dos textos (2007). A metáfora aparece como forma de apresentar a obra poética de Carlito Azevedo. Ao longo do ensaio, ganha força e nos permite dialogar com Michel Pêcheux (2009), quando afirma que a metáfora é a apresentação de objetos (obras) para sujeitos (leitores) e se constitui através de um processo sócio-histórico. Este modo de ler textos literários aponta para uma teoria e revela uma história da leitura, uma rede de memória (que possibilita enunciar a metáfora fractal) e uma discursividade da metáfora, posicionando a autora em relação às outras teorias de leitura. A fim de perceber como esta teoria se diferencia de outros modos de compreender a leitura, retomamos alguns teóricos, tais como: Wolfgang Iser (O ato da leitura: uma teoria do efeito estético, 1996); Umberto Eco (Obra aberta, 2015); Roland Barthes ("Escrever a leitura", "A morte do autor", 2012); Ricardo Piglia (O último leitor, 2006); e Daniel Link (“Como se lê", 2002). Interpelados pela metáfora fractal, cujo surgimento indica uma memória e uma discursividade, esta articulação teórica nos permite afirmar que a leitura de literatura surge como fractal. À medida que se lê, ocorre a ampliação e o desdobramento do texto literário.
Abstract/Resumen: This work proposes to understand the operation of the fractal metaphor enunciated by Susana Scramim in the essay of literary criticism “Os fractais do modernismo”, published in the book Literatura do presente: história e anacronismo dos textos (2007). The metaphor appears as a way of presenting the poetic work of Carlito Azevedo. Throughout the essay, it gains strength and allows us to relate it with Michel Pêcheux (2009), when he states that the metaphor is the presentation of objects (works) to subjects (readers). This way of reading literary texts points to a theory and reveals a history of reading, a network of memory (which makes it possible to enunciate the fractal metaphor) and a metaphor discursiveness, positioning the author in relation to other reading theories. In order to understand to what extent this theory differs from other ways of understanding reading, we take up some theorists, such as: Wolfgang Iser (O ato da leitura: uma teoria do efeito estético, 1996); Umberto Eco (Obra aberta, 2015); Roland Barthes ("Escrever a leitura", "A morte do autor", 2012); Ricardo Piglia (O último leitor, 2006); and Daniel Link ("Como se lê", 2002). Questioned by the fractal metaphor, whose emergence indicates a memory and a discursivity, this theoretical articulation allows us to affirm that the reading of literature appears as a fractal. As one reads, the enlargement and unfolding of the literary text occurs.
Palavras-chave: Figuras de linguagem
Metáfora
Discurso
Literatura
Idioma: por
País: Brasil
Instituição: Universidade Federal da Fronteira Sul
Sigla da Instituição: UFFS
Faculdade, Instituto ou Departamento: Campus Chapecó
Nome do Programa de Pós Graduação : Programa de Pós-Graduação em Estudos Linguísticos
Tipo de Acesso: Acesso Aberto
URI: https://rd.uffs.edu.br/handle/prefix/3247
Data do documento: 2019
Nível: Mestrado
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